O Diabo Veste Prada
Por: daianedeoliveira • 29/4/2022 • Trabalho acadêmico • 689 Palavras (3 Páginas) • 202 Visualizações
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INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS
PSICOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO - PROF. NESMARIA S. C. ALVES
ADMINISTRAÇÃO – 2º PERÍODO
ALINE FARAGO AMADOR
BRUNO APARECIDO RODRIGUES MUNIZ
DAIANE LEANDRO DE OLIVEIRA
PAULO SÉRGIO CARVALHO SAMPAIO
RAYSSA GABRIELE SOARES ALVES
ANÁLISE DO FILME O DIABO VESTE PRADA.
PIRAPORA, MG.
O filme “O Diabo veste Prada” é uma produção norte-americana, adaptada do livro escrito por Lauren Weisberger. Conta a história de Andy, uma recém formada em jornalismo que aceita um emprego de assistente na de Miranda Priestly na famosa e conceituada revista de moda, Runway. No filme, ao observar o ambiente organizacional, assim como os estímulos externos e internos, é possível identificar vários perfis comportamentais. Analisaremos alguns deles a seguir.
Andrea Sachs, a “Andy” – É possível observar que a personagem ignora o mundo da moda, não liga para a aparência e despreza o produto que a empresa vende. Tanto que ela nem se deu a o trabalho de pesquisar e ir adequadamente vestida para a entrevista de emprego em um dos lugares onde a aparência importa. Seu principal talento é escrever e como ela é recém formada, tenta a vaga para ganhar experiência e no futuro trabalhar com o que a faz feliz. No novo emprego, ela aceita funções muito distante de uma jornalista, que envolve servir café, fazer trabalho de escola para as filhas da Miranda e passear com cachorro, além de estar disponível 24h para a empresa. Andy acaba abrindo mão de alguns valores importantes para ela, se colocando sempre como vítima da situação e se tornando o que mais desprezava. Ao perceber que a empresa não iria mudar por ela e que ela que deveria se adaptar a empresa, ela aprende novas aptidões, a se relacionar melhor, e a vestir-se bem. Porém, a falta de conhecimento dos seus próprios valores, a faz pagar um preço. Sem perceber, ela começa a abrir mão das coisas importantes para ela como: família, namorado e amigos. Tudo em benefício dos valores da empresa, tanto que o auge em sua carreira é a decadência de sua vida particular. Pode-se observar , que quando Andy percebeu que poderia transformar todos aqueles desafios em oportunidades, ela se dedicou de corpo e alma, abrindo mão de alguns valores pela sua obsessão pela carreira. Um exemplo de condicionamento positivo foi quando Andy foi na casa Miranda e fez tudo ao contrário das orientações passadas por ela, deixando a chefe nervosa. Então Miranda resolve puni-la com uma tarefa quase impossível, com consequência de demissão. Miranda solicita um manuscrito novo do livro Harry Potter para suas filhas. Andy não descansa enquanto não consegue cumprir a missão, surpreendendo e ganhando a confiança da chefe.
Miranda Priestly – Miranda é uma líder autoritária, agressiva, perfeccionista e arrogante. Faz uma gestão por conflito, expondo seus funcionários e tratando-os sob ameaças. É respeitada por medo e não por admiração. Apesar de seu jeito hostil, consegue bons resultados na revista e todos querem trabalhar para ela. Ela também é obcecada por trabalho e dedica sua vida em prol da revista. Esconde algumas vulnerabilidades, também por abrir mão de valores pela empresa, como não se dedicar ao casamento, por isso vive se divorciando. Acaba afastando as pessoas e blinda suas filhas gêmeas de tudo. Compensa a sua ausência materna dando tudo que suas filhas querem, não medindo esforços, inclusive sacrificando os funcionários da empresa para isso. O comportamento de Miranda é consequência de sua busca pela perfeição e satisfação profissional. Em relação as teorias de Behaviorismo, nota-se comportamento operante ao receber uma ligação da Miranda, que os personagens atendem imediatamente. Todos tentam aparentar extrema competência frente a Miranda e evitam exposição a suas críticas. Todos também evitam provocar a ira de Miranda. Os olhares de Miranda servem como reforço positivo ou negativo, aprovação ou desaprovação.
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