AS TEORIASADMINISTRATIVAS ECONOMICAS E SEUS IMPACTOS NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Por: Deiviane07 • 2/6/2017 • Trabalho acadêmico • 1.027 Palavras (5 Páginas) • 310 Visualizações
AS TEORIASADMINISTRATIVAS ECONOMICAS E SEUS IMPACTOS NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Sabe-se que a Economia é uma ciência que cuida da administração dos recursos escassos para atender as necessidades da sociedade humana que são limitadas, por isso desde que a economia se tornou uma disciplina teórica é estudada e analisada como discussão científica.
A economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar os recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas (VASCONCELLOS; GARCIA, 2006).
As ciências econômicas são bem recentes, levando em consideração que surgiu pouco mais de 200 anos atrás sendo que os povos antigos a tratavam com insignificância sem saber que a mesma era de fundamental importância para as relações humanas e impactante no desenvolvimento social.
O pensador considerado o formulador das Teorias Econômicas foi Adam Smith. Era considerado o patrono da disciplina, pois criou o pensamento sistemático e estruturado em torno da teoria, sendo sua primeira publicação a Riqueza das Nações no ano de 1779, na Inglaterra. Ele mostrou que se a sociedade for dividida apropriadamente pela mão-de-obra sendo que cada um é especializado naquilo que se faz de melhor a sociedade poderia ser mais rica e produtiva.
Mas vejamos primeiramente a evolução das teorias econômicas para posteriormente finalizarmos falando da importância da mesma e seus impactos no desenvolvimento social.
Na idade antiga as Teorias Econômicas eram utilizadas para gerir os recursos da organização dentro de casa, sendo que tudo que fosse realizado era feito pelos escravos, então a única preocupação das pessoas estava em ter maior número de escravos que lhes servissem escravizar novos povos, tendo em mente que isso ajudaria no crescimento econômico da família, ou seja, quanto mais escravos conquistados, mais dinheiro.
Na idade média, a economia era voltada para a agropecuária, o campo. Na época o que mandava era o Feudalismo. A igreja era quem comandava o poder condenando o comércio. Somente no século XI, com o crescimento demográfico a igreja foi obrigada a aceitar o comércio, pois houve grande aumento da população consequentemente trazendo grande aumento de produção no campo.
Na idade moderna entre os anos de 1450 e 1750, o poder da igreja se enfraqueceu, sendo o enriquecimento por parte do comércio não sendo mais considerado como pecado. Sendo assim, a economia voltou-se ao enriquecimento do Estado advindo do acumulo do ouro e da prata. Nascia aí um novo sistema de economia denominado: Mercantilismo.
A idade contemporânea que aconteceu a partir do século VXIII, e persiste até os dias atuais, é marcada pelo surgimento das escolas do pensamento econômico. As principais que se destacam: Escola Fisiocrática onde a geração da riqueza é alcançada apenas com a realização de atividades relacionadas com a natureza sendo pesca, mineração, agricultura dentre outras. Essa escola acreditava que o Estado é um mal que não deve intervir na ordem natural da economia de maneira nenhuma.
A Escola Clássica ou Liberal é a que Adam Smith, citado acima, foi fundador. Ele defende a ampliação dos mercados e a divisão do trabalho. A Escola Socialista é a que defende a idéia de que a sociedade deve ser igualitária onde os valores individuais devem ser substituídos por valores iguais. Os principais autores dessa escola são divididos em três segmentos: o Socialismo Utópico de Thomas More; o Cientifico ou Marxismo liderado por Karl Marx e o Neo Marxismo de Antônio Gramsci. A Escola Neoclássica trouxe o estudo da Microenconomia e as preferências do consumidor e o valor dos produtos.
O Keynesianismo defende o Estado e sua intervenção na economia. O Neoliberalismo que começou nos anos 80 o desenvolvimento da gestão econômica de keynes deixou de funcionar, assim ressurgiu o pensamento afirmando que os ideais liberais que o Estado não deve interferir na economia, conhecido por Neoliberalismo.
Atualmente, e economia passou por uma grande crise no cenário mundial e enquanto muitos países se recuperam, outros nem tem previsão para isto. No Brasil este ano o cenário é melhor que em muitos outros países. Segundo dados, o primeiro trimestre de 2009 fechou e o cenário econômico mundial está melhor do que o do quarto trimestre do ano passado. Isso não se deu por acaso: Os governos dos países afetados continuaram lançando medidas de incentivo à economia, agindo em conjunto, reunindo-se não só para resolver a atual crise, mas também para evitar que os mesmos problemas se repitam. Certos setores da economia que demitiam ou davam férias coletivas, estão chamando os funcionários de volta.
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