Administração

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Aluno: Élcio José da Silva

Curso: Pedagogia

Professora: Maria Helena Machado 

Atividade Modular: VI - Fundamentos Didáticos - Metodológicos

FUNDAMENTOS DIDÁTICOS - METODOLÓGICOS

Sabemos que os resultados com relação ao processo de ensino, da rede pública do Brasil, não são muito animadores. Apesar do ingresso e da permanência dos alunos na escola terem superado alguns números, as taxas de analfabetismo ainda preocupam assim como os resultados do rendimento escolar. O sistema escolar brasileiro ainda não conseguiu superar suas próprias deficiências, mas sabemos que mudanças podem ser implantadas e podem gerar melhorias também na realidade atual, como no processo de ensino.

Uma dessas mudanças que podem ocorrer nas escolas é na sua gestão, que deve ser pautada em princípios democráticos. Esta afirmação pode ser sustentada pela LDB, lei máxima da educação brasileira.

Para o autor CANDAU, 1984, “A didática não poderá continuar sendo um apêndice de orientações mecânicas e tecnológicas. Deverá ser sim, um modo crítico de desenvolver uma prática educativa, forjadora de um projeto histórico, que não se fará tão-somente pelo educador, mas pelo educador, conjuntamente, com o educando e outros membros dos diversos setores da sociedade”.

Assim destacamos que a escola é o ambiente de trabalho de professores, diretores, coordenadores dentre outros profissionais. E como todo trabalho, abrange análise, reflexão, ação. Uma das formas de realização dessa análise, dessa reflexão é a avaliação. A avaliação é uma das ações mais comuns e inerentes à escola e as atividades que nela acontecem. De acordo com Souza (2005, p.16), “avaliação objetiva identificar em que medida os resultados alcançados até então estão próximos ou distantes dos objetivos propostos e, se possível, descobrir as razões dessa proximidade”  

               Como já citamos a cima a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96 coloca como fundamental, para a melhoria e eficiência do sistema de ensino, a gestão democrático-didática e expõe, no seu art. 14, os princípios desta gestão. Essa Lei é clara quando afirma que a escola tem a finalidade de promover o desenvolvimento pleno do aluno, de integrá-lo na sociedade, no mercado de trabalho. Ou seja, prepará-lo para o exercício da cidadania. Formá-lo para a cidadania, na sociedade atual, seria formar um sujeito ético, que saiba buscar alternativas para a questão ambiental, que zele pela qualidade de vida no planeta.         Segundo Luck (2009), a educação se realiza em relação a contextos e cenários socioculturais e produtivos, políticos e educativos, e torna-se necessário, para sua qualidade, o conhecimento e compreensão da estrutura, infraestrutura, dinâmica e relação desses aspectos num contexto maior por parte dos educadores e, acima de tudo, a inserção desses conteúdos no currículo escolar.

        Enfim, a educação é um ato político. Isto envolve pensar na sociedade em que vivemos, suas demandas e exigências como um todo e no sujeito que precisamos formar.  Numa sociedade capitalista e consumista e, conseqüentemente, com vários problemas ambientais, em que a corrupção, a violência, o consumo de drogas, a desestruturação da família e a obesidade se avultam, tomando conta de nossas crianças e adolescentes, é urgente entender as escolas, não só com formação acadêmica, mas como uma escola que se preocupe com a qualidade de vida, com a integração social, com a formação ética, física e psicológica de nossos alunos