Administração

INTRODUÇÃO

        

O material aqui apresentado tem como objetivo fornecer orientações para a realização das Atividades Práticas Supervisionadas - APS. Trata-se de um trabalho semestral, interdisciplinar, extraclasse e em equipes.

Constitui-se em um meio ou instrumento administrativo para o aprimoramento de aprendizagem via interdisciplinaridade - integração e relacionamento dos conteúdos de disciplinas que compõem o semestre do curso de Administração de Empresas e integração teórica e prática por meio de aplicações do conhecimento adquirido em sala de aula.

As atividades Práticas Supervisionadas, visam contribuir para desenvolver nos alunos as competências requeridas dos Administradores, dentro da expectativa de que, no mercado de trabalho, eles poderão atuar as funções aqui descritas, em funções especializadas relativas às muitas práticas de gestão requeridas pelas organizações e como empreendedores e a favorecer aos alunos um meio de reflexão critica da realidade a partir das fundamentos teóricos das disciplinas do semestre letivo e da observação, descrição e análises de importantes temas e desafios, que cercam o campo de administração de empresas em uma situação real.

Os alunos que compõem a equipe buscarão por meio de contexto de uma organização, compreender os fundamentos teóricos e técnicos das práticas de gestão relacionadas às pessoas.

O objetivo da equipe, para o APS/PIPA deste semestre será "O Processo de Recurso Humanos (pessoas) em uma organização", e a partir dos resultados organizacionais decorrentes destes modelos e práticas, levar os alunos a compreende a relação existentes entre valores organizacionais, prática de gestão e resultados organizacionais; avaliar a empresa e propor melhorias fundamentais em práticas de gestão que são requeridas das organizações que buscam a excelência do desempenho capazes de estimular a satisfação pessoal e o comprometimento das partes interessadas.

1. FUNDAMENTAÇAÕ TEÓRICA

Processos, quanto à existência, são a introdução de insumos (entradas) num ambiente, formado por procedimentos, normas e regras, que, ao processarem os insumos, transformam-nos em resultados que serão enviados (saídas) aos clientes do processo. (TADEU CRUZ, 2ª edição – p. 63)

A titulo de definição, um processo é simplesmente um conjunto de atividades estruturadas e medidas destinadas a resultar num produto especificado para um determinado cliente ou mercado (THOMAS H. DAVENPORT, 4ª edição – p. 6)

Durante muito tempo as organizações foram dirigidas por metas estabelecidas para áreas funcionais, mas hoje as metas são dirigidas para processos essenciais. Entender como funciona o processo e quais os tipos existentes é importante para determinar como eles serão gerenciados para um maior resultado, uma vez que cada processo tem sua característica e devem ser gerenciados de maneira especifica.  

Já disse que para fazermos qualquer coisa que tenhamos que fazer, como produzir um bem ou um serviço (e a rigor até na vida pessoal), necessitamos construir um processo, isto é, um conjunto de elementos que possam guiar-nos com certeza entre o inicio do trabalho e seu final, de forma a começarmos e terminarmos sem desvios o que temos que fazer, alcançando nossa meta ou objetivo.  (TADEU CRUZ, 2ª edição – p. 61)

Um processo é, portanto, uma ordenação especifica das atividades de trabalho no tempo e no espaço, com um começo, um fim, e inputs e outputs claramente identificados: uma estrutura para a ação. (THOMAS H. DAVENPORT, 4ª edição – p. 7)

Todo trabalho importante realizado numa organização faz parte de algum processo. Não existe produto ou serviço sem um processo. Da mesma forma que não há processos que não ofereça um produto ou serviço. O processo é um conjunto de entradas (materiais, pessoas e/ou informações) e saídas (materiais, pessoas, informações e/ou serviço) numa sequencia coordenada de atividades - um conjunto de atividades inter-relacionadas por meio da articulação de pessoas, equipamento, instalações e outros recursos. Ou seja, o processo é qualquer atividade que toma um input adiciona valor a ele e fornece um output a um cliente específico.

Processo de Negócio é o conjunto de atividades que tem por objetivo transformar insumos (entradas), adicionando-lhes valor por meio de procedimentos, em bens ou serviços (saída) que serão entregues e devem atender aos clientes. (TADEU CRUZ, 2ª edição – p. 63)

Basicamente existem dois tipo de processos: processo primário – são todos que estão diretamente ligados a produção do produto que a organização tem por objetivo disponibilizar para seus clientes, esse conceito vale para qualquer tipo de organização seja ela publica, privada, ONG, igreja ou milita; e processo secundário – como o próprio nome já diz, são todos os que suportam o processo primário dando-lhes apoio para que possam existir.

Por tem a principal função de produzir o bem ou serviço que será vendido pela organização, os processos primários devem ser melhorados e gerenciados, assim como os processos secundários que também devem ser melhorados e gerenciados, pois são eles que darão o suporte necessário tanto para os processos primários quanto para o secundário.

A implantação de qualquer processo de negócio deve basear-se em sua natureza. (TADEU CRUZ, 2ª edição – p. 205)

Cada processo vede ter sua implantação de forma cuidadosamente planejada, estudada e executada, pois tem processos que podem ser implantados de forma que não tenham nenhuma ligação com o anterior, enquanto outros exigem uma ligação parcial. Entretanto, qualquer que seja a natureza do processo é necessário: treinar todos os envolvidos com o processo a ser implantado; fazer ajustes finos nas tarefas de cada atividade; corrigir possíveis falhas de interpretação das tarefas de cada atividade; e por fim discutir a melhor forma de implantar o processo.  

Importante lembrar que uma implantação feita de qualquer jeito, mas planejada, sem simulação coloca em risco não somente o produto final do processo, mas em alguns casos também a própria empresa toda.

Durante muito tempo a Administração de Pessoal (AP) foi conhecida como a área da administração que cuidava exclusivamente de admissões, pagamento e demissões de mão de obra das empresas, de acordo com a legislação trabalhista vigente. (CHIAVENATO, 4ª Edição – p. 6)

Antigamente, a ênfase era colocada somente em fazer corretamente as tarefas através dos métodos e regras impostos aos funcionários e, assim, obter eficiência. Por exemplo, a teoria da Administração Cientifica de Frederick Taylor, caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. Com uma administração Clássica a organização centrava todo foco no Chefe/Presidente, desta forma esquecendo-se de seus colaboradores nível operacional e principalmente dos clientes. Seguindo essa linha de estratégia os empreendedores não atingiam os objetivos desejados.