A história da qualidade começou com a revolução industrial
Por: karollaine • 7/11/2016 • Artigo • 2.604 Palavras (11 Páginas) • 1.421 Visualizações
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Ihalla Corppo Guimarães Raul *
Janicélia Vieira da Silva**
Karollaine Francisco de Sousa***
RESUMO
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Palavras Chaves: Xxxxxxxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxx. Xxxxxxxxxxxxxxxxx.
INTRODUÇÂO
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1 ORIGEM E CONCEITO DE QUALIDADE
A história da qualidade começou com a revolução industrial, a preocupação com a qualidade começa com o próprio homem, que passou a cuidar da qualidade daquilo plantava e colhia. Mas há quem diga que a origem da qualidade começou por volta de 2150 a.C com código Hamurabi, que mandava matar quem construísse um imóvel que não fosse sólido. Já os fenícios amputavam a mão dos fabricantes de produtos sem qualidade.
Segundo Oliveira (2004), por volta de 2150 a.c. o código de Hamurabi já demonstrava uma preocupação com a durabilidade e funcionalidade das habitações produzidas na época de tal forma que se um construtor negociasse um imóvel que não fosse sólido o suficiente para atender a sua finalidade e desabasse, ele, o construtor, seria punido com a própria vida. Este código entrou para história, foi criado pelo sexto rei da Babilônia. Hamurabi (1792-1750 a.c.) data aproximada.
Para os fenícios os produtos que não fossem produzidos, segundo as especificações governamentais, com perfeição, a mãos do fabricante era amputada.
Os artesões foram peças chave na história da qualidade pois este conceito tornou forma e passou a ter grande abrangência quando os artesões começam a produzir e vender peças como sapatos, roupas e etc.
Desta forma os artesões atendia seus clientes com bom atendimento e o produto feito de acordo com o pedido, usando matéria prima de boa qualidade, com foco também na conformidade, confiabilidade metrologia, tolerância e especificação.
Do ponto de vista da qualidade, os bons artesões eram capazes de realizar obras refinadas e de complexidades e detinham o domínio completo do ciclo de produção. (Tiago costa, 2012 p.3)’’
Na revolução industrial ocorrem mudanças radicais. Começou a aumentar o distanciamento entre o produtor e o consumidor, o que originou os primeiros problemas sérios com a qualidade do produto. O trabalho é rotineiro e padronizado e o trabalhador perde o contato com o cliente e com a visão global dos objetivos.
Diante do relatado, pode-se constatar que foi trilhado um longo caminho para as teorias e práticas de gestão da qualidade alcançassem até o estágio em que se encontram.
Oliveira (2004) destaca que a evolução da qualidade passou por três grandes fases: era da inspeção, era do controle estatístico e era da qualidade total.
Na era da inspeção, o produto era verificado (inspecionado) pelo produtor e pelo cliente, o que ocorreu pouco antes da Revolução industrial, período em que atingiu seu auge. Os principais responsáveis pela inspeção eram os próprios “artesões “. Nessa época, o foco principal estava na detecção de eventuais defeitos de fabricação, sem haver metodologia preestabelecida para executa-la.
Na era seguinte (controle estatístico), o controle da inspeção foi aprimorado por meio da utilização de técnicas estatísticas. Em função do crescimento da demanda mundial por produtos manufaturados, inviabilizou se a execução da inspeção produto a produto, como a era anterior, e a técnica da amostragem passou a ser utilizada. Nesse novo sistema, que obedecia a cálculos estatístico, certo número de produtos era selecionado aleatoriamente para ser inspecionada, de forma que representasse todo o grupo e, a partir deles, verificava-se a qualidade de todo o lote. No início dessa era, o enfoque também recaia sobre o produto, como no caso anterior. Porém, com o passar do tempo, foi se deslocado para o controle do processo de produção, possibilitando o surgimento das condições necessárias para início da era da qualidade total.
De acordo com Ishikawa (1993), qualidade é a rápida percepção e satisfação das necessidades do mercado, adequação ao uso e homogeneidade dos resultados do processo. Com a qualidade é possível desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto mais econômico, mais útil e satisfatório para o consumidor.
Segundo Juran (1991 apud Paladini, 1995), a qualidade é o conjunto das atividades através das quais se atinge a adequação do produto ou serviço ao uso, não importando em que parte da organização estas atividades são executadas.
Já Oliveira (1996) diz que a qualidade é a correção dos problemas e de suas causas ao longo de toda a série de fatores relacionados com marketing, projetos, engenharia, produção e manutenção, que exercem influência sobre a satisfação do usuário. A qualidade seria, portanto, uma maneira de se gerenciar os negócios da empresa e só pode ser alcançada com a participação de todos.
A gestão da qualidade é direcionada para as ações em busca de maior contato com o cliente, definindo seus interesses, preferências, exigências, necessidades e conveniência, tudo que ele possa considerar relevante no processo de produção e prestação do serviço em primeiro momento, portanto a gestão da qualidade prioriza a eficácia, a seguir a eficiência e a produtividade.
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