Administração Mercadológica - 4 P's

UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

ADMINISTRAÇÃO – 7º SEMESTRE

ATPS ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA

“COMPOSTO DE MARKETING GYGABOM”

ECHAPORÃ-SP

2013

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

ADMINISTRAÇÃO: 1º SEMESTRE/2013

ATPS ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA

“COMPOSTO DE MARKETING GYGABOM”

ECHAPORÃ-SP

JUNHO de 2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        

1. CONCEITOS DE MARKETING E SEGMENTAÇÃO DE MERCADO        

1.1. O QUE É MARKETING        

1.2. COMO CRIAR, CONQUISTAR E DOMINAR MERCADOS        

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo traçar estratégias de marketing para uma empresa real, baseado no composto de marketing ou os 4 P’s, visando aumentar a sua força de vendas e fortalecer a sua marca.

O primeiro capítulo traz um pouco de teoria somente, focando-se em conceitos de marketing, fórmulas de marketing vitorioso e segmentação de mercado. O capítulo seguinte procura dissecar a empresa que receberá a intervenção de nossa equipe, analisando-a pela ótica SWOT e demonstrando sua estratégia para impulsionar suas vendas. Já o terceiro e último capítulo busca justamente incrementar o que já está dando certo para esta empresa e interferir com sugestões de melhorias e recomendações para corrigir o que não está certo e buscar novos caminhos para solidificar sua marca.

Ao final do trabalho, estaremos aptos a perceber a importância da administração de marketing para o sucesso de uma organização, de uma marca ou de um produto.

1. CONCEITOS DE MARKETING E SEGMENTAÇÃO DE MERCADO

Este capítulo começa com algumas definições de marketing, traz um resumo de um texto de Kloter sobre a evolução do marketing sob impacto de novas tecnologias e suas ressalvas quanto às práticas de marketing reconhecidas como vitoriosos, e termina com um texto de Giacomelli Ferreira sobre segmentação de mercado.

1.1. O QUE É MARKETING

Em uma definição simples, Kloter conceitua marketing como um conjunto de conhecimentos fundamental para profissionais das mais diversas áreas e interessa a todos que precisam promover bens, serviços, propriedades, pessoas, lugares, eventos, informações, ideias e organizações. O marketing procura identificar as necessidades humanas e sociais e atendê-las da maneira mais lucrativa possível.

Na definição da American Marketing Association, o marketing é o processo de planejar e executar a concepção, a determinação do preço, a promoção e a distribuição de ideias, produtos e serviços, a fim de criar trocas — as quais demandarão trabalho e técnicas — que satisfaçam metas individuais e organizacionais. Assim, marketing é a arte ou a ciência de escolher mercados-alvo e de captar, manter e fidelizar clientes por meio da criação, entrega e comunicação de valor superior para eles.

O marketing se estrutura a partir dos seguintes conceitos centrais: necessidades, desejos, demandas, produtos, troca, transações e mercados.

Baseado nesses conceitos centrais, o marketing procura:

• criar algo de valor para o consumidor, isto é, algo em que o consumidor perceba valor para ajudá-lo a resolver seu problema ou aliviar sua vontade;
• definir o quanto cobrar por essa fonte de valor para o consumidor;
• mostrar ao consumidor que a empresa tem algo que pode lhe servir;
• disponibilizar esse valor que você deseja oferecer quando, onde e na quantidade que o consumidor precisa;
• e estudar o consumidor, para saber, em um primeiro momento, do que ele necessita e, em um segundo momento, o quão bem a empresa conseguiu atendê-lo com a sua oferta.

E, como já dissemos que o marketing não se resume a apenas produtos e consumidores, os conceitos acima podem se adaptar a todas as situações que podem envolver um elemento de marketing.

1.2. COMO CRIAR, CONQUISTAR E DOMINAR MERCADOS

A evolução do Marketing

Philip Kloter afirma que as novas tecnologias — a Internet, o correio eletrônico, os aparelhos de fax e os softwares de automação de vendas — e as novas mídias — a TV a cabo, a videoconferência, os CDs, publicações pessoais — impactaram drasticamente sobre o mercado e as práticas de marketing.

O autor lembra que o marketing, até início da década de 1960, tinha uma bibliografia muito básica, quase descritiva. Na época, existiam três abordagens de marketing:

• a abordagem da mercadoria: descrevia as características dos diversos produtos e o comportamento dos consumidores em relação aos mesmos;
• a abordagem institucional: descrevia como funcionavam as diversas organizações do marketing, tais como atacadistas e varejistas;
• e a abordagem funcional: descrevia como as diversas atividades de marketing — publicidade, força de vendas, política de preços — atuavam no mercado.

Kotler, no entanto, devido à sua formação com foco em economia e na tomada de decisões, começou a considerar o marketing sob o ponto de vista administrativo. Afinal, em qualquer lugar, os gestores de marketing deparavam-se com inúmeras decisões difíceis: tinham de escolher com cuidado os mercados-alvos, desenvolver as características e os benefícios ideais do produto, definir um preço efetivo e decidir sobre o tamanho e a alocação adequados da força de vendas e dos diversos orçamentos de marketing. Além disso, tinham de tomar essas decisões a despeito das informações incompletas e da dinâmica do mercado em constante mudança. Precisavam analisar os mercados e a concorrência em termos sistêmicos, interpretando as forças em atuação e suas diversas interdependências, a fim de tomarem as melhores decisões.

Era preciso também abandonar a teoria de marketing anterior a 1970, quando marketing era assunto somente de empresas com fins lucrativos, lutando para vender seus produtos e serviços com lucro. No entanto, outras organizações — sem fins lucrativos e governamentais — também enfrentavam problemas de marketing, como: as faculdades, que competem por alunos; os museus, que procuram atrair visitantes; as organizações de artes cênicas, que querem conquistar mais público; e até mesmo as igrejas, que buscam fiéis, e todos buscam patrocínio. Os indivíduos também realizam atividades de marketing: políticos buscam votos; médicos procuram pacientes, e artistas aspiram ao estrelato.