A Origem da moeda

As operações comerciais são aquelas que ocorrem com a compra e a revenda de mercadorias, constituindo a principal atividade das empresas comerciais.

Antigamente, as trocas de mercadorias eram feitas através de escambo, mas com o passar do tempo esse tipo de permuta foi-se dificultando à medida que havia mais diversificação dos produtos.

Nesse contexto, começou a surgir os primeiros tipos de moedas. Para estabelecer um padrão monetário os comerciantes utilizavam uma mercadoria de grande procura. Por exemplo, na Grécia Antiga utilizavam o boi, os romanos e etíopes usavam o sal, no Brasil, entre outros, circularam o cauri, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano.

O metal só passou a ser usado depois, quando começou a ganhar espaço na cultura desses povos. O fácil acesso, o apelo estético e as facilidades de mensuração e transporte fizeram dele um novo tipo de moeda. De início, era usado sobre a forma de anéis e braceletes ou “in natura”, só depois sendo padronizado para fins comercias.

Hoje em dia, no entanto, as moedas de metais são mais utilizadas para o pagamento de quantidades de baixo valor, visto que perdeu espaço para o papel-moeda, apesar de continuar a ser usada devido a sua durabilidade.

O conceito de juros é bem antigo, amplamente usado ao longo da História, ele passou a existir quando o Homem percebeu existir uma relação entre dinheiro e o tempo. Processos de acumulação de capital e a desvalorização da moeda levariam normalmente a idéia de juros, pois se realizavam basicamente devido ao valor temporal do dinheiro. Eram pagos juros pelo uso de sementes e de outras conveniências emprestadas.