Liderança Baseada na Motivação e Desenvolvimento de Pessoal como Estratégia de Competitividade das Organizações

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

Faculdade de Tecnologia de Assis

Curso de Tecnologia em Gestão Comercial

Edilaine de Oliveira

Patrícia de Oliveira

Liderança Baseada na Motivação e Desenvolvimento de Pessoal como Estratégia de Competitividade das Organizações

Trabalho apresentado ao curso de Tecnologia em Gestão Comercial como requisito parcial para conclusão da disciplina de Administração Geral

Orientadora: Profª Daniel Paulo Ferreira

Assis

2017

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Resenha

        As praticas de administrar recursos e gerir pessoas são antigas, os primeiros estudos podem ser encontrados 3000 a.C.. Mas os estudos mais recentes, definidos como abordagem Clássica da administração surgiram no século XIX e inicio do século XX.  Com a revolução industrial surgiram os problemas, partir daí desenvolveu-se uma nova abordagem para coordenação e controle, surgiu o chamado gerente econômico, que desenvolviam e testavam soluções aos desafios crescentes de organizar, coordenar e controlar pessoas. Na Administração cientifica, Taylor acreditava que a causa dos problemas de produtividade era má administração, defendia-se a gestão eficiente do trabalho, treinamento rápido e adequado.

        Na Gestão Administrativa Fayol define administração como prever o futuro e traçar estratégias, Organizar o organismo social e material da empresa, Comandar e orientar pessoal, Coordenar harmonizar todos os atos e esforços coletivos e Controlar para que tudo ocorra de acordo com as regras e ordens dadas.  

        A teoria da Burocracia trouxe três princípios básicos, Divisão do trabalho, impessoalidade, hierarquia, profissionalismo, padronização e formalização, autoridade e separação de domínios públicos e privados.  O modelo burocrático limita as ações do modo como é praticado, pois, possui incapacidade de respostas e adaptação organizacional, perde a visão do conjunto dos objetivos organizacionais, o processo decisório é lento, há limites de formalização.        

O mercado de gestão de recursos humanos está adquirindo um novo perfil e gerando novas exigências, buscando profissionais com grandes conhecimentos em todas as etapas do processo. O perfil das empresas tem mudado, se preocupam com a qualidade nos produtos e serviços oferecidos, querendo seus funcionários satisfeitos em participar do processo, engajados e motivados.

        As empresas estão passando por grandes mudanças em todas as áreas, para garantir a sobrevivência, o crescimento e lucratividade. O desafio dos gestores é administrar o potencial de cada colaborador, incentivando-os a desenvolverem suas habilidades não somente profissionais, mas também pessoais e como cidadãos.  Nas ultimas décadas as organizações vem se tornando mais humanistas, valorizando cada vez mais o capital humano nas empresas.  

        Importante considerar que recursos humanos sofrem influencias das chefias e do ambiente organizacional, sendo assim a estrutura da empresa tem usado como estratégia de competitividade a motivação e o desenvolvimento de pessoal.  Para as organizações alcançarem seus objetivos, que superam os limites individuais, elas precisam das pessoas, para isso acontecer é necessário equilibrar os interesses da organização com os interesses individuas da equipe dos colaboradores. O gerente de RH deve orientar, motivar, manter a comunicação e liderança dos trabalhadores, deve ainda desenvolver boas condições de trabalho, de um ambiente propicioà cooperação entre os membros organizacionais, e a resolução de eventuais conflitos que possam surgir. Três elementos principais definem liderança: pessoas, poder e influência.

        Ainda assim, liderança envolve pessoas dispostas a seguir as orientações, envolve o reconhecimento de uma relação entre os lideres e seus subordinados. A liderança é a capacidade de usar o poder para influenciar o comportamento de seus seguidores e com isso, diretamente, afetar a produção e a produtividade de uma organização competitiva.

        As organizações são grupos de pessoas estruturados em torno de objetivos comuns, no entanto, os objetivos individuais podem se conflitar com os objetivos organizacionais. Cabe ao gestor a tarefa de direcionar os colaboradores de forma a direcionar e compatibilizar ambos, essa tarefa é chamada motivação.

        Motivação é o resultado da interação entre a pessoa e determinada situação organizacional, ela afeta diretamente a produtividade da empresa, bem como a capacidade individual de produção de cada colaborador. Segundo Bergamini, não é possível motivar quem quer que seja, pois as pessoas trazem dentro de si expectativas pessoais que ativam ou não determinado tipo de busca de objetivos.

        Com a concorrência cada vez mais acirrada, a prática motivacional ganha cada vez mais importância dentro das empresas. Empregados motivados, satisfeitos e identificados com a empresa tem maior compromisso com seu trabalho, engajam-se bem mais em busca de resultados e, em conseqüência, se empenham de forma mais dedicada na conquista e na satisfação da clientela.

        As pessoas se envolvem, “vestem a camisa”, quando se emocionam com o que fazem, percebem a possibilidade de criar, inovar, fazer diferente.  Motivar sugere um processo pelo qual um conjunto de razões ou motivos explica, induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo de ação ou comportamento humano. A estratégia de motivação deve ter um objetivo claro e direto levando em consideração fatores internos e externos, definindo características pessoais, o papel do trabalho, o ambiente de trabalho e explicar a influencia que afetam a motivação sobre o desempenho. Pode-se destacar três elementos ao definirmos motivação – esforço, metas organizacionais e necessidades.

Indivíduos motivados se esforçam mais, porem, alem da intensidade, são importantes a qualidade e a direção desse esforço individual. O desafio do administrador é canalizar esses esforços individuais para o alcance das metas organizacionais.

Na abordagem tradicional da motivação Sobral e Peci (2008), mostra a visão de Taylor a respeito da motivação dos colaboradores de uma organização, o administrador precisa especificar os objetivos, dividir as tarefas e treinar os funcionários para realização dessas tarefas, sempre tentando motivá-los. Já na teoria de abordagem das relações humanas direciona os administradores a trabalhar com grupos formais e informais motivando os funcionários para trabalharem satisfeitos.