Automação no setor de transporte aéreo

AUTOMAÇÃO NO SETOR DE TRANSPORTE AÉREO

Alex Vitor da Silva Púgas ([e-mail])

Aline Ribeiro de Jesus ([e-mail])

Idalene Dias Souza ([e-mail])

Monike Gabrielle Pereira de Sousa ([e-mail])

Wallison Ferreira Lira ([e-mail])

1. Introdução

  Com a evolução da tecnologia, a globalização vem se espalhando pelo os diversos ramos da economia. Aumentando assim a competição entre as empresas e também permitindo uma gama maior de empresas que podem ser escolhidas pelo o consumidor. O setor aeronáutico não é exceção, esse ramo sofreu grandes alteração ao passar do tempo.  

  Esse setor teve uma pequena retração devido à crise econômica, mas apresentou um crescimento expressivo nos últimos 10 anos. Para exemplificar esse desenvolvimento, uma notícia que descreve a participação de empresas estrangeiras, no ano de 2013.

  Portal Brasil (2013), afirma que as Instituições brasileiras fornecem os serviços de transporte aéreos no ano de 2013, nas quais apenas três desempenham unicamente transporte de cargas. No mesmo ano setenta e nove organizações estrangeiras disponibilizava o mesmo serviço.  As empresas brasileiras no transporte de pessoas, desempenham cerca de 98% dos serviços prestados.

  Nos dias atuais diversas empresas buscam ferramentas que de alguma maneira possam colocar a frente no mercado. Dentre essas ferramentas, a técnica de automatização vem se destacando. Esse método consiste na renovação das atividades do processo produtivo, para assim melhorar a relação de inputs por outputs.

 Para Santos (1979), automação é um conjunto de técnicas responsáveis por constituir um sistema que funcione de maneira ótima, com base em informações sobre o meio que está localizado.

O seguinte trabalho tem como objetivo demonstra quais foram as técnicas de automação utilizado no processo de evolução do setor aeronáutico, no período de 2006 a 2016.

 Para a execução desse trabalho foi utilizado pesquisas bibliográficas de natureza qualitativa e quantitativa. A obra divide-se nos seguintes temas: introdução; instrução sobre transportes; apanhado histórico dos transportes aeronáutico; peculiaridades do setor; tecnologias que revolucionaram o setor aeronáutico; pontos negativo e possíveis do transporte aeronáutico; metodologia e conclusão.

1. Setor de Transporte

O Brasil é um pais que possui uma larga escala territorial, apresentando uma larga extensão entre o Norte-Sul, e também uma grande distância entre o leste e o oeste. Dessa forma, é necessário que os meios de transporte existentes no país sejam capazes de dar suporte ao grande tráfego de mercadorias e pessoas, considerando que a partir do governo Jk o investimento no sistema rodoviário, fazendo com que os demais viessem a receber algum tipo de investimento somente nos dias atuais.

O setor rodoviário no Brasil é responsável pelo maior fluxo de produtos e pessoas. Cerca de 61,1% da carga transportada em 2009, segundo a Confederação Nacional de Transportes foi feita por meio do modal rodoviário (CNT, 2011). Essa força do setor, diz respeito ao investimento feito a fim de promover a entrada de empresas estrangeiras do setor automobilístico, com o objetivo de propiciar a construção de polos industriais, para que aumentasse a geração de emprego no pais. Embora, nos dias atuais, com o aumento da automação e robotização industrial, o nível de emprego dessas empresas esteja caindo cada vez mais.

 Inicialmente no país o investimento nesse setor ocorreu nas regiões litorâneas, deixando as regiões mais centralizadas, isoladas. Esse cenário começou a mudar ao longo do século XX, onde a construção da capital Brasília é um marco, onde se iniciou a construção de rodovias como Belém-Brasília, Cuiabá-Porto Velho e etc, a fim de estabelecer uma ligação entre pontos e localidades.

Apesar da grande maioria dos transportes no Brasil serem realizado pelo sistema rodoviário, isso não significa que ele seja o que possui maior qualidade. Segundo dados do DNIT (2006) o Brasil possui 1.603. 031 milhões de Km de rodovias, mas somente 196.280 km são pavimentadas, o que representa aproximadamente 12,4% do total.

Dessa forma o Brasil possui também o modal ferroviário que segundo dados da CNT (2013) representou 20.7% da carga transportada no Brasil em 2009. Esse setor foi o maior setor dos transportes até o final do século XIX para realizar transporte de café e recursos necessários para a produção. Possuindo gastos elevados de construção, mas baixos gastos em manutenção. Após a privatização de boa parte das ferrovias nacionais na década de 1990 e da derrocada da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), as ferrovias do Brasil aumentaram.

Conforme Bustamante (1999) o modal ferroviário é caracterizado por sua capacidade de movimentar grandes quantidades de carga com uma eficiência energética, principalmente em longas distâncias.

Mesmo caracterizado como um país abundante em rios, lagos e banhado por oceano, o Brasil realizou no ano de 2009, 13.6% dos transportes por meio do modal hidroviário. O setor passou por uma reestruturação iniciada a partir da promulgação da Lei de Modernização dos Portos em 1993, que especificava uma maior participação privada nas operações portuárias, sendo que antes disso, o setor era controlado pelo governo. Essa mudança resultou em um ambiente burocrático, ineficiente e com custos elevados (CNT, 2014).

No entanto, a partir dos anos 1980 e sobretudo após a criação do Mercosul, que passou a exigir mais das hidrovias para a integração do Cone Sul, os investimentos públicos nessa área elevaram-se, mas ainda são insuficientes. As principais hidrovias do Brasil são a Tietê-Paraná, a do Rio São Francisco, a do Amazonas, entre outras. Esse setor é caracterizado pelo transporte de commodities, ou seja, produtos que receberam pouco ou quase nenhum beneficiamento, e carregados em grandes quantidades.  

O setor aéreo no Brasil representa cerca de 0,4% dos transportes de carga no ano de 2009.  É caracterizado pelo transporte de mercadorias leves e em volume considerados grandes, sendo o mais rápido modal de transporte, no entanto apresenta elevado nível de investimento e manutenção.  

1. Automação no setor Aéreo

Inicialmente a automação no setor aéreo foi destinada a sistemas elétricos e eletrônicos que pudessem estabilizar a altitude das aeronaves, dessa forma durante a Segunda Guerra Mundial, novos sistemas que viessem a fornecer informações mais precisas sobre os sistemas de aterragem e acoplamento do piloto automático.

Na década de 50 com o aumento das tecnologias relacionadas a motor, velocidade e altitude dos aviões passou a existir a necessidade de dados mais precisos, dessa forma foram introduzidos equipamentos de aviso de proximidade do solo, sistemas de evitar colisão durante a navegação, e também equipamentos de navegação aérea. Nesse ponto a tribulação, começou a sentir dificuldade devido à complexidade de operação dos mesmos.