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A Teoria UX Design

Por:   •  1/2/2023  •  Resenha  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  99 Visualizações

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O duplo diamante muito bem usado na abordagem do Design Thinking, é uma das formas mais conhecidas de “desenhar” os processos no UX Design, e passa por quatro momentos, importante ressaltar que, a empatia é essencial no processo de Design para responder essas perguntas, pois ela permite que você deixe de lado suas próprias suposições sobre o mundo e obtenha uma visão real das demandas do outro:

1) Pesquisar para entender: Nesse momento é essencial estar de mente e coração aberto para captar as informações que já estão na mesa (muitas vezes pesquisas secundárias ou materiais já levantados sobre o tema) e principalmente as expectativas de todos stakeholders (Qual é a necessidade humana por trás disso?) interessados no projeto, podem ser aplicadas aqui inúmeras técnicas de pesquisa que vão desde entrevistas qualitativas/quantitativas (individuais ou em grupo), questionários, observação de como é feito no momento, testes de usabilidade entre outras tantas possíveis para extrair informações relevantes.

2) Compilar para definir o foco: Com os inputs e direcionadores adequados em mãos, entramos na segunda grande parte do processo, ligada à definição e construção do que será o produto que irá entregar a experiência, para facilitar, é recomendado a criação de personas que podem ajudar a manter seus esforços centrados no ser humano antes de prosseguir para ideação.

3) Idear para gerar muitas possibilidades: A partir do momento em que você SABE qual é o problema, qual a necessidade, as limitações e todos os “poréns” envolvidos no contexto do usuário e do negócio, você chega em um ponto super criativo do processo onde o foco é DIVERGIR e “não parar na primeira ideia”, nesse momento há um total incentivo ao pensamento fora da caixa, ao não óbvio (às vezes até inviável), buscando a formação de conexões, geralmente é trabalhado essa etapa em formato de workshops ou design sprints.

4) Prototipar e testar para validar: Com um arsenal de ideias em mãos, a etapa seguinte é um momento de CONVERGIR, aqui elimina-se possibilidades inviáveis ou fora dos critérios de aceitação e prioriza-se as demais para chegar a diretrizes do que o produto deverá ser ou fazer. Com os protótipos em mãos temos a oportunidade de realizar outra etapa muito importante do processo ágil: a validação com usuários, esse processo rápido de testes permite validar tanto se as funcionalidades propostas fazem sentido para quem vai usar o produto quanto para corrigir problemas de usabilidade que possam existir no “desenho estrutural” das telas, durante um teste geralmente são feitas perguntas de abertura seguidas das tarefas + feedbacks dos usuários, fechando com mais algumas dúvidas no fechamento, embora esta seja a fase final, o design é iterativo: as equipes costumam usar os resultados para redefinir um ou mais problemas adicionais. Assim, caso seja necessário, é possível retornar a alguma etapa anterior, seja para alterar, refinar ou mesmo descartar alguma solução

Hoje os clientes buscam por serviços e produtos que atendam suas reais necessidades enquanto também encantam e engajam, falando tanto de necessidades práticas quanto emocionais, esses sentimentos refletem diversas percepções na interação entre o usuário e uma empresa e pode ser uma experiência positiva ou negativa. Daí a diferença de UX (user experience) e CX (customer experience), o UX é a experiência propiciada por um produto interativo.

O UX se conecta com o entendimento de uma tarefa ou dor motivadora para o uso de determinado produto, o foco do UX é entender (realmente) e propor algo que para o usuário que seja relevante, agradável, de fácil entendimento.

Todo produto é criado para ser utilizado por um ser humano parte da premissa de que deveria ser adaptar a ele, e não o contrário onde o homem precisa se adaptar à máquina.

Antes de falar os 3 pilares temos alguns questionamentos para fazer antes de iniciar a criação: O QUÊ?

  • Quais tarefas esse produto precisa auxiliar o usuário a realizar?
  • Que tipo de funcionalidade deveria ter?
  • O que deveria ficar de fora do produto, para não complicar o seu uso?
  • O que é relevante ou não nesse contexto? 

Aí temos os 3 pilares de uma boa experiência:

O ponto de partida básico de qualquer produto em uma experiência significante para um usuário é que esse produto precisa servir para alguma coisa, seu usuário realmente PRECISA desse produto que você oferece? Precisa estar ligado ao: Modelo de negócio, proposta de valor, funcionalidades… Como saber essa necessidade? Pesquisa, pesquisa e pesquisa.

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