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Cultura Brasileira na Organizações

Por:   •  11/9/2017  •  Seminário  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  360 Visualizações

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INTRODUÇÃO

  1. Objetivo dos trabalhos científicos > Impacto de culturas nacionais sobre a gestão > Esforços permanentes (caráter mutável do objeto) > traços culturais são variáveis dinâmicas.
  2. Alguns métodos racionais analisados pelos pesquisadores chegaram a grandes descobertas culturais e organizacionais > generalização e quadros indistintos de cada país.
  3. Abertura econômica > Absorvição de novos processos > Reformas econômicas > Desregulamentação > Privatização > Aumento da concorrência e fusão de empresas locais(proteção ao mercado)
  4. Houve uma exploração nos principais traços da cultura organizacional brasileira. Este artigo também é Baseados em entrevistas com profissionais expatriados ( do exterior para o Brasil e do Brasil para o exterior). Ao mesmo tempo, o País adota práticas de gestão trazidas do exterior, devidamente bem recebidas, adaptadas e adotadas, é claro.
  5. Essa dinâmica trouxe ao gestor local o desafio de absorver novas práticas e manter as peculiaridades institucionais locais.

REVISÃO TEÓRICA:

Culturas Nacionais.

  1. Com base em estudos científicos as culturas nacionais são analisadas a partir de três grupos de variáveis. O primeiro se refere à adaptação das organizações ao ambiente relacionada à incerteza. O segundo se refere a integração interna da organização, se ela é voltada para as tarefas ou para as pessoas, grau de hierarquia, feminilidade e masculinidade, indivisualismo e coletivismo. Já o terceiro relaciona-se às questões do espaço tempo e linguagem.
  2. Resultado desses estudos a cultura nacional brasileira é compreendida como: coletivista, distância de poder, necessidade de evitar incerteza, inclinação aos valores femininos, baixa orientação a performance, orientação a curto prazo e policromia.

+.Cultura organizacional brasileira

  1. A maioria dos trabalhos é baseado nos fatores históricos, culturais, social e econômica do país. Estes estudos, em sua maioria, foram desenvolvidos na década de 90.
  2. Esses estudos incorporaram metodologias de estudos locais de economistas, antropólogos e sociólogos. Também tem Influência do esquema classificatório de Hofstede (1997, 2001)>(Não existe um método universal de gestão. As culturas locais influenciam na gestão organizacional) e análise dos cultura organizacional local por meio da identificação de traços culturais marcantes.
  3. A partir do desenvolvimento desses estudos foi possível encontrar alguns traços essenciais da cultura organizacional brasileira que são semelhantes nos seus mais diversos tipos de organizações.  A seguir são apresentados traços essenciais e centrais da cultura nacional.

TRAÇOS CENTRAIS

  1. JEITINHO: Harmonização das regras; Realização de objetivos em detrimento de determinações legais; pode ser visto de duas maneiras (postura conformista com o ambiente e forma de sobrevivência com o ambiente)
  2. DESIGUALDADE DE PODER E HIERARQUIA: Este sistema tem íntima relação com o histórico escravista do Brasil. A desigualdade de poder relaciona-se diretamente com estes fatores tanto na cultura quanto na cultura organizacionais.
  3. FLEXIBILIDADE: Capacidade de criação e criatividade das pessoas. Adaptação>ajuste ; Criatividade> inovação. Dentro das organizações esse comportamento se desenvolve a partir do momento em que se faz necessário se adequar ao novo ambiente econômico.
  4. PLASTICIDADE: Também tem uma raiz história relacionada à miscigenação colonial. Plasticidade para absorver novas práticas e costumes. Assimilação fácil de práticas e costumes estrangeiros. Essa absorção é aceita, historicamente, sem barreiras. Essa assimilação pode ser superficial em alguns casos.
  5. PERSONALISMO: Importância atribuída às pessoas e aos interesses pessoais em detrimentos dos interesses do grupo. Alto grau de confiança nas relações interpessoais> Privilégios.
  6. FORMALISMO: Buscam a redução do risco e por outro lado previsibilidade e controle sobre comportamentos humanos. Criação de regras e normas> segurança. Apelo a leis e regras>Discrepância entre o escrito e o realizado. (atividades formais)

TRAÇOS PERIFÉRICOS

  1. GESTÃO LEVEMENTE ORIENTADA A VALORES FEMININOS
  2. ORIENTAÇÃO REDUZIDA PARA AÇÃO E PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL.
  3. GESTÃO INEFICIENTE DO TEMPO
  4. ORIENTAÇÃO PARA FOCO NO CURTO PRAZO
  5. DISTÂNCIA DE PODER > AUTORITARISMO
  6. EXCESSO DE RESPEITO > SUBMISSÃO > EVITA CONFLITO ABERTO
  7. COMPORTAMENTOS CORDIAIS > APARÊNCIA AFETIVA NÃO SINCERA> INCAPACIDADE DE DIZER NÃO.

Contexto de gestão brasileiro

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