ATPS - GESTÃO DA QUALIDADE

Faculdade Anhanguera – São Bernardo do Campo

ATPS  -  Gestão da Qualidade

Parte 1 e  2 – Segundo Bimestre

Gabriella Oliveira                   R.A: 3776751741

Liliane Oliveira                       R.A: 3775766797

Thaine Souza                                 R.A 5213948835

Prof. Ms. Renato Moreira Toledo

São Bernardo do Campo, Setembro de 2015.

Etapa 1 - Aula-tema: Introdução a Gestão da Qualidade Histórico. Perspectiva Estratégica da Qualidade - Significado e Fator de Liderança Estratégica

  Passo 2:

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Passo 2: Evolução da Qualidade

O tema qualidade existe desde o ínicio da humanidade. Nos primeiros processos de sobrevivencia, por exemplo, a qualidade já estava presente e o entendimento de que para se colher um fruto saboroso, era necessário tomar os cuidados corretos com a terra e a plantação. Essa percepção seguiu durante os séculos e é aplicada até hoje em tudo que fazemos em nosso dia-a-dia.

Com o surgimento de empresas e consideráveis mudanças sociais, políticas e econômicas atreladas diretamente a Revolução Industrial, a Teoria da Administração , citada por Frederick W. Taylor (considerado "pai da administração"), chamada de Teoria da Administração Científica – que visava à divisão de tarefas onde o foco estava direcionado para o tempo versus movimento, ou seja, menor tempo gasto para realizar maior quantidade de tarefas, e Henry Ford, que desenvolveu metodos de produção como por exemplo, a linha de montagem, começa-se a pensar em processos de medição e controle de qualidade.

Em 1920, os produtos começam a ser conferidos um a um (método de inspeção) em uma tentativa de aumentar os padrões de qualidade, já em 1940, após a 2° Guerra Mundial, com mudanças no cenário economico e o aumento da produção (produção em massa),  fez-se necessário o desenvolvimento de um novo controle da qualidade, o chamado CEQ – Controle Estatístico de Qualidade, que diferente do método anterior, este visa a conferência de produtos por lote, isso siginifica que se em um determindado lote algum produto apresentasse defeito, o lote inteiro era comprometido. Quanto à era da Garantia da Qualidade – todas as funções da empresa são consideradas como parte do sucesso/insucesso da busca da qualidade e produtividade. A concorrência começa a ser representativa. São fixados níveis mínimos aceitáveis na construção da qualidade.

Próximo a década de 50 , surge o conceito de Qualidade Total, que no intuito de satisfazer as necessidades dos clientes, visa produzir com zero índice de erro e defeitos no produto. Já nos Sistemas da Qualidade, ultima era da Evolução da Qualidade, têm-se a percepção da importância deste departamento que deve agir em conjunto com todos envolvidos na organização, como áreas de custos, recursos humanos e produção para que o processo de qualidade seja efetivo. Outras ferramentes surgem no decorrer do tempo ,como por exemplo as normas ISO – organização internacional e não governamental, para garantir a qualidade dos processos e produtos principalmente no que se refere a serviços terceirizados.

Muitos pensadores contribuíram para o desenvolvimento e evolução do tema qualidade, sendo um deles, William Edwards Deming, que em 1950  tornou o Japão refêrencia em questões de qualidade através de seus principios referente a melhoria continua, redução de custo e envolvimento de  todos os colaboradores no processo de transformação, tinha o seguinte pensamento – “Quality is everyone's responsability” (Qualidade é responsabilidade de todos). Outro importante contribuinte foi Armand Vallin Feigenbaum, considerado ”pai” da qualidade, que semelhante a Deming, acreditava que  “a qualidade não está restrita ao processo de produção de produtos e deve ser preocupação de todos os trabalhadores da empresa".

Abordagem da Qualidade e suas Características

David A. Garvin, professor de diversos cursos na Faculdade de Administração de Empresas de Harvard, aponta que a qualidade sofre modificações e devido a isso, conceitua cinco abordagens sobre este tema, sendo  elas: Abordagem transcendental – baseada nas experiencias do cliente; Abordagem centrada no produto – baseada nos atributos do produto; Abordagem centrada no valor – baseada na qualidade percebida pelo cliente versus valor do produto; Abordagem centrada na fabricação – baseada na produção exata de acordo com as expecificações do produto  e  por fim, Abordagem centrada no usuário – baseada no que satisfaz os desejos do cliente.  Juntas, estas abordagens definem  o tema qualidade de diferentes  ângulos para que seja possível a percepção de acordo com cada aspectos  envolvido.  

Etapa 2 - Aula-tema: Gestão da Qualidade Total e Modelos de Excelência em Desempenho Organizacional. Modelo Seis Sigma

TQM - Gestão de Qualidade Total:

Serve para a reorientação gerencial das organizações, tendo como foco clientes, trabalho em equipe e busca por soluções de problemas e diminuição de erros. Obtendo mudanças de postura gerencial visando o comprometimento e o desemprenho, podendo se tornar uma forma  moderna de ter sucesso em uma organização.

A sobrevivência das organizações depende da Gestão da Qualidade, que precisam garantir aos seus clientes total satisfação com os serviços produzidos, contendo a qualidade e valores acessíveis para os consumidores e obedecer aos prazos de entrega, no intuito de entender o que o cliente realmente deseja e necessita.

Existem três modelos que abordam o tema Qualidade Total, sendo eles – A Visão de Lasceles e Dale – classifica a evolução da qualidade de acordo com as eras; O modelo de Shiba – cliente como foco principal, melhoria continua de produtos e processos, participação de todos na organização e  O modelo de Zaire – visão sistemica da qualidade onde classifica as fases do processo produtivo como: fundação, pilares e topo, que envolvem aspectos de melhoria continua, envolvimento dos funcionários, controle estatistico, liderança, planejamento da qualidade, entre outros.  

Influências na competitividade:

Frente ao novo ambiente com concorrentes internacionais, as empresas  ocidentais já não podem deixar de perceber a necessidade de usar o potencial de manufatura/ operações como uma arma competitividade. O surgimento de um novo  sistema de produção, administração e novo modelo de Gestão de Qualidade Total, influenciam na competitividade empresarial em diversos aspectos: Possibilitando as empresas diferenciar-se e competir com produtos de qualidade e entregas confiáveis e rápidas; atividades operacionais com base na confiança e flexibilidade; Definição de foco e da busca de excelência no que realmente importa - a satisfação do cliente. Desta forma as atividades operacionais passam a ser pensadas de forma estratégica.