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Ahanguera

Por:   •  16/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.627 Palavras (7 Páginas)  •  412 Visualizações

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 3]

Disciplina: Administração Financeira

Curso: CIÊNCIAS CONTÁBIES

Unidade de Ensino: ANHANGUERA EDUCACIONAL – POLO PASSO FUNDO/RS.

Nome

THAIS BLANK DA SILVA

RA

9930001620

Atividade Colaborativa


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 4]

Disciplina:Administração Financeira

Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Unidade de Ensino: ANHANGUERA EDUCACIONAL – POLO PASSO FUNDO/RS.

Atividade Colaborativa

Trabalho desenvolvido para a disciplina Administração Financeira apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutor Fabricio dos S. S. Viegas.


[pic 5]

  1. INTRODUÇÃO

O custo de capital é o retorno mínimo exigido pelos credores e acionistas e também um fator determinante para a tomada de decisão das empresas, sendo representado pela taxa de juros que as empresas utilizam para calcular o valor do dinheiro no tempo. O mesmo compõe o fator decisório formador das decisões financeiras. O custo de capital das fontes de financiamento determina a avaliação do projeto de investimento e sua aceitação ou não. Os lucros gerados pelo investimento devem cobrir o custo de capital, remunerando as fontes próprias e de terceiros e gerando valor adicionado para a empresa e acionistas. Após a remuneração das fontes de financiamento de terceiros, a distribuição de dividendos justifica o investimento de capital dos acionistas.  Conforme afirma CASAROTTO FILHO, “... os investimentos da empresa deverão render o suficiente para pagar os juros dos capitais de terceiros e proporcionar um lucro compatível com as expectativas dos acionistas” (1996, p. 243).

  1. Temas administrativos ligados ao custo de capital

O juro composto é a aplicação de juros sobre juros. Portando quando se deseja calcular aplicação em operações com prazos superiores há 30 dias, a tendência é a utilização de juros compostos. No ambiente financeiro, que envolve bancos, operações de investimento e empréstimos, podemos dizer que há o uso exclusivo de juros compostos. No método de taxa de retorno, o custo de capital é, normalmente, utilizado como um ponto-limite ou taxa limite. Todos os projetos com taxas de retorno superiores ao custo de capital são, presumivelmente, aceitáveis, enquanto que os com menores taxas de retorno devem ser rejeitados. No método do valor presente líquido, o custo de capital é utilizado com a taxa de desconto aplicada nos fluxos de caixa do projeto analisado. Se o projeto assim descontado tem um valor presente liquido positivo, ele deve ser aceito. Se seu valor presente liquido for negativo, quando descontado ao custo de capital, isto significa que ele não cobrirá seus custos de financiamento e deve ser rejeitado. Portanto o tratamento de fluxos futuros leva em consideração o valor do dinheiro no tempo e deve ser feita utilizando o conceito de juros compostos.

Custo de capital é o nome utilizado para a taxa de juros adotada nas decisões financeiras fundamentais de investimento, financiamento e dividendos, com o objetivo de avaliar o valor do dinheiro no tempo. CAPM – Custo Médio Ponderado de Capital é a média ponderada entre o custo do capital de terceiros (empréstimos, financiamentos) e o custo do capital próprio (investimento dos sócios ou acionistas), ou seja, é a medida do custo de capital global de uma empresa, o mesmo permite incorporar o risco específico de cada empreendimento ou empresa no modelo de VPL. O conceito predominante é que a taxa de juros a ser utilizada para o desconto dos fluxos de benefícios futuros deva ser uma taxa que demonstre o risco de cada empresa. Considera-se como risco específico da empresa a variação de sua rentabilidade em relação à rentabilidade média de um conjunto de investimentos existentes e alternativos no mercado, que é medido pelo coeficiente Beta. Esse risco específico deve ser adicionado ao retorno médio de mercado para a incorporação no modelo de VPL e descontar os fluxos futuros de benefícios. Um empreendimento deve sempre ter uma rentabilidade superior a uma taxa livre de risco. O conceito de Beta (representado pela letra grega β), apresentado anteriormente, representa a covariância do retorno de um título ou investimento individual com o da carteira (mercado), dividido pela variância do retorno dessa carteira. Em outras palavras, o beta significa a reação média da rentabilidade da empresa em relação à rentabilidade média do mercado; como se entende que há total relação entre risco e retorno, se há retornos maiores é porque há riscos maiores e vice-versa.

Retorno sobre investimento (ROI) é a confrontação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um investimento, e o montante de dinheiro investido. Uma definição de custo de capital seria a seguinte: “é a taxa de retorno que uma empresa deve pagar aos investidores a fim de induzi-los a comprar ações, títulos e outros países” (GROPELLI, 2010, p. 159). O retorno do investimento é que deve ser o elemento determinante para escolher uma alternativa ou outra, assim como no modelo de juros composto com o VPL e a TIR, e no CAPM que calcula o risco e retorno, o ROI também utiliza o custo de capital para calcular o retorno do investimento.

O conceito que explica o valor do dinheiro no tempo é que a moeda hoje vale mais que a mesma no futuro. Qualquer transação que envolva tomada ou empréstimo de dinheiro, para um determinado período, envolve a cobrança de uma taxa de juros. Pode-se utilizar o método TIR ou VPL, para a decisão de emprestar ou não recursos financeiros. A taxa de juros compostos equivale a dizer “juros sobre juros”, sendo o método utilizado para a decisão de investimentos. No VPL a tomada de decisão está sendo feita hoje, mesmo com números a serem obtidos estimativamente no futuro. O critério financeiro adequado é a apuração do valor presente com a aplicação do conceito de juro composto.

A principal decisão financeira é a de investimento, pois através dela decidimos se o mesmo será realizado ou não, todos levam em consideração o valor do dinheiro no tempo, o valor investido, os fluxos futuros, a quantidade de períodos, e os critérios são: VPL, TIR e Payback. Toda metodologia de tratamento de fluxos futuros leva em consideração o valor do dinheiro no tempo e deve ser feita utilizando o conceito de juros compostos. TIR busca a taxa de juros que iguala o total dos fluxos futuros descontados a essa taxa de juros com o valor do investimento inicial, o valor presente líquido de um fluxo de caixa corresponde a trazer todos os fluxos futuros para o valor atual, descontando-se uma taxa de juros, que corresponde ao custo de capital, também chamada de custo de oportunidade ou taxa mínima de atratividade (TMA).

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