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A Lista de Exercicios

Por:   •  18/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  766 Palavras (4 Páginas)  •  144 Visualizações

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Economia e mercado

No último relatório postado, a economia brasileira alcançou sinais concretos para o retorno do crescimento ao final de 2019. No decorrer ano, tivemos vários choques, como por exemplo o evento em Brumadinho, a crise na Argentina e a desaceleração global que impediram um processo mais firme de recuperação.

Os fatores pontuais impulsionaram para o desenvolvimento no 2º semestre, com ênfase para a liberação dos saques dos benefícios do FGTS/PIS, com isso voltaram a ser estimulada as vendas, que associada a melhoria das condições financeiras da população, com isso foi melhorando o aumento de crédito, incrementaram os gastos de consumo das famílias. Os investimentos tiveram mais força nesse período.

Os investimentos foram beneficiados pelo aumento da confiança dos empresários, que se seguiu a aprovação da reforma da Previdência e ao anúncio de uma agenda de medidas (reforma tributária, pacto federativo, reforma administrativa) que tem como foco no endereçamento correto do quadro fiscal brasileiro. O desempenho econômico não foi igual ao longo do ano. A economia que começou 2019 de forma lenta, voltando 0,01% na margem no 1º trimestre, tem previsão de acabar o ano com crescimento anualizado de 3,1%, segundo nossas projeções. Na média do ano, o PIB deve mostrar crescimento de 1,2%.

Para 2020 era esperado para o consumo, estaria a favor o aumento de emprego, com fortificação elevada no mercado de trabalho formal, o que acabaria ficando mais favorável a ampliação da massa real de salários da economia. O aumento expansivo do crédito seria outro aliado para atrair o consumo. O custo dos empréstimos iria diminuir, sendo atrelado com as baixas taxas de inflação, Selic em patamar mais baixo e pelas regulamentações do Banco Central, com intuito abaixar gastos e incentivar a competitividade bancária. Os investimentos se aproveitam da expansão da construção civil associada pela demanda de pessoa física, motivada pela redução dos custos de financiamento por conta da redução dos juros. Mas, será ao contrario em infraestrutura com as privatizações e concessões que provavelmente irão impulsionar a elevação dos investimentos. A área produtiva privada ainda precisar lidar com ociosidade elevada fazendo com que se limite os gastos empresariais.

A melhora prevista em 2020 também não irá contar com contribuição positiva do setor externo. A expansão das exportações está limitada devido desaquecimento de nossos principais mercados, e também da baixa nos preços internacionais das commodities. Já as importações, deverão mostrar uma melhor performance junto com o crescimento maior da demanda doméstica.

A projeção do PIB no Brasil em 2020 foi de 2,70% liderado pelo setor privado (consumo e investimentos), com uma forma de crescimento mais saudável e sustentável ao longo prazo, comparado com períodos anteriores puxados pelo crédito oficial e investimentos públicos.

O ano de 2019 também deixou heranças satisfatórias que provavelmente irão contribuir para um ambiente que melhora a retomar o crescimento. A inflação em 2020 (3,8%) era prevista ser menor que a de 2019 (4,2%), porque havia foi afetada por diversos choques de preços (carnes, combustíveis, loterias) ao fim de 2019, no qual os efeitos deveriam ser estimulados ao longo de 2020. O ambiente inflacionário favorável que fico durante o ano, conseguiu manter as expectativas inflacionárias bem solidas mesmo para horizontes mais longos como 2023, quando a meta poderá ser reduzida para 3,50%.

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