Administração
Por: josie432 • 19/3/2016 • Resenha • 4.493 Palavras (18 Páginas) • 240 Visualizações
Termos comuns: 27
Similaridade: 0,3
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UNIESP
Instituto de Ensino Superior “Santo André” – IESA
Josie de Avila Cavalvcanti
Maria Geovane da Costa
Priscilla Roque de Oliveira
Orientador: Professor André Bezerra da Silva
Co-orientador: Emerson Fiorentini.
Gestão Familiar: Estudo de caso de uma empresa do setor químico no seu processo sucessório.
Resumo
As empresas familiares na economia do país tem uma grande importância, pois conseguem gerar emprego, e com isso, mudam significativamente o nível da pobreza de todo páis , e o desenvolvimento econômico e social. A sucessão é um dos temas mais citados nas empresas familiares. É um assunto relevante que mexe com toda estrutura da empresa familiar e seu Processo Sucessório. Neste contexto, o estudo irá identificar como objetivo a gestão familiar e aspectos em relação a sucessão, e com isso, mostrar os processos que envolvem o tema. O artigo foi feito com analise descritiva / qualitativa dentro de modelos teoricos .
Palavra chave: Sucesão, conflitos
Abstract
The family businesses is very important in the economy of the country, because they can create jobs, and with that, change significantly the level of poverty and economic and social development.Succession is one of the most cited in the family business issues, is an important subject that stirs the whole company structure, and leaves the market on this dilemma: Business Management. In this context, the study will identify aimed at family-run aspects regarding succession, and with that, show the processes involving the theme.
Key-words: Succession, Conflicts and Family management
1 Introdução.
Este artigo retrata a realidade da gestão de uma empresa familiar e como o processo sucessório é feito dentro uma organização. As empresas familiares representam a maior parte da economia mundial, conforme RSICK et al., 1997). A base da economia de muitos países está alicerçada nas empresas familiares, mas a representatividade destas na análise econômica pode mudar de acordo com o conceito utilizado.
Em toda empresa familiar ocorrem desafios e problemas por se trabalhar em família. Segundo Bethelem (1994), 90% das organizações no Brasil são familiares, por isso há um grande desafio em mantê-las. No caso da empresa estudada é do segmento químico, onde o fundador viu um nicho de mercado (Artesanato) na área de sua atividade ainda pouco explorado, decidindo então inovar o mercado artesanal com ideias inovadoras e com isso apostou em sua família por causa da segurança e confiabilidade com baixo custo, segundo (OLIVEIRA; SILVA, 2012) A empresa familiar é fundamentada nos sentimentos e seus componentes estão ligados entre si por vínculos emocionais e afetivos. Centraliza-se na “tendência para a família”, denotando que o criador assume as tomadas de decisões, no plano empresarial, influenciado pela esfera familiar.
O objetivo desse estudo é descrever a gestão familiar e aspectos em relação a sucessão, analisando assim as vantagens e desvantagens desse processo. O estudo é uma pesquisa descritiva e qualitativa, com estudo de caso de uma empresa familiar, onde entra a parte gestão e seu processo sucessório. O método utilizado para coleta de dados foi um questionário com os donos da empresa, sendo o contexto principal o planejamento sucessório. No meio desde cenário entre empresa familiar versus processo sucessório, surge a necessidade de conhecer o a vantagens e desvantagens dentro dessa organização ressaltando a importante de gerenciamentos de conflitos.
Conforme YIN (2001.P P 19) “O estudo de caso são usados quando se colocam questões do tipo “como” e “porque”, quando se tem pouco controle sobre os eventos e “quando” o foco se encontra em fenômenos contemporâneos inserido em algum contexto da vida”
A empresa estudada é o caso da POLYCOL que iniciou suas atividades 1989 com a importação de produtos químicos para o mercado de cerâmica, metalúrgica, vidraria e óptico. Sentindo a necessidade de progredir, gerar empregos e contribuir para o crescimento da economia nacional, estabeleceu-se como indústria em 1992, produzindo adesivos industriais à base de PVA - Poliacetato de vinila para o mercado moveleiro, basicamente.
3 Característica de uma empresa familiar: Conceito
As empresas familiares são criadas quando estão ligadas a uma família por pelo menos duas gerações, assim confirma Donelley (1964), segundo o qual é aquela que, há pelo menos duas gera- ções, se encontra identificada com uma única família e cuja política está marcada por seus interesses e objetivos específicos.
Assim, esse empreendedor resolve abrir uma empresa e com isso acabam contratando membros da família como seus funcionários, facilitando desde a hora da contratação, relacionamento dentro da organização até a lucratividade da empresa.
descrever. Segundo Donnelly (1984, p.37), existem alguns pontos que caracterizam uma empresa familiar: Forte valorização da confiança mutua independente de vínculos familiares (exemplos são os “velhos de casa” ou ainda “os que começaram com o velho”); Laços afetivos extremamente fortes influenciando os comportamentos, relacionamentos e decisões da organização; Valorização da antiguidade como um atributo que supera a exigência de eficácia ou competência [...]. Dificuldades na separação entre o que é emocional e racional, tendendo mais para o emocional. Jogos de poder, onde muitas vezes, mas vale a habilidade política do que a capacidade administrativa.
Para Ricca Neto (1998, p. 9), As empresa familiares apresentam uma caracteristica básica que as destingue das demais organizações empresariais: Seus laços familiares que, em conjunto com os outro elementos, determinam” [...] o direito de sucessão nos cargos de direção’.
Toda empresa possui seus pontos fortes e fracos, no caso da empresa familiar isso não é diferente. Seus pontos fortes são: confiança mútua, independente de vínculo familiar; ter um bom relacionamento com empregados antigos e os proprietários é um fator predominante para no crescimento da empresa. citação
Os laços são pontos fortes sendo assim fácil convívio que tendem a influenciar o comportamento, as relações e decisões da empresa; conflitos de interesses entre o seria importante entre família e empresa; a falta de compromisso por parte da segunda geração em alguns setores da empresa como lucros e desempenho; os sócios tem são parcialmente ativos nas atividades da empresa no seu dia a dial. (SEBRAE 2015).
4.Os desafios da Gestão Familiar e gerenciamentos de conflitos
Ao se pensar nas características da empresa familiar logo vêm na mente os problemas que acontecem, típicos que podem atrapalhara na gestão da empresa, como: imediatismo, autoritarismo, informalíssimo, paternalismo e a rivalidade entre as pessoas envolvidas. segundo Berg (2012, p.18), afirma ainda que: “O conflito nos tempos atuais é inevitável e sempre evidente. Entretanto, compreendê-lo, e saber lidar com ele, é fundamental para o seu sucesso pessoal e profissional”.
Para Chiavenato (2004), conflito ocorre pela diferença de objetivos e interesses pessoais, e é parte inevitável da natureza humana; constitui o lado oposto da cooperação e da colaboração, a palavra conflito está ligada a desacordo e discórdia. Para que haja conflito, além da diferença dos fatores citados, deve haver uma interferência deliberada de uma das partes envolvidas, ou seja, quando uma das partes, seja individuo ou grupo, tenta alcançar seus próprios objetivos interligados com alguma outra parte, a qual interfere na sua busca de atingir os objetivos.
4.1 Desafios: gráfico
Nome do grafico
4.2 Gerenciamento de conflitos
Com as informações acima podemos verificamos que os conflitos acontecem e é inevitável. Neste caso foi abordado os seguintes fatores causadores situações que ocorrem na empresa.
Dificuldades contratação de funcionários mão de obra qualificada;
Grandes jordanas de trabalho; citação
(colocar percentuais no comentários)
5 Sucessão
Sucessão ocorre de forma natural quando o dono ou sócio faz a transferência de uma empresa, bens materiais como mercadoria, maquinas, imóveis, marcas ou até mesmo patentes.
Uma das tarefas mais difíceis de encarar no ciclo da empresa familiar é o momento da sucessão, pois é onde se geram mais conflitos entre os próprios membros, colaboradores, fornecedores e clientes (MOREIRA JUNIOR; BORTOLI NETO, 2007). Existe uma grande diferença de sucessor e herdeiro, o herdeiro por questão de ordem legal tem direitos de patrimônios pai ou mãe. Já o sucessor é aquele de vai assumir ou substituir o fundador da empresa.
Existem leis especificas no novo código civil sobre Direito de Sucessão, porem este artigo tem interesse apenas em mostrar sobre a empresa Polycol, apesar de serem aplicadas a esta empresa. Dentre essas leis existentes as que mais se aplicam é a Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.
( encontrar leis)
6 Planejamento Sucessório
Em todas as organizações existem um processo bem como até mesmo um planejamento sucessório. Segundo Castro apud Leone (2005) “o planejamento da sucessão deverá representar, então, um momento decisivo para a empresa familiar, já que sua sobrevivência repousa, em grande parte, no êxito desse processo”.
7 Dificuldade de Sucessão na Empresa Familiar
A secessão é uma fase difícil para todos na empresa e pode gerar muitos conflitos ou até mesmo desgastar o patriarca da família e dono da empresa. Afinal é deixar sua empresa com uma outra pessoa, com outras ideias e outra visão, administrar a empresa que foi criada para seguir os conceitos e satisfazer as pretensões do seu fundador.
Com isso pode alimentar a insegurança e inflexibilidade do pai ou a fragilidade das gerações que virão podem comprometer o destino da empresa. Deverá acontecer a sucessão.
Há empresas que não conseguem sobreviver a sucessão por problemas clássicos como: modo de administrar do fundador e dos sucessos; quem deverá suceder; e a adaptação dos colaboradores diante de uma nova gestão.
Geralmente o fundador apresenta uma visão conservadora da sua empresa, uma vez q a empresa foi criada e mantida no mercado com sua forma de administrar, tem pensamentos de que o futuro da sua empresa pode estar em risco com uma estratégia diferente da sua.
Entre os principais motivos de tantas empresas não conseguirem sobreviver à sucessão estão problemas: os impasses são ao redor da diferença entre o modo de administrar do fundador e do seu sucessor; quem deverá suceder; e a adaptação dos colaboradores diante de uma nova gestão.
Outra questão e que nem sempre o filho mais velho é quem está mais preparado para assumir o controle dos negócios, por ser uma escolha diferente do convencional pré-estabelecido pelas famílias pode causar discórdia dentro da empresa e interferir no desenvolvimento da organização Para Frugis (2007, p. 41) “A ausência de liderança ocorre quando ninguém está em condições de assumir a organização. Isso se torna mais crítico na segunda geração e ainda mais importante quando chega na terceira”.
Na hora da transição pode ser crucial também para os colaboradores, quando os donos não entram em um acordo e decidem o futuro da empresa, o colaborador pode se sentir inseguro sobre uma possível nova estratégia e de sua produção.
A sucessão gera uma porção de problemas, por conta disso é necessário a preparação no momento da transição que é quando a empresa está mais fragilizada. É necessário um estudo detalhado para montar estratégias para saber qual a melhor forma de atravessar essa fase que é complicada tanto na vida empresarial para o convívio familiar. citação
8.Vantagens e Desvantagens da Empresa Familiar.
Cada organização de origem familiar mantem uma grande “tradição” e com isso muitas vantagens como o poder de decisão, isso por conta da família que está no poder, as decisões acabam ficando mais fáceis, ter processo decisório ágil com elevado grau de flexibilidade para implementação das ações. (OLIVEIRA, 1999, p. 27)
Por isso se torna mais vantajoso seu treinamento e sua sucessão dentro da empresa tendo maior entendimento prático e teórico dentro da organização. A organização também tem uma certa preocupação com a sua reputação no mercado de trabalho, tendo uma grande influência.
Seguindo essa linha de raciocínio a organização acaba sendo mais sólida e acabam tendo maior condições de sobrevivência do que uma empresa onde funcionários são apenas funcionários. Quanto mais informação e conhecimento mais certeza de sucesso dentro da Organização. citação
EHLERS (1999) atribui uma desvantagem à empresa familiar no que concerne aos critérios que a movem. Enquanto a empresa profissional valoriza a competência, a familiar prefere “acomodar” parentes em cargos, independentemente de suas capacidades e experiências. Por outro lado, existem alguns fatores negativo de se ter uma empresa familiar que pode levar a grandes a inimizades, atritos, e situações inconciliáveis segundo. Outra grande desvantagem é a dificuldade de separação do lado emocional e o racional, influenciando claramente nos comportamentos e decisões dentro da empresa. A segunda geração quer continuar o mesmo processo sem avaliar o desenvolvimento, sem respeitar o planejamento e onde exisitr falta de preparação (formação profissional), falta de comprometimento e com isso não consegue fazer comparação com os indicadores de resultados da empresa. Bornholdt (2005) classificou os conflitos nas empresas familiares em quatro grandes áreas:
• Sistema intrafamiliar na empresa; onde há muitas pessoas da família e existe a confusão família e empresa.
• Sistema empresarial e familiar; quando empresa está bem estruturada e tudo tende de ficar bem, quando acontece o inverso os conflitos aparecem.
• Sistema empresarial e societário; são indivíduos que lutam juntos de ambos os sexos ou idades, para alcançar seus objetivos.
• Sistema familiar e societário; se dão em diferentes instancias. (tirar os pontos e descrever) O contexto “família e sócio” às vezes são confundidos com “propriedade”, o que quer dizer que, ao ser membro da família, automaticamente a pessoa se considera também “dona” [...] ser sócio se reme a outra dimensão e a outras premissas. ” (BORNHOLDT ,2005, p.50).
Considerando-se que essas possibilidades de conflitos dentro das organizações familiares podem ser mais rotineiras do que outros tipos de empresas, é necessário ter uma empresa clara e estruturada tendo uma visão de futuro.
2 História da empresa Polycol
A empresa estudada é o caso da POLYCOL que iniciou suas atividades 1989 com a importação de produtos químicos para o mercado de cerâmica, metalúrgica, vidraria e óptico. Sentindo a necessidade de progredir, gerar empregos e contribuir para o crescimento da economia nacional, estabeleceu-se como indústria em 1992, produzindo adesivos industriais à base de PVA - Poliacetato de vinila para o mercado moveleiro, basicamente.
Desde o princípio da atividade industrial, após estudos de mercado, ficou evidente a necessidade de investimentos em tecnologia e pesquisa, uma vez que a preocupação com a qualidade e a inovação sempre esteve presente.
Com a expansão das atividades, em 2000 passamos a atender ao mercado de construção civil no segmento de adesivos (PVA) para pisos de madeira maciça. Nesse mesmo ano a POLYCOL apresentou ao mercado a POLYCOL 2002s.c, cola específica para outdoor com base acrílica, atóxica, eficaz e econômica.
Em 2003, a inovação mais uma vez se fez presente, no pioneirismo do lançamento de cola base PU Bi-Componente para pisos de madeira maciça, a qual é hoje amplamente utilizada pela indústria de madeira.
O ano de 2004 marca a entrada da POLYCOL no segmento no qual detém a liderança, o mercado de artesanato, com os adesivos em base PVA para fabricação de massas de modelar (biscuit). Com a ajuda de importantes profissionais, foi desenvolvida a linha de produtos que hoje é referência em qualidade e produtividade no artesanato brasileiro e que garantiu a liderança no mercado latino americano.
Como resultado do constante aprimoramento na entrega de soluções para os três segmentos, a POLYCOL é hoje uma empresa de renome, cuja atuação de vanguarda está firmemente alicerçada na confiança estabelecida com nossos clientes e parceiros ao longo destes mais de vinte anos.
Sua missão é ser uma empresa inovadora, apresentando soluções baseadas em produtos revolucionários, que antecipem a necessidade de nossos clientes. Através da manutenção de nossa política de investimento em pesquisa e tecnologia, ser uma equipe capaz de gerar, desenvolver e entregar as melhores soluções para artesanato, instalação de pisos e Oudoors.
Já a sua visão é consolidar a posição de referência nos segmentos em que atuamos e ampliar a liderança de mercado para todos setores de ação. E os valores são confiança, transparência e respeito, aliados à valorização de nossos colaboradores através de treinamento e capacitação.
Polycol possui seu sistema de gerenciamento completamente claro e definido, passando a ajustá-lo com novos conceitos, sempre com ética e profissionalismo, observando rigorosamente as necessidades de todos os setores envolvidos em seu processo de crescimento, quais sejam: Seus colaboradores e familiares, a comunidade, seus clientes e o meio-ambiente.
10 Estrutura dos dados
Nessa etapa são descritos os dados coletados nas entrevistas com sucessores e sucedidos de empresas familiares. Quais são os reais planos dos donos da empresa diante ao mercado e a família, é necessário frisar que na pesquisa o dono é que da última palavra a ser dada, sendo assim, o restante tem que seguir sua regra. É claro que as ideias se cruzam, e as gerações ajudam a delinear as estratégias.
11 Questionário SR. LUIS (dono da empresa)
01 - Como decidiu e optou por esse negócio?
Resposta - Após 29 anos atuando como executivo de multinacional e sem possibilidades de maiores responsabilidades, o espirito empreendedor falou mais alto, e na primeira oportunidade, demiti-me da empresa e fui em busca dos meus objetivos.
02- Como foi seu primeiro meio de divulgação?
Resposta - Boca-a-boca…porta-porta...matando um leão todo o dia.
3- Como você lida com os conflitos familiares dentro da organização?
Resposta - -Com AMOR e seriedade.
4- Quem será seu sucessor? E como é o processo de sucessão dentro da organização?
Resposta - Avaliação de desempenho e comprometimento.
5- Como é feita as distribuições de tarefas entre os herdeiros da empresa?
Resposta - por afinidade e competência.
6- Quais são os principais pontos fortes da empresa?
Resposta - O Planejamento Estratégico, com abrangência Comercial E Financeira - O Planejamento Orçamentário - O cumprimento da previsão orçamentária dentro do plano quinquenal - A Administração das Metas e a Avaliação do desempenho ... tudo suportado por pessoas competente e produtos com qualidade.
7 – Qual deve ser o perfil do gestor?
Resposta - Acima de tudo, comprometido, capacitado e competente (profissional) conciliador, líder possuidor de grande AUTORIDADE e investido também do PODER.
8- Quais os principais desafios de uma presa familiar?
Resposta - A Falta de apoio do Governo e a enorme carga tributária, leis, deveres, etc., não facilitando em nada o pequeno empreendedor. O capital escasso e os elevados custos operacionais e financeiros e o mais importante, descobrir o nicho ou a especialidade à ser trabalhado. Desafios que devem serem enfrentados com competência e profissionalismo.
09- Qual é a qual a importância da empresa familiar na economia?
Resposta - Do total das empresas, cerca de 90% compõem a rede das pequenas e médias empresas, isso por si só responde pela importância delas no mercado nacional.
10- Dificuldades na separação entre o que é intuitivo/emocional e racional?
Resposta - Sempre haverá dificuldades em administrar esses fatores, entretanto o bom senso haverá de prevalecer afim de que os interesses e os objetivos da empresa não venham ser afetados. O Amor através dos seus comportamentos sempre encontrara a melhor solução.
11- Qual é a diferença de ser empreender e ser empresário?
Resposta - O Empreendedor Cria, modifica hábitos evoluindo e modificando o uso e a qualidade dos produtos, interessa-se por novos mercados, lê e pesquisa novas tendências, mantem-se um passo adiante dos negócios presente. Caso o empresário não tenha essas características, corre o risco de ver seu negócio acabar de uma hora para outra.
12- Como evitar as divergências entre irmãos na sucessão?
Resposta - Responsabilidades com Regras bem definidas.
13- Qual a regra da empresa familiar?
Resposta - Conhecimento do negócio...Competência... Profissionalismo, Harmonia entre os sócios. Regras e responsabilidades bem definidas. Qualidade no produto. Atendimento ao cliente satisfatório.
Observação SR, LUIS (Proprietário da Empresa POLYCOL)
Não tive tempo para estudar respostas mais adequadas ou acadêmicas, foram espontâneas e fluentes, porem vividas ...muitas vezes errando porem mais vezes acertando, e continua tendo que matar um bicho todos os dias , só conseguindo por causa das equipes que me apoiam e dos meus filhos que me sustentam .Uma pergunta que não vi ...A Empresa Familiar deverá ter controle absoluto do capital e dos negócios olhando sempre o futuro e preparando no dia-dia seu sucessor.
12 Questionário do Gustavo (Um dos herdeiros)
1-Como devem ser as relações entre familiares dentro familiares dentro da empresa?
Resposta - Deve ser o mais profissional possível, esquecer que somos irmãos ou pai e filho.
2- Qual deve ser o papel dos herdeiros no processo de sucessão?
Resposta - Hoje já dividimos as áreas eu sou produção e meu irmão comercial, são decisões de mesmo peso, acredito que continuará igual.
3- Quais são as dificuldades na fase de transição para a 2° geração?
Resposta - Talvez forma de pensar, temos diferenças muito grandes.
4- Se existir, como administrar as divergências entre laços de afeto e afeto e laços contratuais?
Resposta - Aqui dentro somos funcionários e colegas de trabalho e cobramos as funções. Daqui para fora fomos família e não levamos problemas para casa.
5- O que você acha que seria um problema na hora da sucessão?
Resposta - A falta do meu pai.
6- Como é a realizada a divisão de tarefas na empresa?
Resposta -Meu pai é o manda chuva, eu cuido de compras e produção e meu irmão sistemas e comercial.
7- É possível considerar os filhos herdeiros, pessoas de sorte?
Resposta - Nós fizemos tudo juntos, desde o início e mérito é de todos.
8- Quais são as principais metas para o gestor familiar?
Resposta - Manter a empresa saudável para nosso sustento e dos nossos funcionários.
13 Análise dos dados
Nessa etapa são descritos os dados coletados nas entrevistas com sucessores e sucedidos de empresas familiares. Quais são os reais planos dos donos da empresa diante ao mercado e a família, é necessário frisar que na pesquisa o dono é que da última palavra a ser dada, sendo assim, o restante tem que seguir sua regra. É claro que as ideias se cruzam, e as gerações ajudam a delinear as estratégias.
As duas figuras acabam se confundindo, que é o caso da empresa POLYCOL que com base no estudo feito com o dono da empresa, com o desenvolvimento da empresa houve a necessidade de cada herdeiro assumir uma área dividindo-se em administrativo (gestão), e administrativo de produção. Até o momento o dono não resolveu qual será seu sucessor aumentando problemas de relacionamento entre os dois herdeiros.
Umas das estratégias de planejamento do fundador foi inserir desde muito cedo seus herdeiros dentro do processo da empresa, para que assim os mesmos já acostumados com a vivência e gerenciamento.Com o passar dos anos cada herdeiro resolveram estudar dentro da área que mais se identificava, assim ficando cada um responsável por seu setor.
Segundo Lodi (1989), um processo de sucessão só se consolida integralmente no momento em que o fundador concede espaço para a geração futura agir, sem, no entanto, abandoná-la de forma abrupta.
Infelizmente é exatamente esses problemas que a empresa POLYCOL estão sofrendo, pois, o fundador ainda não se decidiu qual de seus herdeiros será seu sucessor, tendo apenas duas opções, tornando-se vulnerável ao desentendimento entre o mesmo.
A empresa Polycol, tem como foco principal a qualidade, facilidade em dar continuidade nos processos, capacitação da família tendo crescimento como objetivo. Essa capacitação tende a ser mais extensa, pois o executivo herdeiro tem a oportunidade de ser treinado desde sua juventude.
Com base na pesquisa, o dono ainda não tem uma decisão formada sobre a sua sucessora, pois a formação academia dos herdeiros são de um nível elevado para sociedade, mas isso não influencia em sua decisão.A pesquisa ajudou a saber real objetivo real da empresa, como funciona os processos de decisão e de conflitos.
14 Analise do processo sucessório
A sucessão familiar acontece a partir que o dirigente da empresa falece ou até mesmo decide se aposentar, a empresa Polycol não esta preparada para a sua sucessão mesmo tendo algumas especulações dentro da empresa, porem o dono da empresa não fez nenhum planejamento sobre seu processo sucessório. Lodi (1993, p.21), ressalta que o êxito de um programa sucessório depende da maneira como o pai, que também é o presidente, preparou sua família para o poder e a riqueza. Quando esta próxima a sucessão, o presidente que se retira deve estar alerta para os seus próprios problemas existenciais, os quais podem retarda a decisão de afastamento.
O ideal é que a partir do momento que for resolvido que será seu sucessor, que seja feito todo um planejamento e preparação, para que assim o legado e as características de administração não seja mudadas .Como observa Lodi (1993), para a entrada da segunda geração na empresa, é aconselhável, que os filhos façam o seu aprendizado profissional [...].
Assim a secessão retrata um jogo de evolução, onde o sucessor trilha seu caminho com empenho e sendo acompanhado pelo seu ainda chefe e pai, mesmo tendo a divergência de ideias ambos tem um único objetivo que é ter a empresa sempre familiar seguindo sempre com suas gerações.
15 Conclusão
Neste estudo de caso, analisamos o contexto geral de empresas familiar sendo assim identificar sua gestão e como fazer um planejamento no processo sucessória na empresa familiar.
Uns dois pontos fortes foi a pesquisa onde as respostas deram esclarecimento ao objetivo da empresa, assim concluímos que fundador da empresa um sucessor em mente, mas tem uma estratégia para escolher que será o desempenho em seus atribuições e comprometimento em seu trabalho.
Diferentes autores (Bernhoeft, 1989; Dyer, 1986; Gersick et al., 1997) têm sugerido que o processo sucessório inevitavelmente provoca alterações na cultura organizacional da empresa, na medida em que ele acarreta o surgimento de novas lideranças que, por vezes, apresentam padrões simbólicos, crenças e valores distintos daqueles que até então vigoravam na organização, o que obviamente irá gerar mudanças no estilo de condução dos negócios, na estrutura da empresa e em sua cultura.
Vale ressaltar que o planejamento sucessório é importante para cultura da empresa, e que mal planejamento pode causar consequências na estrutura da empresa.
16 Referências
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BETHELEM, Agrícola de Sousa. A empresa familiar: oportunidades para pesquisa. Revista de Administração, v. 29, n, 1994.
BORNHOLDT, W. Governança na empresa familiar: implementação e prática. Porto Alegre: Bookman, 2005
Business School Imprensa
http://crars.org.br/artigos_interna/gestao-de-conflitos-transformando-conflitos-organizacionais-em-oportunidades-41.html
Desafios da Gestão Familiar. Disponível em:
http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/desafios-da-gestao-familiar/22489 -.?Acesso em 27 out. 2014.
FRUGIS, Leonardo Ferretti. As Empresas Familiares e a Continuidade na Geração da Terceira Geração. 1 Ed. São Paulo: Educ, 2007
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Empresa Familiar
Vantagens Desvantagens
Poder de decisão, as decisões acabam ficando mais fáceis Inimizades, atritos, e situações inconciliáveis
Processo decisório ágil com elevado grau de flexibilidade para implementação das ações Dificuldade de separação do lado emocional e o racional
Administração "Exulta" Falta de qualificação
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