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EMPRESA HUMANIZADA: A ORGANIZAÇÃO NECESSÁRIA E POSSÍVEL

Por:   •  15/3/2017  •  Resenha  •  1.468 Palavras (6 Páginas)  •  818 Visualizações

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RESENHA

EMPRESA HUMANIZADA: A ORGANIZAÇÃO NECESSÁRIA E POSSÍVEL        

INTRODUÇÃO:

“Talvez, porque conheçam a teoria, talvez por intuição, sensibilidade ou inteligência, o fato é que várias empresas estão se tornando permeáveis à prática de ações que levam em conta a co-evolução de sua rede interna e a de seu ambiente e que aqui são designadas empresas humanizadas. RAE Revista de administração humanizada. V41 n2 p27. Abr/jun 2001”.

Ao longo do tempo já perdemos do nosso planeta as riquezas que influenciam na qualidade de vida, os recursos naturais. Enquanto só se discute sobre a solução desses problemas, o desequilíbrio e a desigualdade só aumentam; sabemos que é preciso agirmos para diminuir o buraco que já foi constatado no planeta. Sendo assim, é importante citar o papel que as empresas têm a desempenhar para a contribuição da melhoria na qualidade de vida, não só dos acionistas, mas da sociedade como um todo.

O artigo escrito por Vergara e Branco (2001), objetiva mostrar o conceito de humanização dentro das empresas e a importância de praticá-la como parte do prisma empresarial, podendo proporcionar à sociedade e ao sistema econômico, hoje, prejudicados devido às consequências de um modelo de gestão inadequada a demanda, que a vida é mais do que resultados financeiros; que ela precisa ser cuidada, preservada e mantida em seu estado natural.

Nesse sentido, as empresas que se preocupam entendem as necessidades das pessoas e não só para enriquecer seus sócios, buscando resolver essas questões, dentro da própria empresa, dando qualidade de vida na forma de trabalho adequado, honrado, digno aos seus funcionários.

DESENVOLVIMENTO:

Como foi afirmada no título, uma empresa humanizada é hoje a grande evidência dos pontos de vista econômico, social e ecológico, e esta prova eclodiu devido ao intenso processo de análise dos homens da natureza e com a própria capacidade do seu potencial. Além de obrigatória, o título traz como marca essencial alcançado, uma vez que hoje é incontestável, a percepção de uma sociedade cada vez mais desperta às responsabilidades sociais das organizações participantes no mercado.

Tratando-se do entendimento de empresa humanizada, o ponto inicial que deve ser relevante para que a humanização se concretize é a transição da mentalidade humana das partes para o todo, seja o foco no interesse financeiro dos responsáveis pelas empresas que são alvos de crítica, seja pela sociedade como um todo, que já está habituada com o consumismo exagerado, e busca uma conscientização da degradação trazida por uma forma tão volúvel, impensada de consumo. Claro que a humanização não depende apenas de uma mudança de mentalidade.  A persistência de algumas atitudes indevidas provenientes de uma administração inadequada dos recursos naturais e sociais acaba se tornando invisível a ponto de ser entendida como normalidade.

Organizações detentora da capacidade de adaptação e flexibilidade são muito persuasivas na formação da sociedade, essa que está voltada para a demanda descontrolada, podem excitar uma nova perspectiva para o consumo dos produtos vindos de empresas preocupadas não só com o lucro, mas também com os seus cooperadores e o lugar ao qual eles pertencem.

Desta forma, estimulado pelo crescente surgimento de compradores mais exigentes, concorrentes mais poderosos e um ambiente comercial mais agressivo, as empresas passaram a buscar meios mais eficientes de produção, não se lembrando dos prejuízos sociais causados devido à má administração, e se continuasse agindo assim, as empresas não teriam motivo para continuar existindo.

É possível perceber a preocupação com a sucessão de destruição dos recursos naturais do nosso sistema causados principalmente pela retirada exagerada pelas empresas para o processo de seus produtos, e que, também,  a grande distorção entre os menos favorecidos socialmente e os abastados.

Partindo dessas questões, que os autores, desejam discutir e apresentar as soluções para tornar as empresas humanizadas. Expondo características evolutivas no papel das organizações durante o século XX. A evolução ocorreu depois da revolução industrial.

Devido a esse evento na história que as empresas evoluíram e tomaram conhecimento que poderiam obter muito mais lucro de forma rápida através do desenvolvimento ou a compra de tecnologias que aumentaria a sua produção. Iniciando, então, o processo do uso de maquinas utilizando da força do trabalhador, detectado claramente na fase em que o trabalho era exigido por longas horas seguidas, sem grandes tempos para lazer fora da empresa.

Da mesma maneira os consumidores apuravam o seu gosto e as empresas para não perderem mercado para os seus concorrentes buscavam se destacar diante destes eventos, se desenvolvendo cada vez mais, que pode ser observado: No momento atual quando Vergara e Branco demostram diversos pontos em relação à sustentabilidade do sistema capitalista do momento, os autores então afirmam que o sistema econômico que não se importa com o ser humano e o padrão de consumo dominante insistem que os recursos naturais não são finitos.

Observados esses pontos o sistema capitalista não valoriza as pessoas, menos ainda a responsabilidade ambiental. A respeito da condição humana, tem-se o agravante que, mesmo que o consumo tenha dobrado dentro de 20 anos, a riqueza ficou ainda mais centrada nos bolsos dos ricos. Visto desta forma os problemas ambientais e sociais, então vem a pergunta: como as empresas ficam nesse contexto?

Os autores mostram como se deu as ações das empresas a partir do século XX, e conforme o relato escrito, numa parte desse período, a existência de um consumo ascendente, num mercado pouco competitivo, teve como resposta o destaque do aumento dos processos produtivos e depois vem à explicação do crescimento do marketing, mostrando as inúmeras transformações no objetivo das empresas. O que destaca de fato é a busca pela sobrevivência, por parte das organizações, que vem mostrando uma motivação básica, onde a afirmação toma um caráter muito além da simples explicação das mudanças, argumentando que a organização se comporta como um organismo num intercâmbio constante com os seus ambientes.

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