O EMPREGO X DESEMPREGO
Por: Rai Cortez • 25/4/2018 • Trabalho acadêmico • 3.366 Palavras (14 Páginas) • 359 Visualizações
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EMPREGO X DESEMPREGO
MANAUS
2016
EMPREGO X DESEMPREGO
MANAUS
2016[pic 3]
SUMÁRIO
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1 EMPREGO E SUBEMPREGO 4
1.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO EMPREGO FORMAL E INFORMAL 5
1.2 DESEMPREGO 7
2 EMPREGO X DESEMPREGO NO AMAZONAS EM 2014, 2015 e 2016 9
3 CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS 11
4 RELAÇÃO INFLAÇÃO X EMPREGO E DESEMPREGO 13
4.1 CURVA DE PHILLIPS 14
5 GRÁFICOS E TABELAS DO BRASIL DOS ÚLTIMOS 3 ANOS 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 19
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INTRODUÇÃO
Em linhas gerais, a história econômica, o emprego e até mesmo o desemprego, é uma história de pobreza, trabalhadores outrora já trabalharam fazendo 80 horas por semana, crianças trabalhando em fabricas, esses em condições precárias de trabalho e de inanição. Conforme o tempo passou, o mercado de trabalho e as condições trabalhistas mudaram e evoluíram, de forma significativa e positivamente. Porém, um problema não uma questão não foi resolvida, como lidar com a crise econômica. Este trabalho tem por objetivo explanar de forma sucinta a história e o desdobramento do emprego e do desemprego. Abordaremos o tema emprego e desemprego, mostraremos as vantagens e desvantagens do emprego e do subemprego, o conceituaremos. Faremos também uma apresentação das perspectivas dos economistas antes da Grande Depressão e depois em relação a crises econômicas. Em seguida, faremos uma explanação de dados nos anos 2014, 2015 e 2016 no Amazonas sobre o emprego e desemprego, sua queda de empregos formais e conseqüentemente o aumento de empregos informais e também de desempregados. Depois, abordaremos as causas e conseqüências do emprego e desemprego. Então, faremos uma relação com a inflação do emprego e desemprego, também explicaremos a curva Phillips. Ademais, mostraremos dados de tabelas e gráficos do Brasil dos últimos três anos sobre emprego e desemprego. Por fim, colocaremos nossas próprias concepções sobre o tema abordado para fim de considerações finais.
1 EMPREGO E SUBEMPREGO
O emprego pode ser compreendido como tendo duas vertentes, o emprego informal e o emprego formal, paralelo ao emprego está o desemprego. O emprego formal é caracterizado pela regulamentação do trabalho, tendo esse o direito ao seguro desemprego, férias, décimo terceiro salário, salário regulamentado entre outros benefícios para trabalhador formal. O emprego informal pode-se afirmar que é resultado de um novo âmbito capitalista, onde a reestruturação produtiva, também chamada de capitalismo flexível coloca novas bases para o trabalhador.
O trabalhador informal é originário de um momento que se iniciou o chamado desemprego estrutural, no qual ocorre um uso intensivo de máquinas, robôs e informatização, esses três elementos articulado contribui para a diminuição da utilização da mão de obra e consequentemente para a ampliação do emprego informal.
Dessa forma o emprego informal passa a ser também entendido como subemprego, sendo esse uma situação econômica entre o emprego e o desemprego, onde se caracteriza pela falta de regulamentação do trabalho. Cita-se os camelôs, prestadores de pequenos serviços, pequenos comércios como exemplos de empregos informais.
Esquematizado a seguir uma perspectiva sobre o que foi explanado:
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VANTAGENS E DESVANTAGENS DO EMPREGO FORMAL E INFORMAL
O trabalho informal é o trabalho sem vínculos ou benefícios fornecidos por uma empresa, sem carteira assinada, renda fixa, férias pagas, previdência ou qualquer outra segurança fornecida pelo Ministério do Trabalho.
O fator que dá mais força ao trabalho informal no Brasil é o excesso de tributos incidentes sobre o emprego. O principal problema é a falta de flexibilidade das leis trabalhistas, que estabelecem custos iguais para micro, pequenas, médias e grandes empresas.
Programas como o Simples Nacional tendem a diminuir os custos para as empresas mas em outros gastos que não os trabalhistas.
Com o desemprego, a requalificação de trabalhos e a competitividade, muitos optaram por se desvincular de empresas no início da década de 90. Uma tendência e crescimento que até hoje o governo tenta estabilizar, com programas como o Empreendedor Individual do Sebrae e a diminuição de impostos para abrir e manter empresas de pequeno porte.
O trabalhador informal não tem direitos como férias, décimo terceiro salário, hora extra remunerada, folga semanal remunerada, FGTS, licença paternidade-maternidade, seguro desemprego e, muitas vezes, o acesso a serviços de instituições financeiras que demandam a formalização do emprego para o acesso a tais direitos.
O trabalho formal é caracterizado pela contratação e assinatura da carteira de trabalho por uma empresa, garantindo a este funcionário todos os direitos previstos em leis e tendo ela a contrapartida dos deveres deste trabalhador para com a empresa.
Elaborado a seguir um esquema com vantagens e desvantagens do emprego formal e informal:
CARACTERISTÍCAS DO EMPREGO INFORMAL | |
VANTAGENS | DESVANTAGENS |
Poder de maximizar seus lucros Maior liberdade e flexibilidade com seus horários Margem maior de negociação de valores a serem pagos Sem influência de Sindicatos e Convenções coletivas de trabalho | Instabilidade Baixos rendimentos Baixa qualidade de vida Pouca Instrução Maior exposição precária de trabalho |
CARACTERISTÍCAS DO EMPREGO FORMAL | |
VANTAGENS | DESVANTAGENS |
Contratação e assinatura da carteira de trabalho Férias remuneradas Décimo Terceiro Salário Hora Extra Remunerada Licença Paternidade-Maternidade Seguro desemprego Entre outros benefícios previstos em lei. | Excesso de tributos incidentes sobre o emprego Falta de flexibilidade das leis trabalhistas Influências de Sindicatos e Convenções coletivas de trabalho |
DESEMPREGO
O termo desemprego alude à falta de trabalho. Um desempregado é um indivíduo que faz parte da população ativa (que se encontra em idade de trabalhar) e que anda à procura de emprego embora sem sucesso. Esta situação traduz-se na impossibilidade de trabalhar e, isto, contra a vontade da pessoa.
Desemprego é sinônimo de desocupação. Distinguem-se quatro formas de desemprego: cíclico, estacional, ficcional e estrutural.
O desemprego cíclico consiste na falta de trabalho durante um momento de crise econômica (isto é, de recessão). Trata-se, em geral, de períodos não demasiado extensos em termos de tempo e que se revertem a partir do momento em que se registram sinais de melhoria na economia.
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