TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

CDC - Processos Jurídicos

Por:   •  12/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  900 Palavras (4 Páginas)  •  234 Visualizações

Página 1 de 4

SENAC – Centro Politécnico.

Curso: Técnico em Administração.

Turma: 309 (segundas-feiras, 8 às 12 horas).

Aluna: Marcela Silva de Souza.

Código de Defesa do Consumidor

O Código de Defesa do Consumidor foi criado em 1990 e mudou para melhor as relações de consumo no Brasil, minimizando perdas e garantindo que o brasileiro receba exatamente o que comprou. O CDC é um conjunto de normas que estabelece como deve ser a relação entre fornecedor e cliente. O fornecedor pode se tratar desde uma pequena empresa até uma grande varejista e é caracterizado por quem vende um produto ou oferece um serviço. Já o cliente é a pessoa que recebe o produto ou serviço e que é especialmente amparada por essas normas.

Se o cliente se sentir lesado em uma compra, o vendedor ou prestador de serviços tem a obrigação de apresentar um exemplar do CDC para que o consumidor possa consulta-lo e esclarecer dúvidas. A lei ainda deixa claro que em uma disputa entre comprador e vendedor, o Código será mais favorável ao consumidor, que é o sempre considerado o elo mais frágil em uma relação de consumo.

Atualmente, o Código de Defesa do Consumidor é uma das ferramentas mais importantes para quem compra e para quem vende, e conhece-lo é indispensável para acertar em todo o processo.

Apesar do seu nome, o Código de Defesa do Consumidor não trata apenas dos direitos de quem compra, mas também de quem vende, assim como os seus deveres. Seu principal objetivo é regular a relação entre as duas partes, garantindo que ninguém saia com algum tipo de prejuízo por má-fé dessa relação. Ele prevê diversos princípios e direitos básicos aos consumidores para que eles possam materialmente se igualar ao fornecedor, que possui maiores conhecimentos de ordem jurídica, técnica, operacional e informacional.

Princípios jurídicos do CDC

- Princípio da Vulnerabilidade:

Vulnerabilidade é o princípio básico que fundamenta a existência e aplicação do direito do consumidor às relações de consumo. Trata-se do reconhecimento da fragilidade do consumidor em relação ao fornecedor. A vulnerabilidade é requisito essencial para a caracterização de uma pessoa como consumidora, assim, tal vulnerabilidade pode ser técnica, jurídica, fática, socioeconômica e informacional.

- Princípio da Transparência:

O dever de agir com transparência permeia o código de defesa do consumidor. Ele impõe o dever de o fornecedor informar de modo adequado o consumidor, suprindo-se assim todas as informações tidas essenciais para o melhor aperfeiçoamento da relação de consumo, garantindo inclusive a livre escolha do consumidor de contratar o fornecedor.

- Princípio da Informação:

É direito básico do consumidor ter informações adequadas e claras sobre os diferentes produtos e serviços, com especificações corretas de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem.

- Princípio da Segurança:

Cabe ao fornecedor assegurar que os produtos ou serviços, ao serem ofertados no mercado de consumo, sejam seguros e não causem danos, de qualquer espécie, aos consumidores. Os produtos colocados no mercado de consumo não podem acarretar riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

- Princípio da Solidariedade:

Orienta-se por este princípio a divisão de riscos estabelecidos pelo CDC, estendendo a toda cadeia de fornecedores que participaram do ciclo econômico do produto no mercado, arcando todos, solidariamente com os danos causados ao consumidor.

- Princípio da Interpretação mais Favorável ao Consumidor:

Diante de uma relação de consumo, as cláusulas contratuais deverão ser interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor, que é a parte vulnerável na relação de consumo. Isso acontece porque ele tem maior dificuldade para exercer seus direitos e comprovar situações, às vezes por falta de técnicas, materiais, processuais, fáticas ou mesmo intelectuais.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.2 Kb)   pdf (64.1 Kb)   docx (12.7 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com