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A Diversidade cultural num planeta que se globaliza

Por:   •  3/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.076 Palavras (5 Páginas)  •  460 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE

Nome: Victória Elisa Vieira Silva

Turma: PSC1BN-ESA

Disciplina: Antropologia

Professora: Regina Amorim

RESUMO DO RELATÓRIO MUNDIAL DA UNESCO: Investir na diversidade cultural e no diálogo intercultural

CAPÍTULO I - DIVERSIDADE CULTURAL

  • A diversidade cultural num planeta que se globaliza

A diversidade cultural pode ser entendida como um processo de circulação rápida de quase tudo; mercadorias, informações, ideias, crenças, etc. De um lado, considera-se que a globalização fragiliza o vínculo entre a cultura e lugar, gerando a perda do rigor e da identidade. Por outro lado, considera-se que a identidade cultural é um processo mais fluido, sujeito às mudanças, devendo então, não ser considerada uma herança do passado, mas sim um projeto de futuro.

  • Iniciativas regionais e internacionais em matéria de diversidade cultural

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO vêm estabelecendo instrumentos normativos a fim de salvaguardar manifestações culturais. Podemos citar como exemplo dessa intervenção as convenções promovidas pela UNESCO, que contribuíram para a ampliação do conceito de patrimônio cultural; passando de apenas expressões materiais das diferentes culturas no mundo, para abranger também as intangíveis, imateriais. Dessa forma, vemos uma evolução que garante o reconhecimento de valores da sociedade que podem se perder com o tempo.

CAPÍTULO II – DIÁLOGO INTERCULTURAL

  • As interações culturais

Conceber a cultura como algo fixo, cria uma barreira para a compreensão da permeabilidade das fronteiras culturais e da suscetibilidade de alterações que a cultura possui. Atualmente, a globalização contribui para que se produzam encontros, importações e intercâmbios culturais de forma mais sistemática, facilitando assim, o diálogo intercultural.

  • Estereótipos culturais e intolerância

Os estereótipos culturais podem gerar a intolerância. As tensões interculturais estão relacionadas com conflitos de valores, mais especificamente religiosos. É importante que essa tensão se converta numa força geradora de união, onde todos respeitem a diversidade dos componentes culturais existentes.

  • Os desafios do diálogo num mundo multiculturais

Sabendo que o diálogo intercultural é de grande importância, foram levantadas iniciativas que vão desde projetos escolares até programas de intercâmbio com atividades participativas no âmbito da cultura, arte e desporto. Ressaltemos como os carnavais e festivais culturais podem ajudar a superar barreiras e promover momentos de comunhão e diversão urbana. Mesmo o diálogo intercultural não possa sanar os conflitos políticos, econômicos e sociais, é possível criar lugares de memória que permitam contemplar os testemunhos da nossa humanidade em comum.

  • Fortalecimento da autonomia

Para a promoção do diálogo intercultural, se faz necessário o fortalecimento da autonomia dos participantes, por meio de projetos que permitam a interação sem prejuízo da identidade pessoal ou coletiva. Isso faz com que se percebam as raízes dos pensamentos etnocêntricos, podendo assim intervir, tentando promover o reconhecimento da igual dignidade entre os participantes.

CAPÍTULO IV – EDUCAÇÃO

  • A educação não é apenas uma transmissão de conhecimentos, é também de valores entre gerações. Políticas educacionais devem tornar propícias um desenvolvimento igualitário, que englobe a diversidade dos educandos.
  • A relevância dos métodos e conteúdos da educação

  Tendo em vista a importância de um processo de aprendizagem que atenda à situação dos discentes, faz-se necessária a elaboração de planos e programas de estudo multiculturais e plurilinguísticos, inspirados nas várias histórias e culturas presentes no mundo. Os programas de educação bilíngue na maioria das vezes dão certo e podem ser realmente úteis na melhoria da qualidade do ensino e para a ampliação de oportunidades educacionais de grupos marginalizados ou insuficientemente atendidos. Mas para alcançar uma educação que de fato leve em conta a cultura, também é preciso que os docentes possuam os conhecimentos necessários e respeitem as diferenças culturais. Dessa forma, a união das mudanças citadas acima, podem contribuir para uma educação que respeite a diversidade cultural.

  • As sociedades de aprendizagem e o direito à educação

É percebido uma tendência de se manter formas de conhecimentos redutoras entre as formas de conhecimento tradicionais e as de outra modalidade. Deixar de considerar formas de aprendizagem não predominantes - como por exemplo os conhecimentos indígenas sobre gestão de recursos, e ainda as restrições no mercado de trabalho - agravam o risco de marginalizar ainda mais os que deveriam ser fortalecidos pela educação, que só tem a ganhar com a inclusão de perspectivas plurais de aprendizagem, que sejam mais participativas e adaptativas.

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