EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS ECONÔMICOS

EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS ECONÔMICOS

Danillo Santos Souza

Edilma da Silva Miranda

Mayara de Souza Silva

Táfara Dias Santos

Profº. Esp. Paulo Sérgio Cerqueira Silva

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Administração de Empresas – Turma  0540

Seminário Interdisciplinar II

15/06/2015

RESUMO

A intenção do seguinte paper é a de trazer uma definição dos principais sistemas econômicos até então criados e colocados em prática: o capitalismo e o socialismo; com o estudo cronológico do assunto conseguimos explicar a evolução e o desenvolvimento da economia no decorrer dos séculos, falar sobre as formas de comércio e de como a economia era estruturada, na maioria das vezes de forma a privilegiar certas classes e menosprezar outras. Passamos pelas três fases do capitalismo, onde em cada uma delas o foco é uma maneira diferente de comércio, porém sempre com o mesmo objetivo: o lucro; quanto ao socialismo mostramos o seu principal objetivo: foi criado com a intenção de abolir o capitalismo, considerado pelos socialistas como um sistema egoísta, e na intenção da criação de uma sociedade igualitária. Além disso, foi feito um levantamento histórico do surgimento e desenvolvimento da economia no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais, mostrando também quais foram os ciclos de produção em que a economia brasileira se estruturou.

Palavras chave: sistemas econômicos, capitalismo, socialismo, evolução.

1 INTRODUÇÃO

Os sistemas econômicos podem ser definidos como um ramo da economia que estuda os meios pelos quais as sociedades determinam propriedade, direção e finalidade dos recursos econômicos e as respectivas trajetórias do desenvolvimento econômico.

A maneira como o ser humano se relaciona e se comporta em grupo é o fator central de várias ciências, entre elas, a ciência política e econômica. Quando se fala em política e economia não diz respeito apenas a leis e números, mas também à evolução da sociedade com o passar do tempo.

Analisando a evolução dos sistemas econômicos enxerga-se claramente também uma evolução conjunta do homem como indivíduo, que aprendeu a expressar-se e a realizar-se.

O homem antigo caçava para comer, ele vivia em grupos pequenos, procriava e mantinha em segurança a sua cria, basicamente, lutava pelo seu sustento e o dos seus. O homem pré-histórico tinha como objetivo de vida se manter vivo e alimentado, para o homem moderno esses dois pontos são apenas necessidades básicas a serem supridas, mas o objetivo central da vida do ser humano hoje é obter sucesso e felicidade, é possuir, é o saber para além do que já se soube antes, é obter o controle.

O ser humano aprendeu a viver em grupos cada vez maiores, onde uns se destacaram mais, e começaram a possuir o poder. Nascem os reinos, onde os que possuíam mais meios de subsistência (terras, animais, moradias) passam a controlar as outras pessoas, de maneira que as pessoas menos favorecidas ficavam a mercê dos chamados nobres.

Na era do feudalismo os reis entregavam terras nas mãos dos senhores feudais que por sua vez dominavam os camponeses, que trabalhavam nas terras em troca de moradia e uma porção do que a terra produzia.

Aparece a primeira forma de comércio: a troca. Inicialmente, troca de mão de obra trabalhadora por produtos e logo em seguida, de produtos por outros produtos. O excedente produzido era trocado por produtos que outras pessoas tinham como excedente de produção.

Com o mercantilismo o comércio evolui, e surge a moeda como meio de troca. O objetivo deixa de ser o comércio para sustento próprio, e nasce um comercio centrado no lucro.

A partir daí começa uma verdadeira reviravolta na humanidade, o comércio com objetivo no lucro, inicialmente não aceitos pela igreja, pois, segundo ela, era contra os preceitos divinos, uma forma de tirar proveito das pessoas, começa lentamente a se desenvolver e passa a fazer parte do cotidiano do ser humano.

Com a revolução industrial que arrastou multidões até os grandes centros, a vida passa a ser bem diferente, a as pessoas começam a enxergarem-se como indivíduos capazes de buscar seus próprios objetivos, correr atrás de seus sonhos, através do suposto crescimento pessoal oferecido pelos trabalhos revolucionários que ofereceriam os donos das indústrias. Surge o capitalismo, resultante dessa corrida contra o tempo atrás de crescimento.

De certa maneira, o socialismo nasceu de uma revolta contra o sistema que dantes prometia fazer prosperar a todos, no entanto, uma pequena camada da sociedade enriquecia, enquanto tantos outros estavam em uma miséria cada vez maior.

Foram tantos os caminhos atravessados pela economia global ao longo dos séculos, no entanto, tudo serviu para o aprendizado e crescimento da sociedade como um todo.

Após crises financeiras e guerras, o governo passou a ter importante papel na economia e hoje serve como órgão central de um povo e como principal regulador da economia.

2 CAPITALISMO

O Capitalismo é um sistema econômico que teve origem na Europa, onde os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos. As Decisões sobre oferta-demanda, preço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo e os lucros são distribuídos pelos proprietários que investem em empresas e os salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. O capitalismo é o sistema econômico dominante desde o final do feudalismo.

Dentro do Capitalismo puro as pessoas são divididas em duas classes: os proprietários dos meios de produção, que compram a força de trabalho necessária ao funcionamento de suas empresas, e os proletários, que são os que vendem sua força de trabalho, para dela tirarem seu sustento.

A partir do absolutismo e o mercantilismo o Estado começa a controlar a economia e a buscar colônias para extrair delas riquezas, com a finalidade de garantir o enriquecimento das metrópoles. Tal enriquecimento favoreceu o nascimento de uma nova classe: a burguesia; classe que possuía os meios de produção e buscava o lucro através das atividades comerciais. Com o poder em mãos, os burgueses passam então a questionar o poder absoluto do rei, o que gerou uma crise no sistema absolutista. A partir das revoluções burguesas, com a Revolução Inglesa e a Revolução Francesa, triunfou então o sistema denominado capitalista.