Internet das Coisas- a nova fronteira tecnológica

Internet das Coisas- a nova fronteira tecnológica

Fundamentos

MIT (Massachusetts Institute of Technology) é um conceito que foi idealizado nos EUA na década de 1980, na qual fora encarada como uma forma de extensão da internet tradicional, com mais de dois bilhões de usuários. A Internet das Coisas é uma rede de objetos identificados que se comunicam sem interação humana e que têm endereço IP

Uma das propostas da IoT é permitir, com o uso de tecnologias de rastreamento, identificação e troca de informações, que numerosos objetos comuniquem-se automaticamente e à distância. Sua projeção é de que em 2020 haverá no mundo 30 bilhões de coisas conectadas compondo o universo de IoT. Esse número não inclui smartphones, tablets, TVs e wearables.. Com o avanço da Internet das Coisas. “tudo o que pode ser conectado, de fato será conectado”.

Diante desta nova revolução um dos principais componentes é o aumento da capacidade de transmissão de dados por uma rede sem fio, porém é preciso melhorar a rede de telefonia móvel, mesmo com o melhor que é o 4G, as metas da próxima geração é o 5G com uma capacidade de transmissão de dados 1.000 vezes melhor.

Um patamar a ser alcançado neste cenário pela IoT é um software, pois nada se conecta à internet sem um bom software para gerenciar a conexão e trocar dados.

As três principais empresas na qual os executivos de TI citam que irão ganhar dinheiro com essa nova tendência são: fabricantes de dispositivos (44%), desenvolvedores de aplicativos (35%) e analistas de dados (31%). Contudo, alguma empresa não tem como ponto forte o desenvolvimento dos aplicativos, tornando-se uma situação critica para a iniciativa da mobilidade. Essas aplicações por muitas vezes precisam de front-end móvel potencializado. Segue algumas características da IoT:

Multidisciplinaridade- poderá aprimorar ou até mesmo substituir sistemas já estabelecidos e usados atualmente, o processo de desenvolvimento da IoT engloba diversas áreas de conhecimento.

Redes de conhecimento- Pela própria multidisciplinaridade precisa de trabalho colaborativo para facilitar a troca de conhecimento.

Convergência Tecnológica- Precisa de Big Data, de Soluções Móveis, RFID, NFC, Nuvens entre outras.

Aplicações em diferentes setores

IoT mudou o cenário do big data e, mais ainda, o modo de vida das pessoas. Organizações dos setores públicos e privados buscam novas maneiras de alavancar a conectividade. De acordo com a CompTIA (2015), a indústria de TI está no centro de grande parte da atividade corrente da IoT. Hoje a maior parte das conexões é de computadores, tablets e celulares, em cinco anos terão um conjunto enorme de outras coisas conectadas. Alguns defendem que esse cenário deveria ser chamado de Internet de Tudo (Internet of Everything).

A junção das redes IP e IoT na conectividade irá permitir visualizar o que ocorre na fábrica em tempo real, fornecendo informações da linha de produção de qualquer lugar, reduzindo o tempo para a tomada de decisões. Trazendo inúmeros custos benefícios, como: uma conectividade do funcionamento da fábrica, visualizará uma manutenção preventiva, irá conectar o Supply Chain Management com fornecedores e clientes em tempo real a fabrica.

Iot e mudanças na gestão das empresas

A internet das coisas trouxe facilidades, porém trouxe algumas preocupações com a segurança da informação envolvida no processo. As empresas terão de encontrar (profissionais — empresas) confiáveis para cuidar da segurança e monitorar o desempenho

Qual que seja a área da empresa, financeira, comercial ou de RH, a gestão sofre mudanças com a IoT, pois os funcionários serão interligados nesse processo inteligente, bem como funções práticas da rotina de trabalho que poderão ser automatizadas a fim de poupar tempo e facilitar os serviços. Com seus clientes mudando os hábitos de consumo e pagamento por meio on-line, as empresas devem oferecer mais possibilidades para os mesmos.

É um ponto que citamos onde as empresas devem incorporar dispositivos com uma tecnologia maior.

Iot- Panorama mundial

Pesquisa da Progress (2015) revela que 65% dos aplicativos de IoT em produção hoje no mercado estão gerando receita real às organizações. O levantamento aponta, que os desenvolvedores prevêem uma ampliação desse percentual para 80% em 2018. Quando perguntados sobre quais indústrias são fundamentais para o desenvolvimento de aplicações para Internet das Coisas, os entrevistados citaram casas inteligentes (19%), wearables (13%), automotivo (11%) e esportes/fitness (11%) como segmentos prioritários. “Os desenvolvedores citaram o Android como o melhor sistema operacional (OS) para criar aplicações para dispositivos da Internet das Coisas (29%), seguido pelo Windows (24%), Linux (21%) e iOS (16%)”, informa a pesquisa. O estudo aponta o Java como a plataforma/linguagem mais popular usada para coletar e integrar os dados do lado do servidor (55%), seguida pelo PHP (17%) e Node.js (12%).

Um dos grandes desafios globais na aplicação da IoT são a segurança e a privacidade pessoal, a privacidade dos dados e proteção contra ataques maliciosos.

Iot No Brasil

10 tipos de aplicações concentrarão 85% da receita com Internet das Coisas no Brasil, de acordo com um relatório da IDC serão: time-to-market (18%); aumentar a produtividade (14%); e melhorar a tomada de decisão (14%). E as principais barreiras citadas foram: receio quanto a custos recorrentes (16%); falta de uma solução holística de IoT (13%); e falta de apoio da gerencia (13%). Os desafio da implantação da IoT no Brasil são inúmeros, pois as aplicações aumentam a produtividade e substitui profissionais, substituindo também a mão de obra do setor de segurança privada, outro problema será o custo adicional nas operações, já que temos um roubo de infra-estrutura, com operadores de telecomunicações ilegais tendo estas, livre acesso. Mesmo a Anatel desativando varias destas operadoras, os equipamentos de IoT terão uma cobrança