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E Sobre o Desejo

Por:   •  26/11/2017  •  Resenha  •  394 Palavras (2 Páginas)  •  134 Visualizações

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Sobre o desejo de reconhecimento

O autor nos fala inicialmente que ao tentar articular o horizonte do cotidiano ao tema de reconhecimento, pode-se acrescentar que cada um de nós é visto pelo outro em diferentes momentos e segundo uma serie de circunstancias como uma pessoa que pode ser “banal” ou “excepcional”, em outras palavras, qualquer um de nós pode tornar-se um objeto mais ou menos visado de reconhecimento.

O texto nos fala também que como fruto de um impulso coletivo inconsciente, a uma notória “fabricação” de mitos e heróis, pois acredita-se que o povo precisa de um herói. E com está fabricação de heróis vem todo o discurso do cotidiano, na qual, há uma infinidade de atividades que visam sustentar mitos e mitologias, destinadas a manter viva a questão do reconhecimento.

O autor ala sobre várias formas de glorificar uma pessoa e a necessidade de reconhecimento de alguns feitos ditos “heroicos” e, ainda sobre o discurso de reconhecimento ocorre no esquema de reciprocidade pois, os membros de um grupo de reconhecem em sua existência, em sua diferença, em sua negatividade, angustia e etc. Neste caso, o desejo de reconhecimento não ocorre pela afirmação de uma identidade que vise sobrepor-se ou suprimir o semelhante, mas por um movimento de fusão com ele.

O desejo de reconhecimento esta em todo o tempo e lugar, seja em qualquer situação. E para clarear um pouco mais o autor busca nortear, através da busca em um dicionário, as conotações do termo reconhecimento, antes de aprofundar em teorias, e tais termos são: o reconhecimento evoca a existência previa de uma identidade; ele é um processo pelo qual uma representação mental atual é reconhecida como traço do passado; pelo fato de se reconhecer, de se identificar mutuamente; ação de aceitar, de admitir, de confissão; reconhecimento de um soberano; e por último, ação de reconhecer formalmente.

O autor, para finalizar, utiliza uma citação de Bergson que diz “Reconhecer um homem consiste em ... distingui-lo de outros homens; mas reconhecer um animal é ordinariamente verificar a espécie a qual ele pertence”, o autor evoca então a questão da desigualdade e da diferença entre os seres humanos, pois vimos que a identidade reenvia à espécie e não ao indivíduo.

        

Referência

SILVA, Eliana F. R. O cotidiano visto sob o ângulo de uma perspectiva narcísica. Departamento de Psicologia da PUC – MG.

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