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LEGADO DA PANDEIA DO COVID-19 PARA O TRABALHO, POLITICA E SOCIEDADE

Por:   •  9/9/2022  •  Resenha  •  1.110 Palavras (5 Páginas)  •  101 Visualizações

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QUAIS OS POSSÍVEIS LEGADOS DA PANDEIA DO COVID PARA AS ORGANIZAÇÕES E SEUS TRABALHADORES

Aluno: Kairon Michael da Costa Sampaio

Curso: PPGDIDES

O ano era 2020, o mundo se deparou com a pandemia da COVID-19, momento este que a sociedade civil precisou organizar-se para reduzir os impactos sociais, econômicos e na saúde ocasionados por essa crise. Diante disso, o texto aqui apresentado irá relatar sobre os pontos positivos e negativos que essa crise deixou ou agravou ainda mais no mundo do trabalho, das organizações e o indivíduo.

Os efeitos da crise atingiram rapidamente a economia mundial, e o primeiro setor econômico mais atingido foi o de consumo, onde a cadeia produtiva está a todo momento em movimento progressivo, onde as pessoas necessitam comprar para satisfazer seus anseios diários. A mudança repentina do isolamento social, nunca vividos pelo mundo, trouxe desastrosos danos a economia mundial com um recuo de 90 trilhões de dólares (BACKES ET AL., 2020). A américa latina foi a região que mais sofreu com os danos da pandeia no setor da economia, pois segundo a ODR (2020) afirma que os países se organizaram de três formas: Casos cooperativos, semi-cooperativos e não cooperativos, consequentemente os países da américa latina como Brasil, Peru, Uruguai e outros tiveram danos com maiores índices de contaminação, morte e um maior impacto financeiro por não haver gestão e tomadas de atitudes ais severas e a propagação de fakes News por partes dos gestores públicos e da sociedade civil.

As consequências da crise sanitária polarizaram a política de alguns países, assim dificultando as estratégias de combate ao vírus, insegurança nas pessoas, instabilidades no sistema comercial e financeiro, gerando impacto negativo na bolsa de valores e enfraquecendo o sistema de produção (OCDE, 2020). Diante do dado exporto, essa instabilidade no setor político e econômico e a crise sanitária trouxeram uma margem no desequilíbrio no setor de empregos, onde o desemprego já continha grandes índices de desocupados e com a chegada da pandemia os números alarmaram e um recorde de 14,8 milhões. (ALVARENGA, 2021).

As consequências das instabilidades das organizações públicas desencadeada pela crise trouxera impactos positivos e negativos na vida dos trabalhadores, onde alguns profissionais da área da saúde sofreram um esgotamento físico e mental ajudando as pessoas infectadas a não morrer, docentes buscando estratégias de como ensinar através da tela do computador e com poucos recursos, outros profissionais adaptando-se ao home office, e o aumento dos empregos informais, assim será abordado alguns tópicos sobre esses pontos.

Segundo Militão (2020) a pandeia trouxa uma precarização das relações de trabalho, assim aumentando a informalidade dos trabalhadores que buscaram de alguma forma usar seus “dons” do saber fazer e ir a rua arriscar suas vidas para vender seus produtos para sobreviver na “selva de pedra” em que se tornou o Brasil na pandemia. Ele afirma ainda que, essa precarização foi decorrente das recentes reformas trabalhistas, onde os atuais gestores prezaram pelo sistema neoliberal mediada pela terceira via. Sousa (2021) coloca farpas sobre essa afirmação de Militão, dizendo, “Mas o fato é que a Pandemia não traz consigo nada de novo, no que se refere à precariedade do trabalho e da vida em sociedade”.

Desse modo, houve o aumento dos setores dos fast food por que as pessoas não poderiam sair, então aumentou-se o número de empregados informais que fazem as entregas, porem estes se nenhum regulamento sobre o trabalho no ano de 2020, mas com o advento desse aumento dos trabalhadores e suas mobilizações, dois anos depois da pandeia conseguiram um projeto de lei 14.297/2022 que regulamenta seus diretos e condições de trabalho.

Os docentes da educação também tiveram que se adaptar as novas condições de trabalho, utilizando as ferramentas tecnológicas e a internet para ensinar os alunos dentro de suas casas. Porém, as condições de trabalho que o setor privado oferecia era bastante precário, tais como: ausência da participação destes nas decisões sobre como desenvolveriam suas práticas pedagógicas diante da realidade pandêmica, cortes salariais, custos extras com equipamentos e com acesso à internet, horas exponenciais de dedicação ao modelo de educação não presencial (PESSANHA; TRINDADE, 2022).

 As instituições de trabalho privadas buscam o modelo virtual por ser mais rentáveis por não utilizar uma infraestrutura física para comportar professores, alunos e administrativo, porém por ser uma demanda muito pessoas para a população adotar por esse ensino, ele deve ser regulamentado pelo MEC com mais afinco para verificar a qualidade desse ensino e as condições de trabalho dos professores e assistentes administrativos.

As empresas e organizações públicas que adotara o home office para trabalhadores obtiveram resultados satisfatório, pois essa forma de trabalho traz tanto benefícios para redução dos custos de infraestrutura física das organizações, quanto mais flexibilidade para o empregado trabalhar de casas ou de onde ele estiver, assim o empregado consegue diminuir custos com deslocamentos, estresses no transito, consegue aproveitar mais o tempo em casa com a família e outros motivos pessoais. A MP 1.108/22 equiparou esses conceitos e determinou que teletrabalho, ou trabalho remoto, representam atividades praticadas em local externo à empresa, independentemente do número de dias, desde que o trabalho tenha conexão com o escritório e as organizações públicas adotaram a instrução normativa de n° 90 para regulamentar o teletrabalho.

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