Meios de comunicação a Ciências Sociais

FACULDADES ANHANGUERA EDUCACIONAL

REINALDO LENSO PASSONI

meios de comunicação a Ciências Sociais

DOURADOS

2014

É inquestionável o fato de que o mundo está passando por profundas mudanças, a ponto de serem chamadas de uma questão de crise precedente. Esta crise pode ter dois lados. Os modelos produtivos com a produção e reprodução, tendo em vista o poder de circular as mercadorias, assim atingindo as formas de socialização, a própria cultura, os “modos de vida das pessoas” e assim uma realidade a ser utilizada para explicar e planejar o futuro.

Em vista do avanço já não consegue mais dar conta dos movimentos da realidade. As formas de olhar o mundo oscilam entre o micro (regional, local, particular) e o macro (global, totalizante) explica o inexplicável no que se tornou o mundo.

A velocidade das mudanças é exponencial e a capacidade explicativa não consegue acompanhá-la. Do ponto de vista é preciso planeja o futuro não só no nível das empresas, do mercado, do país, mas também em nível individual, dos projetos de vida, das realizações dos desejos. Mas como planejar sem entender o presente, sem dispor das palavras certas, tampouco das idéias formadas, o que nos permite criar visões de futuro tão antagônicas?Como, diante da crise da razão, exercer atividades tão racionais quanto o planejamento?

Existe consenso em torno de alguns pontos: O mundo se globalizou, não apenas nas suas dimensões econômicas- a busca de novos mercados e a competitividade internacional - mas também nas suas dimensões culturais e políticas.

Problemas anteriormente centrados no âmbito dos Estados-Nações saem das fronteiras locais e se tornam questões mundiais: o desmatamento, as catástrofes ecológicas, o consumo de drogas, as doenças epidêmicas, o consumo de drogas e a violência são temas com propósito de uma nova perspectiva, num paralelo entre o local e o global. A vida do sujeito individual é metralhada cada vez mais por eventos, fatos e processos de diferentes lugares, cada vez mais distantes, até mesmo exigindo novas posturas até então impensadas. De forma mais ou menos intensa, todos são atingidos.

Nas suas dimensões econômicas, a globalização pode ser entendida, grosso modo, pela busca da valorização do capital de novos mercados consumidores por parte dos países capitalistas.

Em sua descrição das mudanças no consumo ao longo do século xx, Graham Murdock associa os ambientes principais de uma forma de comercialização na qual a mercadoria de cada época a predominância de uma mídia, desta forma com um novo principio. Com a categoria de uma nova tendência que se instalou no mercado assim criando um mundo de negócio lucrativo deixando a população sem identidade própria, isso tudo com a influência a televisão comercial destacando como mídia de maior importância e dessa forma dando a idéia de fluxo de fins capitalistas, dessa foram o canal de comunicação começou a cria forma e força deixando mais evidente o mundo que ela a mídia quer impor.

1 GOETHE, Johann W. Afinidades eletivas. 2 ed. São Paulo: Nova Alexandria, 1993. 283 p

2 SINGER, Paul. Desemprego e exclusão social. São Paulo em Perspectiva, 10, p. 7. 1996.

MURDOCK, Graham. Marx on commodities, contradictions and globalisations . resources for

a critique of marketised culture. Revista e-compós, Edição 7, dezembro 2006.