Filosofia e Ética - Atividade à Distância
Por: vclaverie • 28/10/2015 • Trabalho acadêmico • 651 Palavras (3 Páginas) • 272 Visualizações
Leia os capítulos 7 e 8 da Unidade 8 do livro de Marilena Chauí, Convite à Filosofia,e responda:
1. Explique os conceitos de Polis, Civitas e República, diferenciando-os.
Polis (grego) é a Cidade, formada por seus cidadãos. Podemos entendê-la como qualquer
comunidade organizada, formada pelos cidadãos (politikos), isto é, pelos homens nascidos
no solo da Cidade, livres e iguais, com isonomia e isegoria. A palavra política é grega, ta
politika, vinda de polis.
Civitas é a tradução latina de polis, portanto, a Cidade como ente público e coletivo.
República é a tradução latina para ta politica, engloba além de conceitos geográficos de
cidade, o sistema de gestão da comunidade por seus cidadãos: a organização administrativa,
da economia, leis, costumes, a organização do sistema de defesa desse conjunto, e sua
interlocução com outras res publicas.
2. Explique o que é despotismo, explicando suas diferentes formas.
Despotismo é uma forma de poder exercida, de forma pessoal e arbitrária, por uma única
pessoa, o patriarca, o chefe de família, decidindo sobre a vida e a morte de todos os membros
do grupo, sobre a posse e a distribuição das riquezas, a guerra e a paz, as alianças, o proibido
e o permitido. O déspota poderia ter assessores e conselheiros, com os quais deliberaria sobre
os assuntos e decisões a serem abordados, mas essas deliberações passariam ao largo da
publicidade e a decisão final seria única e exclusivamente dele. Este poder originava-se pela
posse da terra e além disto, era conferido ao déspota uma certa divindade.
Formas de despotismo:
• Total: onde o detentor da autoridade possuía poder supremo inquestionável para
decidir quanto ao permitido e ao proibido, para estabelecer os vínculos com o
sagrado, isto é, com os deuses e antepassados, para decidir quanto à guerra e à paz. A
tomada de decisão cabia exclusivamente ao rei e este possuía conselheiros que o
informavam e lhe sugeriam condutas e ações, mas a decisão cabia apenas a ele. O
conselho era secreto, os motivos de uma decisão eram secretos, o que se passava
entre o rei e seus conselheiros era secreto. Somente a decisão tornava-se pública, sob
a forma de um decreto real;
• Incorporado ou corporificado: o detentor do poder figurava em seu próprio
Corpo as características do poder, apresentando-se como manifestação da própria
comunidade;
• Mágico: por receber a autoridade dos deuses, o detentor do poder possuía força
sobrenatural ou mágica;
• Transcendente: por ser de origem divina, o rei era divinizado e acreditava-se em sua
imortalidade como condição da preservação da comunidade;
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