Análise Gerir é Criar de Laurent Lapierre

Análise Gerir é Criar de Laurent Lapierre

 Você tem se dado conta de quanto o mundo administrativo tem invadido a nossa vida?

Os livros sobre sucesso, gestão e liderança estão aí para provar isso. Esses livros estão entre os mais vendidos no topo do ranking de vendas. Como uma receita de bolo, aderimos a esses guias para orientar a nossa vida. Empreender tornou-se uma atividade que parece não necessitar mais de treinamento, bastando comprar um livro em alguma livraria, e como num passe de mágica você está apto para se tornar um bom gestor. Essas noções passam a serem tidas como verdades universais. Mas, isso pode se tornar um problema na medida em que adotamos certos modismos, bloqueamos a nossa capacidade de inovação e de criação. O fato é que não existe uma receita mágica para a gestão. Cada situação precisa ser analisada atentamente, pois, agregam aspectos diferentes, diferentes culturas, diferentes modos de vida, assim, um modelo nunca pode ser tido como universal. Aos gestores cabe construir seus próprios modelos, sua própria maneira de gerir, abrindo espaço para a originalidade e se adequando a realidade a qual se está submetido. Se nos limitamos meramente a replicar o conhecimento apreendido no passado, como vamos construir algo novo? É preciso abrir espaço para a inovação e para a transformação. Libertarmo-nos das amarras das tendências. A gestão sendo uma atividade humana comporta tanto os conhecimentos quanto as inaptidões de quem a conduz. Assim, precisamos aprender a gerir como somos transformando aspectos menos desejáveis da nossa personalidade, em algo que podemos usar a nosso favor.

Gerir como somos agrega, entre outros, os seguintes aspectos:

• Autoconhecimento
• Libertação de modismos
• Humildade
• Autenticidade
• Sabedoria
• Compreensão

 “Para sermos verdadeiros criadores e líderes de opinião, devemos, como dirigentes, deixar de lado modelos que não correspondam às nossas realidades e ousar deixar livre a nossa imaginação, a nossa inteligência e o nosso julgamento esclarecedor.” -Laurent Lapierre

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