COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA DE CAPITAL
Por: HeloisaMichels25 • 6/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.474 Palavras (6 Páginas) • 356 Visualizações
ESTRUTURA DE CAPITAL
Estrutura de capital refere-se à proporção entre capital próprio e capital de terceiros, ou seja, é determinada pelo composto de endividamento a curto e longo prazo e capital próprio que uma empresa utiliza para financiar suas operações.
A administração financeira deve orientar cuidadosamente a estrutura de capital para proporcionar benefício máximo aos proprietários da empresa.
COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA DE CAPITAL
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RECURSOS PRÓPRIOS -os recursos próprios de uma empresa são provenientes do capital subscrito e integralizado pelos sócios, reservas e os lucros retidos. Esses valores são evidenciados no patrimônio líquido.
RECURSOS DE TERCEIROS - são originados de fontes externas, mais especificamente do mercado financeiro, podendo assumir a modalidade de empréstimo e financiamentos, descontos de duplicatas, colocações de debêntures etc. E os passivos de curto prazo que não são provenientes de instituições financeiras tais como créditos concedidos por fornecedores, contribuições e encargos sociais, impostos a recolher etc., denominados passivos de funcionamento.
Passivo de Funcionamento (não oneroso) – são passivos inerentes às atividades da empresa e não provenientes de instituições financeiras.
O passivo de funcionamento não apresenta encargos financeiros, tornando-se um financiamento sem ônus para a empresa. São essencialmente passivos vinculados à atividade da empresa, inerentes a seu ciclo de negócios. O custo deste passivo é nulo.
Passivo Oneroso – é o montante de recursos que a empresa efetivamente investiu em seu negócio, buscando deliberadamente esses recursos no mercado financeiro (empréstimos e financiamentos) e junto aos proprietários (sócios e acionistas).
INVESTIMENTO E ESTRUTURA DE CAPITAL
O Investimento equivale aos recursos deliberadamente levantados pela empresa e aplicado em seu negócio. É composto pelos recursos (passivos) onerosos captados (empréstimos e financiamentos) e recursos próprios (sócios ou acionistas)
Passivo de funcionamento não são recursos efetivamente investidos por credores e acionistas. Assim, o investimento pode ser apurado da seguinte maneira:
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INVESTIMENTO = ATIVO TOTAL – PASSIVO DE FUNCIONAMENTO
OU
INVESTIMENTO = PASSIVO ONEROSO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DE CAPITAL DE TERCEIROS
BENEFÍCIOS E RISCOS
BENEFÍCIOS:
Ao se confrontarem os custos das fontes de financiamento de uma empresa, normalmente o capital próprio é mais caro que o capital de terceiros:
- Para quem fornece capital de terceiros, há uma remuneração pré-estabelecida com garantia de recebimento preferencial ao pagamento de dividendos e a qualquer distribuição de lucros aos proprietários.
- Pelas regras tradicionais de tributação, a remuneração paga ao capital de terceiro (despesas financeiras) pode ser abatida da renda tributável, reduzindo o volume de imposto de renda a recolher.
- A remuneração paga aos proprietários (dividendos) não recebe este incentivo fiscal, sendo calculado após a previsão para imposto de renda.
- Em momento de retração ou crise, a remuneração do capital próprio é normalmente comprometida pela necessidade de caixa da empresa, mantendo-se inalterados os desembolsos para o capital de terceiros.
RISCOS:
Risco Operacional – é derivado do ativo da empresa da natureza de sua atividade, ou seja, sua estrutura de custo, a dependência tecnológica, a concorrência etc. São exemplos que refletem a estabilidade dos negócios diante do comportamento da conjuntura econômica.
Exemplo: O ramo da construção civil é mais sensível a políticas econômicas que o setor de alimentos.
Risco Financeiro – é determinado pelo endividamento da empresa. Níveis elevados de recursos de terceiros em relação ao capital próprio podem comprometer a capacidade de pagamento em períodos de retração de atividade, abalando a saúde financeira da empresa podendo levar os credores a solicitar a sua falência.
CAPITAL DE TERCEIROS A CP X LP
O custo de uma operação de longo prazo normalmente é mais caro que a de curto prazo em razão dos maiores riscos assumidos pelo credor.
Os riscos assumidos pelo credor de longo prazo são os riscos de previsões e flutuações.
Risco de Previsão – ao comprometer recursos por um tempo maior, o credor tem menores condições de estimar a capacidade de pagamento do devedor, impondo em conseqüência um custo adicional à operação.
Risco de Flutuação – demonstra que para prazo maiores, o capital emprestado permanece mais exposto às flutuações que venham a ocorrer nas taxas de juros.
CONVERSÃO DA DESPESA FINANCEIRA PARA A CORRETA APURAÇÃO DO CUSTO DE CAPITAL DE TERCEIROS E ANÁLISE DO DESEMPENHO ECONÔMICO.
Conforme a LEI 11.638/07 o resultado operacional é evidenciado após a dedução das despesas financeiras, sendo o resultado influenciado por decisões de financiamento passivo. O resultado operacional independe da forma como a empresa é financiada e, adotando-se essa situação, a apuração e análise do retorno dos investimentos ficam sensivelmente distorcidas.
Assim sendo, é necessário converter as Despesas Financeiras para a correta apuração do custo de capital de terceiros e a avaliação do desempenho econômico:
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