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FUSÃO DAS CASAS BAHIA E GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

Por:   •  24/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.259 Palavras (18 Páginas)  •  448 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 1

2 A FUSÃO 1

2.1 ESTRUTURA DE MERCADO 1

2.2 CONSEQUÊNCIAS DA FUSÃO 1

2.2.2 Índices 1

3 CONCLUSÃO 1

REFERÊNCIAS 1

1 INTRODUÇÃOERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

Samuel Klein é o fundador das Casas Bahia, iniciando sua carreira de comerciante nos anos 50, quando começou a vender roupas de cama, cobertores, etc. para os nordestinos que vinham para São Paulo em busca de trabalho e como não possuíam condições de pagar a vista, Samuel criou um sistema diferenciado para a venda, a venda parcelada, onde os clientes ficavam com os produtos e iam pagando por mês. Klein sempre apostou em consumidores de baixa renda e provou que vale a pena o investimento, sua rede cresceu rapidamente, deixando seu legado na história do varejo no Brasil. Sua política de relacionamento foi sempre a dedicação total aos clientes e colaboradores.

O Grupo Pão de Açúcar comprou o Ponto Frio e desde o ano de 2009 as Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar estavam negociando a fusão das duas empresas. As Casas Bahia são um exemplo de empresa familiar e uma das maiores empresas no ramo do varejo, a ideia principal era ampliar os negócios, se tornando assim a mais forte concorrente desse ramo, porém enfrentaram bastantes problemas durante a fusão, chegando até a quase desistir de todo processo. Todo esse período foi complicado principalmente pela diferença de cultura na organização de ambas as empresas.

Tornando estressante também esse período para seus colaboradores, pois ficam inseguros com o rumo que irá levar essa fusão, já que na maioria dos processos de fusão ocorre cortes de funcionários de todas as áreas.

2 A FUSÃO

Samuel Klein é o grande criador e gestor de uma das maiores redes de varejo do país, as Casas Bahia, Klein veio da Polônia fugindo do terror da segunda guerra mundial, chegou ao Brasil em 1952, e foi onde encontrou uma ótima oportunidade para iniciar sua carreira de comerciante. Passou a vender cobertores para os nordestinos de baixa renda que vieram para São Paulo. Começou vendendo de porta em porta roupas de cama, mesa e banho, com o diferencial de que se a pessoa não possuía condições de pagar Klein oferecia algumas facilidades como ficar com o produto e pagar em prestações, cada um de seus clientes possuíam um cartão com o nome, endereço, produto que foi comprado e em quantas vezes iria fazer o pagamento. Cinco anos depois Samuel Klein conseguiu comprar sua primeira loja, que passou a se chamar Casa Bahia em homenagem aos imigrantes nordestinos que haviam se mudado para região em busca de trabalho e os quais eram seus principais clientes. Com essa loja Klein aumentou a variedade de produtos passando a vender também móveis. Com a facilidade de pagamento que Klein oferecia, ou seja, podendo se pagar em prestações os clientes cresceram rapidamente, iniciando assim seu império. Mais tarde passou a adquirir o controle acionário de uma financeira com o intuito de facilitar o financiamento de seus clientes e com isso dar impulso para a abertura de novas filiais, seus filhos Michael e Saul Klein começaram a trabalhar na sede da empresa na década de 80. Samuel esteve sempre a frente dos negócios comandando assim a expansão em ritmo acelerado, abrindo cada vez mais filiais.

As Casas Bahia não seguem tendências nem modismo, sempre seguiu a cartilha de seu fundador, que fez questão de passar adiante seus ensinamentos para s membros da família Klein e todos os envolvidos na gestão da empresa. O seu principal foco são as classes C e D no Brasil, se tornando especialista em clientes de baixa renda.

As Casas Bahia conseguem seu lucro nos juros sobre as vendas em inúmeras parcelas, com isso se torna acessível o produto pelas classes humildes que não conseguem pagar a vista.

Enquanto esteve à frente da Casas Bahia, Samuel era considerado um gestor centralizador e costumava dizer que não queria sócios, com isso e com toda sua história percebe-se bem o estilo de gestão que a empresa seguia: gestão familiar, pois teve sua origem voltada para a família e também mantém seus filhos na administração da mesma.

As empresas com gestão familiar é predominante nas economias do mercado atual. Esse tipo de gestão tem seus lados bons e ruins como qualquer outra gestão, nessa gestão se destaca a valorização da confiança mútua, os laços afetivos fortes influenciam no comportamento e relacionamentos da organização incluindo nas decisões. Muitas vezes também o tempo que se esta na empresa supera inclusive a eficácia e competência como atributos, nesse ramo é comum a exigência de dedicação total, como por exemplo não ter horários para ir embora, levar o trabalho para casa, entre outros, com tudo isso é comum se diferenciar o que é racional do que é emocional. Nessas empresas os “cargos chave” são geralmente exercidos por membros da família.

Todas as características das Casas Bahia se enquadram na teoria clássica da administração, que possui ênfase na estrutura, ou seja, qual estrutura a empresa deve possuir para ser o mais eficiente possível, parte da estrutura como um todo tem um enfoque prescritivo e normativo por prescrever os elementos da administração, ou seja, as funções do administrador e os princípios gerais que esse administrador deve adotar. Essa teoria foi criada por Fayol que dividiu a organização em seis funções distintas que é a técnica, comercial, financeira, segurança e administrativa que é a mais importante dentre todas as outras, pois possui dentro dela planejamento, organização, comando, controle e divisão do trabalho que faz com que se possa traçar um plano de ação a curto, médio e longo prazo e que esse seja atendido.

Em 2009 as Casas Bahia sofreram um importante mudança na estrutura societária com a saída de Saul Klein filho de Samuel Klein, fundador e irmão mais novo de Michael, ele era responsável pela área comercial das Casas Bahia e dono de um terço das ações da companhia. Saul vendeu sua parte para o irmão Michael que também antes detinha um terço das ações, o outro terço é a irmã deles que possui Eva, que não participa da administração da empresa. A imprensa alega que o principal motivo por sua saída seria a intensa series de desentendimento sobre a condução dos

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