O HIBRIDISMO CULTURAL

GUILHERME SAGINI

HIBRIDISMO CULTURAL

Segundo Peter Burke, que é um dos autores que melhor descreve o Hibridismo Cultural, pois se reserva apenas à função de analisar o tema isentando-se de lados e que separa muito bem os pontos a serem tratados individualmente, trás a discussão a priori os objetos no contexto de divergências, sejam elas de língua, música, iconografia ou de simples terminologias de diferentes grupos.

Segundo o autor, a “miríade das trocas culturais” é muito antiga, mas está cada vez mais rápida e vasta, principalmente em função de um mundo que foi aproximado pela globalização e pela internet. Logo, culturas macro que sempre foram afetadas por particularidades locais (e vice versa) , criam  um ciclo de trocas entre públicos fim   versus seus respectivos ponto de origem, ou seja, a cultura influenciadora recebe novos atributos da nova cultura “influenciada”.

Contextualizando o hibridismo cultural com o case um, verificamos que a legislação brasileira tornou nossas regras diferentes dos principais países do mundo, fato que compromete a economia atual, devido principalmente ao crescimento da população e ao  envelhecimento da mesma.

Este “fato híbrido”, quando advindo de num contexto global para nossa realidade local, trará a tona o case dois, onde nossos públicos de diferentes cenários (leia-se aqui de diferentes faixas etárias , culturas  e   de diversos pontos de vista) ; ao mesmo local de trabalho.

Acreditamos que estas pessoas agora disputando o mesmo espaço advindo de culturas tão diferentes gerarão ruídos, concorrência e até mesmo conflitos, porém, na mesma medida trarão riqueza ao circulo das experiências, maneiras, métodos e consequentemente um produto mais heterogêneo e por si só, mais rico e amplo.

É possível valer-se dá máxima de que grandezas iguais se anulam e grandezas diferentes podem ser somadas, acreditamos então, que com boa gestão de intercâmbio e respeito mútuo, todos têm a ganhar com esse hibridismo corporativo.

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