Marketing Direto na Internet: Análise de um Caso Brasileiro
Por: Rafael de Quadros • 28/3/2016 • Projeto de pesquisa • 1.681 Palavras (7 Páginas) • 754 Visualizações
FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL – UNIBRASIL
ANDERSON ANDRADE
DINARTE SEIBEL
ELIVELTON FACCIN
RAFAEL DE QUADROS
RELATÓRIO “Marketing Direto na Internet: Análise de um Caso Brasileiro”
CURITIBA
2015
Anderson Andrade
Dinarte Seibel
Elivelton Faccin
Rafael de Quadros
RELATÓRIO “Marketing Direto na Internet: Análise de um Caso Brasileiro”
Trabalho apresentado à disciplina de Aplicações e Gestão de Marketing, do curso de Administração, da Escola de Negócios das Faculdades Integradas do Brasil – UniBrasil.
Professor: Ivanor Medeiros Duarte.
CURITIBA
2015
Introdução:
Este relatório tem a finalidade de identificar os problemas descobertos pelos autores em relação ao uso do marketing direto nas empresas, e também as adversidades encontradas pela empresa Reader’s Digest no Brasil ao longo de sua história. Em seguida, analisar a situação de como os gestores enfrentaram esses obstáculos encontrados, a fim de torna-lo favorável. E por ultimo, ao realizar o estudo de caso, quais seriam as estratégias escolhidas pelo grupo: justificando-as.
Relatório:
O principal objetivo do texto “Marketing Direto na Internet: Análise de um Caso Brasileiro” é apresentar as definições, conceitos, apresentando as principais formas de se utilizar os meios de comunicação que o mercado disponibiliza, tendo-se como base o avanço tecnológico da internet e a utilização do marketing direto neste meio. E também, os principais problemas que se encontram no uso dessa estratégia nas organizações.
As principais adversidades encontradas por Bouquet (1987) na utilização do marketing direto é o desconhecimento das técnicas pelos profissionais de marketing, utilização de mala direta sem consciência, não saber como adequá-las ao produto, não saber utilizar os instrumentos de mensuração e de base de dados fornecidas por terceiros. Já para (CHI, 1992,P.89), as empresas demostram dificuldade de implementar de maneira correta, utilizando apenas como mero instrumento de vendas. Para Soares e Happen (1998), a maioria das organizações brasileiras não exploram as possibilidades oferecidas pela internet, empregando a comunicação mercadológica de forma análoga. E uma das alternativas encontradas pelos mesmos seria a exploração dos recursos tecnológicos oferecidos atualmente na internet, porem que as organizações não dependam somente dela, e que saibam usa-la a seu favor melhorando os processos de comunicação e relação com o cliente.
Ao ter conhecimento desses fatores, da maneira de como se utiliza em determinadas situações, as vantagens e desvantagens do marketing direto e da relação da empresa com o cliente tanto na internet quanto off-line, e que o entendimento dessas ferramentas tornam-se determinantes para o sucesso tanto dos produto e serviços oferecidos pela empresa, quanto a sua própria imagem na visão do cliente.
E um dos exemplos encontrados deste marketing na internet, é que um dos principais problemas encontrados pelos publicitários atualmente, são os anúncios feito por eles em diversos sites. A cada ano que se passa, o numero de visualizações dos usuários nesses anúncios desce na mesma proporção que sobe suas visualizações pelos anúncios via e-mail. Apesar de ser uma estratégia promissora, a utilização dessas mensagens podem ser caracterizadas por spam. E por isso, as empresas podem ficar com uma imagem negativa perante o leitor. Porem, uma das soluções encontradas por Fortes (2004), seria seu uso de forma personalizada, podendo adicionar jogos, musicas e ilustrações para que chamem atenção positivamente do usuário, e para Collins (2001) propõe a criação de um portal de comercio eletrônico facilitando a formação de parcerias para a empresa.
Caso Reader´s Digest Brasil
O caso da editora global Reader´s Digest Magazine pode ser caracterizado pela falta de condição e sem opções em que o mercado brasileiro mostrava na época. Atualmente, e líder em marketing direto no Estados Unidos e tem um produto como referencia no mercado internacional. Ao analisar o histórico passado pela empresa, onde inclui ter solucionado o caso norte-americano na época da segunda guerra devido a atender os interesses do país a melhorar a sua relação com determinados países latinos, no período de 1950 a 1970, a empresa encontra um situação adversa devido a falta de tecnologia oferecida no Brasil na época. E como não havia avanço o suficiente para a gestão adequada no banco de dados e os correios não atendiam a necessidade de distribuição dos produtos ao clientes devido a essa falta de infraestrutura necessária a organização, ela se viu forçada a transferir suas atividades a Portugal em 1970. Essa decisão levou a Reader’s Digest perder 490 mil exemplares de venda por mês para o mercado português.
Depois de 25 anos, com o retorno ao mercado brasileiro, a empresa no inicio de 2000 a 2007 se vê com um problema na queda de vendas, pelo fato de ter se consolidado como produtora de itens de entretenimento por marketing direto. Nesse tempo, ela ainda estava com um único meio eletrônico de acesso dos leitores para com a empresa. A solução para esse caso foi da ideia de um jovem executivo que iniciava sua carreira nela. Sua ideia consistia desenvolver novos canais de captação de nomes na internet, objetivando aumentar o meio de vendas e de cadastros próprios. Essa decisão foi de extremo sucesso, triplicando a expectativa no primeiro mês de atividade.
Ainda neste período, conseguiu tomar diversas decisões que levaram a organização a ter maior sucesso de vendas obtendo maior reconhecimento no mercado. Isto ocorreu devido a pesquisas e analises de forma correta e detalhada de seu público-alvo, onde resolveram investir em determinadas áreas como a utilização do marketing no meio online, estratégia de banners interativos, afim de não só aproximar a empresa do cliente conhecendo-o melhor, mas também atingir um novo publico em potencial. Assim, embora a empresa tenha encontrado dificuldades na década de 70 no desenvolvimento de suas atividades e na falta de infraestrutura oferecida no território nacional, percebe-se que depois dos anos 2000, o mercado brasileiro se tornou o segundo melhor país em termos de receita para a Readers Digest.
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