O SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Unespar – Universidade Estadual do Paraná[pic 1][pic 2]

Campus Apucarana

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BRUNO HENRIQUE DE SOUZA

LEONARDO HENRIQUE RAMOS

VITOR __________________

SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

APUCARANA

2016

1. Introdução

O aumento da competividade no mercado faz com que as empresas sejam cada vez mais inovadoras, para que ao final do processo de produção tenha um produto de boa qualidade, que atenda as necessidades do consumidor e tenha um preço acessível. As empresas precisam de uma melhor gestão para se manter ativas e obter maior lucratividade com um processo produtivo eficiente evitando desperdícios que afetarão o resultado final. 

Pode-se definir estoque como insumos e matérias primas de todos os tipos que serão utilizados na linha de produção no momento exato desde o ingresso até o produto final e necessitam que sejam armazenados no espaço interno das organizações. O estoque está totalmente ligado a oferta da empresa e a demanda do mercado sendo imprescindível sua gestão com mais eficiência.

Seu uso correto dificilmente acontecerá a escassez de sua oferta no mercado. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) o controle de estoque possibilita receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; quanto comprar, quando comprar, o que comprar e quanto manter em estoque; controlar os estoques em termos de quantidade; valores e fornecer informações sobre a posição dos itens estocados; manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estado dos materiais estocados; identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados; evita o extravio de mercadorias; planejar as compras, evitando a estocagem de itens desnecessários; conciliar os saldos físicos com os contábeis; efetuar a promoção dos itens que não estão girando; permite acompanhar com maior rapidez das mudanças de hábito de consumo dos clientes.

Com grande importância se encontra o processo de gestão de estoque, que engloba não somente um setor, mas a empresa toda, desde a administração até o chão de fábrica. Existem vários tipos de estudos para uma gestão de estoque mais eficiente, onde a manufatura enxuta também chamada de Lean Manufacturing surge como uma alternativa, pois focaliza a redução de desperdício ao mesmo tempo em que aumenta a flexibilidade da produção, e garante a qualidade dos produtos e serviços. Esse estudo de manufatura enxuta foi implantado pelo toyotismo, onde possibilita que a empresa atenda de maneira competitiva as necessidades de cada cliente, reduzindo principalmente os custos da produção (Ferreira et. al. 2011).

Outro agravante que deve ser citado é a falta de inovação tecnológica de micro e pequenas empresas no setor de estoque, seja por falta de conhecimento ou de recursos, faz que sua produção seja mais lenta e seu controle menos eficiente demorando mais tempo para atingir o objetivo, ou pelo fato de que o controle digital do estoque torna a vida do administrador mais organizada e sustentável evitando futuros prejuízos, danos e furtos sendo imprescindível seu uso.

Este artigo tem finalidade apresentar os resultados de uma pesquisa onde foi feito um levantamento bibliográfico e bibliométrico de várias propostas de gestão de estoque e manufatura enxuta, visto que o mercado empresarial ultimamente está focando bastante na diminuição de custos e manufatura enxuta tanto no setor de estoque e armazenagem como em outras áreas da empresa, por exemplo a produção e na administração. Um dos objetivos específico é focar em artigos com exemplos práticos e aplicados em empresas reais, ou seja, com problemas e soluções também reais deixando a leitura mais fácil e fluente.

Para ajudar na Leitura do trabalho ele foi dividido em sete seções, se iniciando na introdução. Segundo tema foi o referencial teórico, abordando os pontos principias da pesquisa e dividiu em três sessões: Sistema Toyota; estudo da empresa Toyota; e por último Gestão de estoque e manufatura enxuta. A terceira parte ficou a cargo dos procedimentos metodológicos que foram utilizados para a confecção do artigo. Os resultados da pesquisa foram analisados na quarta seção do artigo. Na quinta parte o artigo propõe algumas reflexões e considerações finais da pesquisa. Na sexta seção foi relacionado todas as palavras chave da pesquisa, e por último e não menos importante foi divulgado como referência bibliografia todos os artigos que serviram como base para a confecção sete documento.

1. Referencial Teórico

1. Sistema Toyota

Com a concorrência cada vez maior entres as empresas, é preciso trazer inovações e diferenciar do seu próprio modo para destacar entre seus clientes, criando sempre aquele algo a mais. Porém, com a tecnologia avançando a passos largos, as indústrias precisam acompanhar as mudanças e reinventar a cada dia para manter suas vendas e não perder seu espaço.

A principal maneira para chamar cliente ainda está baseada no preço baixo, por isso, as empresas realizam esforços para baixar seus custos na produção e aumentar a produtividade ao mesmo tempo, tornando-se mais eficiente e eficaz. Ainda assim, disponibilizam um produto com qualidade, mas ao mesmo tempo em que tenha o melhor preço do mercado.

Baseado nisso, o modelo de administração Toyota, está cada vez mais presente nas organizações, onde o princípio básico é Just-in-time, em uma tradução livre para o brasileiro, é o produto certo na hora certa, ou seja, uma produção sem estoque, produzir o que a demanda necessita, economizando em espaço e usando apenas a mão de obra necessária.

Usando as palavras de Moden (1983) “manter um fluxo continuo dos produtos que estão sendo manufaturadas, a fim de se obter flexibilidade as alterações de demanda. A realização no momento exato, e significa produzir somente os itens necessários na quantidade necessária e no tempo necessário”.

Para que o modelo tenha resultado quando implantado, existem princípios a ser seguidos, otimizando a produção da organização: Sistema Kanban (Just-in-time); Adaptação da fábrica para flutuação da demanda; Redução de tempo na manutenção de máquina; Linha de produção padronizada; Layout eficaz e multifuncional (operadores que sabem fazer várias atividades da sua linha de produção; Programa de sistema de sugestão, pois quem está no cotidiano da atividade sabe de suas dificuldades e para o funcionário sentir dentro do planejamento; Sistemas de controle visual com painéis, descrevendo as metas e como está o andamento da produção, deixando todos os colaboradores da empresa ciente do que é preciso; e Administração por funções, gerenciamento por meio de grupos funcionais.