GESTÃO DE SISTEMAS DA PRODUÇÃO
Por: Stefano Figueiredo Barbosa • 27/8/2018 • Bibliografia • 294 Palavras (2 Páginas) • 190 Visualizações
Gestão de sistemas da produção
Gargalos são, de modo geral, todos os recursos dentro de um sistema de
operações que, pela sua insuficiência, restringem a capacidade de produção. Se o
gargalo existir no início das operações, todas as etapas seguintes ficarão
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comprometidas, gerando ociosidade no sistema; se aparecer no final, os custos de
produção já foram incorridos até essa etapa (gargalo) e não poderão ser
recuperados, pois não haverá venda suficiente para isso (ALVAREZ; ANTUNES JR.,
2001).
O ritmo que rege o fluxo dos materiais em um sistema de operações pode ser
entendido como sendo o seu tempo takt ou takt-time (Tt). Takt é uma palavra de
origem alemã e significa ―o ritmo que um maestro impõe à sua orquestra quando
a regeǁ. Na manufatura, indica o ritmo de produção necessário para atender a
determinado nível de demanda, considerando-se as respectivas restrições de
capacidade da célula ou da linha em questão, ou seja, é o ritmo que deve ser
adotado pelo processo de produção para que as necessidades dos clientes sejam
atendidas. O takt- time é o que torna possível a produção ser igual à demanda
requerida. O objetivo essencial do takt-time é alinhar, com precisão, a produção à
demanda (ALVAREZ; ANTUNES JR., 2001).
O cálculo do takt- time é feito da seguinte maneira: , sendo TTd o tempo total
disponível para a produção no período considerado e Dm , a demanda média dos
clientes nesse mesmo período. No cálculo do TTd, são descontadas todas as
paradas programadas (tempo líquido de operação) e, no cálculo de Dm, somente
são considerados itens aprovados (MARTINS, 2005).
2. Indicações bibliográficas
ALVAREZ, R. R.; ANTUNES, J. A. V. Takt-time: conceitos e contextualização dentro
do sistema Toyota de produção. Gestão & Produção, v. 8, n., p.1-18, abr. 2001.
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2005.
STEVENSON, W. J. Administração das operações de produção. 6. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2001.
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