O Mercado Financeiro
Por: cleonicebelai • 15/12/2016 • Dissertação • 816 Palavras (4 Páginas) • 202 Visualizações
Mercado de Crédito
Produto: Empréstimo Pessoal
O Mercado de Crédito tem correlação com o ambiente macroeconômico que é influenciado pelo clico da produção e consumo. Nesse clico o consumo gera necessidade de produção, que gera emprego, que gera renda, que viabiliza o consumo. Essa relação “Produção vs. Consumo” é utilizada inclusive na contabilização do PIB - Produto Interno Bruto, pois movimenta a economia e gera riqueza para o país. O crédito, nesse ciclo atua como agente facilitador, seja por meio da concessão de empréstimos para pessoas físicas ou financiamentos para pessoas jurídicas. O acesso ao crédito viabiliza e potencializa consumo, o que o torna uma importante ferramenta de alavancagem econômica.
Definição do Produto
No Mercado de Crédito a principal atividade é a intermediação financeira. Através dessa atividade as instituições financeiras e bancárias atuam na captação dos recursos dos agentes superavitários, para emprestar aos deficitários, dando origem aos produtos de empréstimos.
Dentre estes abordaremos o Empréstimo Pessoal.
O Empréstimo Pessoal é produto de curto prazo, destinado as pessoas físicas sobre pagamento de juros mensais. É comercializado por bancos com carteira comercial (Bancos Comerciais, Múltiplos, Investimentos, CEF e Cooperativas de Crédito) e, Instituições Financeiras. Trata-se de uma linha de crédito não direcionado, ou seja, não é vinculado a aquisição de um bem ou serviço. Em outras palavras, o tomador utiliza o recurso como melhor lhe convir. Elencamos abaixo as principais características do produto:
• Prazo pré-estabelecido;
• Taxas de juros prefixadas;
• Liquidação através de cheques, carnê ou débito em conta;
• Incidência de IOF – Imposto Sobre Operações Financeiras.
A análise de perfil do cliente faz parte do processo de concessão e é uma importante ferramenta na redução de risco e inadimplência. Nessa análise algumas variáveis são muito relevantes, tais como, o valor do crédito, o custo da captação e os perfis dos clientes.
Vamos analisar estes fatores considerando o seguinte exemplo:
1. Consideremos um tomador de crédito correntista e com bom relacionamento junto ao banco.
Por ser correntista, a liquidação através do débito em conta, é provável e reduz o risco de inadimplência;
Com histórico bancário favorável, será liberado um limite mais elevado e o poderá considerar ainda, uma taxa de juros menor.
O prazo maior é um diferencial e, viabiliza a contratação do limite total;
Normalmente as taxas de juros, são vinculadas ao prazo, portanto, quanto maior o prazo, maior a incidência de juros e também, a rentabilidade para o intermediador financeiro.
2. Consideremos agora um tomador de crédito, não é “bancarizado” ou que não possui bom histórico como correntista, seu perfil é considerado de maior risco, logo, o limite de crédito liberado será menor e, estará sujeito a pagar maiores taxas de juros.
Preço
Os recursos ou “funding” para comercialização do Empréstimo Pessoal são captados pelos bancos através do CDB – Certificado de Depósito Bancário, CDI – Certificado de Depósito Interbancário e, pelas Sociedade de Crédito (Instituições Financeiras) através da Letra de Câmbio. O retorno financeiro é chamado de “spread”, que é fundamentalmente a diferença entre custo de captação do dinheiro, e os juros recebido pelo empréstimo.
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