ARTIGO APETITE CHINES TERRAS NO BRASIL
Por: Isabela Castro • 20/3/2021 • Artigo • 866 Palavras (4 Páginas) • 120 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
BIANCA NOBRE DE SOUZA 832.582
ISABELA CASTRO DA SILVA 832.750
LETICIA ALVES DOS SANTOS 832.439
NICOLE DE LIMA SOUZA DOS SANTOS 832.460
O APETITE CHINÊS POR TERRAS NO BRASIL
GUARUJÁ - SP
2020
BIANCA NOBRE DE SOUZA
ISABELA CASTRO DA SILVA
LETICIA ALVES DOS SANTOS
NICOLE DE LIMA SOUZA DOS SANTOS
O APETITE CHINÊS POR TERRAS NO BRASIL
Atividade desenvolvida pelas alunas do 3º semestre de 2020 em Graduação de Administração para a disciplina de Macroeconomia
– Universidade de Ribeirão Preto/Campus Guarujá.
Orientadora: Maria Lucia Espinar.
GUARUJÁ – SP
2020
O APETITE CHINÊS POR TERRAS NO BRASIL
Se aprovadas pela legislatura e sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro, as regras gerais se tornarão a possibilidade de estrangeiros adquirirem terras no Brasil, e as medidas restritivas serão medidas excepcionais. A libertação de estrangeiros para comprar terras rurais no Brasil é objeto de muitas discussões. Os críticos que relaxam as regras acreditam que a concentração de terras nas mãos de estrangeiros representará uma ameaça à soberania nacional. Outros dizem que os estrangeiros só vêm ao Brasil para encontrar transações imobiliárias, o que levará a especulações de mercado e o consequente aumento dos preços da terra.
Como todos sabem, a China precisa de mais comida. Dos 7,7 bilhões de habitantes do mundo, 1,43 bilhão dessas pessoas são chinesas. Além disso, o crescimento da renda da população chinesa e a abertura econômica do país levaram a um aumento significativo na demanda por proteína animal e outros alimentos amplamente produzidos nos países ocidentais. Segundo dados da FAO, a área necessária para apoiar uma pessoa por ano é de 0,22 hectares. A terra cultivada per capita na China é de apenas 0,086 hectares.
A conta ainda não acabou - a segurança alimentar do país pode estar ameaçada. Desde a solução desse problema, o governo chinês adotou medidas de mitigação, principalmente por meio de investimentos em tecnologia para aumentar a produtividade rural, aumentar as importações de alimentos e obter terras rurais em outros países. Os chineses já são a maioria dos estrangeiros que possuem terras rurais nos Estados Unidos e na Austrália. Aqui, o apetite chinês é restringido por várias restrições à aquisição de terras por estrangeiros, geralmente relacionada ao tamanho da área a ser adquirida ou arrendada e à porcentagem do território do município que já é controlado por estrangeiros.
Além disso, a falta de transparência das regras, a turbulência política no Brasil e o atraso no processo de autorização levaram ao atraso do projeto, o que pode causar prejuízos aos investidores estrangeiros. Portanto, os chineses tendem a direcionar esses investimentos para outros países. Segundo Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Chinesa do Brasil, em entrevista à mídia brasileira, se não houver essa restrição, os chineses podem ter investido cerca de US $ 90 bilhões no Brasil: a América Latina e alguns países africanos são muito gratos pela gentileza do Brasil.
A libertação de estrangeiros para comprar terras rurais no Brasil é objeto de muitas discussões. Os críticos que relaxam as regras acreditam que a concentração de terras nas mãos de estrangeiros representará uma ameaça à soberania nacional. A segurança alimentar da população brasileira também pode estar em risco, principalmente devido à potencial escassez de alimentos para investidores no mercado doméstico.
Aqueles que defendem regras mais flexíveis entendem que as áreas de fronteira continuarão sendo restritas por lei, a soberania não será ameaçada e, como a maioria dos alimentos consumidos no mercado não representa um risco para a segurança alimentar das pessoas. Devido à produção familiar. Da mesma forma, não haverá risco de comprar terras para especulação imobiliária, porque os estrangeiros estarão sujeitos às regras de expropriação de terras improdutivas, como os brasileiros.
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