O Clima Organizacional

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTE SERRAT

ANDERSON SAMPAIO PEREIRA DA CUNHA

DAVISON SOUSA ANTONINI

FABRICIO PENNY RAMOS FRANÇA

GABRIEL RUFFO DE OLIVEIRA

PRISCILLA CARVALHO FRANCO DOS SANTOS

CLIMA ORGANIZACIONAL: UM CASO DE SUCESSO NA EMPRESA ITAU UNIBANCO

Orientador: Prof.: MARCELO YOSHINORI KAMEIYA  

Santos

2016

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo expor como o ambiente corporativo tem se tornado cada vez mais competitivo, exigindo estratégias focadas no funcionamento interno das organizações para identificar as necessidades de seus colaboradores e melhorar a qualidade do clima organizacional.

        O clima organizacional influencia diretamente no comportamento dos indivíduos dentro de uma organização e pode ser utilizado como um poderoso instrumento de diagnostico da satisfação e motivação dos colaboradores no ambiente em que estão para o desenvolvimento de ações focadas nos objetivos e metas das organizações.

        Serão demonstrados os elementos que contribuem para um clima organizacional favorável, expor que as pessoas constituem o principal agente diferencial competitivo das organizações e a apresentação de uma empresa que obteve sucesso neste sentido.

CLIMA ORGANIZACIONAL

O clima organizacional é o indicador de satisfação dos membros de uma empresa, em decorrência do estado motivacional das pessoas que estão continuamente engajadas no sentido de satisfazer suas necessidades. Uma Pessoa motivada é levada a agir e a executar determinadas tarefas com dedicação, esforço e energia. A motivação é extremamente importante no que se refere aos aspectos do ambiente de trabalho, pois é um elemento fundamental para o bom desempenho das organizações.

A motivação deve ser atribuída à gestão estratégica de uma empresa, visto que é importante que os colaboradores sejam constantemente estimulados a crescer profissionalmente, tornando-se mais produtivos, satisfeitos e colaborativos. Os níveis motivacionais dos funcionários em uma organização refletem no bom ou no mau desempenho dos mesmos. É fundamental mantê-los motivados para que estes alcancem altos padrões de desempenho, proporcionando às organizações a obtenção de seus objetivos e metas.  Walger, Viapiana e Barboza (2014) apontam que é necessário investir em estratégias que promovam a motivação da equipe e a busca constante dos gestores na obtenção de melhores resultados.

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UM CASO DE SUCESSO NA EMPRESA ITAÚ UNIBANCO

Um exemplo de sucesso no que se refere a clima organizacional é o Itaú Unibanco, pois entende que o caminho para que uma empresa possa alcançar bons resultados, tanto para si e para a sociedade em que se preocupa em atender, começa dentro da própria instituição, com seus colaboradores. O Itaú Unibanco conta hoje com mais de 105 mil colaboradores distribuídos pelo Brasil e em outros 19 países atuando em agências bancárias e em centros administrativos, investindo continuamente no desenvolvimento dos mesmos com o intuito de obter um time formado por colaboradores qualificados e orgulhosos em pertencer à organização. O desenvolvimento do capital humano tem como critérios a meritocracia com instrumentos de remuneração variável atrelada as metas de crescimento para atração, capacitação e retenção de profissional e o alinhamento de interesses para que os colaboradores sejam constantemente motivados a desenvolver mais, de modo a atender melhor os seus clientes. O Itaú Unibanco dispõe também de programas motivacionais, criados com o objetivo de manter ou melhorar a sinergia entre as equipes e evitar a desmotivação das mesmas para gerar um diferencial competitivo. Não é à toa que, em 2015, o Itaú Unibanco foi eleito uma das melhores empresas para se trabalhar segundo a revista Você S/A.

O capital humano e a valorização do indivíduo são percebidos hoje como partes integrantes e atuantes no processo que gera uma parceria de sucesso e bons negócios e a gestão de pessoas dentro de uma organização é o procedimento que procura valorizar as pessoas que integram a mesma, proporcionando a todos que trabalhem de forma harmoniosa em busca dos objetivos organizacionais. As empresas que visam o crescimento devem enfatizar a motivação dos seus profissionais, contudo não devem apenas se preocupar com os elementos para o crescimento da organização, mas também com o bem estar dos próprios colaboradores. Os programas desenvolvidos pelo Itaú Unibanco foram criados para produzir o sentimento de preocupação com o bem estar de seus funcionários, pois Paro Neto (2015) afirma que não faltam métodos de engajamento e motivação às organizações, mas, muitas vezes, elas estão esquecendo o fundamental: gente precisa ser tratada como gente e o Itaú Unibanco pratica isto no “Fique OK” que é um programa de assistência ao colaborador com assessoria jurídica, psicológica, fisioterapêutica, de nutrição, orientação financeira e personal trainer. Toda assistência é feita via telefone 24 horas por dia e em sete dias na semana. Profissionais capacitados oferecendo suporte aos seus colaboradores. Paro Neto (2015) afirma também que para fazer com que as pessoas sintam que estão recebendo o tratamento de gente, é necessário leva-las a perceber que fazem a diferença no ambiente em que atuam e se identifiquem como protagonistas de projetos e o Itaú Unibanco explora este sentido com o programa “Rede de Ideias” voltada ao funcionário com a finalidade do mesmo sugerir ideias que venham contribuir para o sucesso da marca. Fazer com que ele seja inserido em todos os projetos e conquistas.

Buscar mecanismos para criar a motivação no ambiente interno de uma empresa e um clima organizacional favorável é importante, pois é um fator que influencia diretamente a produtividade e, consequentemente o lucro, mas nada disso será relevante se não houver uma liderança capacitada. Os líderes hoje têm um papel fundamental nos resultados das empresas, são também aqueles que buscam nas pessoas uma forma de fazer com que elas desenvolvam atividades que tragam uma satisfação pessoal, profissional e como ser humano. A função do líder é estimular a eficiência, produtividade, iniciativa, oferecer orientação, treinar, educar e principalmente ser criativo e aguçar a criatividade, Robinson (2013) afirma que ser um líder criativo significa certificar-se de que todos na empresa exercem suas capacidades e sentem suas contribuições valorizadas como parte do desempenho geral da empresa. Tanure (2011) confirma tais habilidades quando diz que o líder é capaz de estimular os funcionários dos pontos de vista intelectual e emocional, mobilizando-os para superar seus limites.