Atps de Administração
Por: juliocurso • 18/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.161 Palavras (9 Páginas) • 206 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
UNIDERP [pic 1]
ADMINISTRAÇÃO
TEORIAS DA ADMINITRAÇÃO
PROFESSORA
TUTOR PRESENCIAL
2013
Resumo
As teorias da administração são conhecimentos organizados e produzidos pela experiência prática das organizações, com isso o processo de formação e disseminação das teorias administrativas é produzido pela observação e análise crítica da experiência prática das empresas e de seus administradores.
Portanto a teoria geral da administração tem muitos conceitos que foram criados pelos primeiros administradores e esses conceitos ao longo dos séculos evoluíram continuamente, influenciados pelas circunstâncias de cada momento histórico, como no início do século XXI, com as mudanças que ocorreram na era pós-industrial e depois evoluiu para a Revolução Digital (que representou a complementação e a substituição de certas atividades intelectuais por computadores) provocando a mudança de muitas concepções tradicionais, como: mudança no papel dos chefes,competitividade, foco no cliente, qualidade de vida.
Introdução
A seguir mostraremos o desenvolvimento do trabalho em quatro etapas.
O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e composta por organizações, todas as atividades relacionadas à produção debens (produtos) ou prestação de serviços (atividades especializadas) são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações. Todas as organizações são constituídas por pessoas e por recursos não humanos (como recursos físicos e materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos).
Portanto este trabalho foi desenvolvido para apresentar algumas teorias da administração, a fim de oferecer uma visão ampla e atualizada sobre o que há de mais moderno no assunto em termos de conceitos, aplicações, pesquisas, alguns percursores, e sua evolução através dos tempos, dentro de uma visão temática de processos administrativos.
A seguir mostraremos o desenvolvimento da primeira etapa do trabalho.
Premissa da administração e sua habilidade humana.
Hoje em dia costumamos pensar na administração como sendo administração de empresa, mas até a década de 30 alguns escritores e pensadores se preocupavam com a administração dentre eles Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915) na virada do século, e terminado com Chester Barnard, antes da segunda guerra mundial onde acreditavam que a administração de empresas era apenas a subdivisão da administração geral.
Enfim na teoria geral da administração são as instituições que compõem e dinamizam a sociedade moderna e essas instituições são chamadas de organizações onde é aplicada a administração com o surgimento de novos paradigmas.
Portanto as empresas são constituídas de pessoas que administram conhecimentos, recursos físicos, materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos entre outros. Na vida das pessoas elas nascem, crescem, aprendem, vivem, trabalham, se divertem, são tratadas e morrem dentro de organizações.
O mundo atual, sociedade institucionalizada são compostas de organizações e toda a produção de bens, atividades especializadas são realizadas através de organizações, onde são extremamente heterogêneas e diversificadas de tamanhos diferentes, de característica diferente, de objetivos diferentes, lucrativas (empresa) e organizações não lucrativas (como o exército).
No período feudal existiam três classes sociais os servos, guerreiros e os sacerdotes, dos quais os servos eram responsáveis pelo plantio das terras, a ceifo e a colheita dos grãos, neste período as terras da Europa eram dívidas em feudo que possuía um senhor que detinha a mando dessa gleba de terra, onde arrendava os servos e em troca recebia parte dos grãos produzidos e serviços de mão de obra.
Na idade média poucos possuíam dinheiro a não ser a igreja que tinha em seus cofres um verdadeiro tesouro, e os homens que possuíam não tinham aonde empregá-lo, pois adquiriam as coisas por meio do escambo, sendo assim o dinheiro era um bem inativo.
Até que entra em cena o comerciante, que com o movimento dos cruzados, muda a auto-suficiência dos feudos para o início das transações financeiras, dando um ímpeto ao comércio.
Na teoria clássica de Taylor, o autor buscou um desejado aumento produtivo tomando a eficiência dos trabalhadores, analisou esses modos de produção, identificou falhas no processo produtivo geradoras de baixas produtividades, uma vez que para ele, cada operário produzia um terço de que poderia produzir, (este processo ele nomeou “vadiagem sistêmica”).
Com isso a abordagem neoclássica nada mais é do que resgate da teoria clássica atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje, caracterizava- se por uma forte ênfase nos aspectos práticos da administração, pelo pragmatismo e pela busca de resultados concretos teóricos da administração.
Segundo Morgan (1997), o uso de máquinas reduziu os trabalhadores a autômatos, não sendo permitido ao operário ser humano, isto é exercer sua capacidade de pensar e se adaptar as visões ilusórias de que as tarefas podem ser baseadas àquelas desempenhadas pelas máquinas, inibindo a inovação.
Sendo assim, os empregados perdem oportunidades de crescimento pessoal, defendendo muitas horas por dia em trabalho que não valorizam nem apreciam, enquanto as organizações perdem contribuições criativas e inteligentes que a maioria dos empregados é capaz de fazer, se permitidas.
Para Bendassolli (2009), as organizações contemporâneas têm percebido a capacidade intelectual e reconhecimento à iniciativa de seus funcionários como fundamentais para melhorias no processo produtivos, sendo assim caminhando em direção à gestão participativa. Essa forma de gestão pode ser entendida como um meio termo entre as teorias clássicas e as indústrias criativas ou um agregado dessa adotando o que melhor atende as necessidades da organização e, consequente ao mercado atendido.
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