Gestão de Custo, Riscos e Perdas
Por: Jonathan Araújo • 15/12/2018 • Artigo • 316 Palavras (2 Páginas) • 193 Visualizações
O método de custeio por absorção, também chamado de custeio integral, consiste na verificação, de acordo com Sá (2009), de todos os custos envolvidos na produção dos bens ou serviços prestados, sejam eles fixos ou variáveis. Sendo assim, além dos custos de produção, os custos indiretos também são repartidos dentro do custo final, permitindo um custo unitário total dos produtos.
Uma das vantagens para que se faça uso deste método frente aos demais é que o mesmo é derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Com isso, é o único sistema de custeio aceito pela legislação brasileira para a confecção de demonstrativos contábeis como Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), e para o cálculo de impostos, por exemplo. Outro ponto positivo do método, por ser de fácil implementação, é que não se exige a separação dos custos de produção por tipo, uma vez que compreende todos eles. Consequentemente, a empresa possui uma imagem mais real do custo por unidade dos seus produtos, o que pode ser de grande ajuda para a análise de rentabilidade e na determinação dos preços dos mesmos.
Em contrapartida, como os custos fixos não são deduzidos das receitas, a contabilidade realizada pelo método de custo de absorção pode maquiar o nível de lucro da empresa, fazendo com que o mesmo seja maior durante um exato momento do período contábil. Outro erro, é que esse sistema não proporciona calcular com exatidão a margem real dos produtos e, como o custo fixo está ligado diretamente à quantidade de produção, o custo de um certo produto poderá ser artificializado pela redução da produção perante outro item. Esse fator torna a tomada de decisão mais difícil para os gestores a nível operacional.
Desse modo, o sistema de custo por absorção, além de ser um dos mais antigos sistemas, é o único aceito para fins fiscais, consiste na acomodação de todos os custos de produção aos bens elaborados.
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