O Trabalho Artesanal
Por: DAYANNE MAGALHÃES • 3/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.500 Palavras (6 Páginas) • 272 Visualizações
INTRODUÇÃO
Durante a época do empirismo e da improvisação não tinham uma organização racional do trabalho, sendo que estavam preocupados em somente produzir e não analisavam o trabalho, Taylor através da observação da fábrica de onde ele trabalhava passou a se preocupar com a padronização dos métodos e processos de trabalho para eliminar o desperdício e aumentar a eficiência do trabalho. Vamos observar que após a revolução industrial Taylor e outros engenheiros dos Estados Unidos vão começar a aplicar a ciência da administração e Fayol por outro lado aplica a teoria clássica na Europa.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Trabalho Artesanal
Segundo o dicionário Michaelis, empirismo é conhecimentos práticos devidos meramente a experiência, e improvisação é ato ou efeito de improvisar, improviso.
A revolução industrial foi um processo de manufatura, criação de maquinas, linhas de montagem, fabricação em grandes escalas e etc. Antes desse período como era e como viviam as pessoas? No método de tentativas e erros, e com isso se improvisava. Na época os camponeses levavam dias para fabricar um sapato, a produção era demorada, e como era feito a mão, tinha-se controle maior das produções, e quando se precisava de algo maior se ia à busca por esses produtos, mas na maioria das vezes eles improvisavam as coisas.
Outro exemplo era a produção de tecidos que era um processo demorado. Depois da colheita da lã, ela tinha que ser afiada, para produzir um fio, e então tecida manualmente para formar tecido.
Os moveis eram confeccionados de forma rústica, sem nem um uso de maquinas, todos eram feitos de formar manual usando somente ferramentas que possuíam na época.
Antes do aparecimento do sistema de fabrica, a principal forma de produção era a oficina caseira, que se caracterizava pelo trabalho familiar ou por uma pequena manufatura, com trabalhadores assalariados e uma hierarquia de funções. Os trabalhos eram dirigidos pelo mestre-artesão, que podia contar dois de auxiliares contratados: os aprendizes e os jornaleiros. O aprendiz se preparava por um período, que variava de um a doze anos, de acordo com o oficio e depois, depois disso, estava apto a montar sua própria oficina ou, se não tivesse meios para isso, tornava-se jornaleiro, trabalhando por jornada em troca de pagamento.
2.2 Surgimento das Máquinas
Com um tempo surgiram as maquinas, assim ajudando a fabricar mais produtos em menos tempo. Embora as máquinas tivessem facilitado o trabalho sob certos aspectos, o trabalho nas fábricas criou muitos problemas para os operários, os mesmos passaram a trabalhar mais, eles tinham suas ações vigiadas, possibilitando ao capitalista o controle quase absoluto sobre o trabalho.
As maquinas funcionavam com certa autonomia, assim resolvendo: os altos preços que os artesãos cobravam pelo seu trabalho ( isso nas visões dos patrões da época ). As fabricas foram criadas, portanto, para disciplinar o trabalho e baratear seu custo.
Na fabrica existia uma hierarquia de funções que fazia com que houvesse um sistema de vigilância constante e punições aos que desrespeitassem as regras. Era imposto uma jornada de trabalho: o trabalhador tinha que esta no local de trabalho no horário definido e controlado por seus patrões. E o trabalho muitas vezes era perigoso, muitos operários trabalhavam entre 12 e 14 horas por dia, sendo eles homens, mulheres e criança.
Umas das praticas mais comuns no inicio da Revolução Industrial era o recrutamento da mão-de-obra infantil nos orfanatos. As crianças órfãs eram levadas para as fabricas, onde passavam a viver, sendo exploradas em jornadas de trabalho de ate 15 horas.
Com a revolução industrial, surgiram as indústrias nas cidades, com isso os camponeses saíram do campo para a capital buscando trabalho. Nos postos de trabalho os mesmos passaram por muitos sofrimentos, encontrando muitas vezes ambientes insalubres. Assim a mão-de-obra acabou sendo deixada de lado, pois já se falava em fabricarem grandes quantidades de produtos com as maquinas, ou seja, a mão-de-obra foi substituída pelas maquinas.
2.3 Taylor e a Administração Científica
Na década 1980 iniciou-se um novo modelo de gestão, a administração científica, representada pela própria trajetória de vida de seu principal autor, Frederick Wislow Taylor.
Taylor iniciou como aprendiz em uma oficina mecânica nas localidades de sua casa, onde trabalhava em maquinas e ferramentas. No ano de 1878, foi admitido por uma oficina de construção de maquinas, onde conseguiu por á prova suas teórias. Com o tempo se tornou gerente e mais tarde acabou alcançado o cargo de engenheiro chefe. Foi nessa época que ele desenvolveu uma série de dispositivos para o auxílio de cortes de metais e concluiu que o avanço da tecnologia deve acompanhar sequencial a evolução organizacional. Ainda nessa época, iniciou-se o estudo do tempo e conseguiu fazer o estudo do movimento como parte de sua técnica de estudo dos tempos.
É somente em 1911, que Taylor mostra ao mundo sua mais importante obra “Principles of Scientific Management” (Princípios de Administração Científica), que ficou eternizada.
Em suas primeiras páginas, Taylor afirma que “o principal objetivo da administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado”. (Taylor, 1911, p.nº. 24).
Essa teoria ficou dividida em dois períodos, sendo eles:
Primeiro Período: Chamado de período da Organização Racional do Trabalho (ORT). Concentrou-se na execução das tarefas pelos operários. Todos os conceitos foram desenvolvidos a partir do contato com os operários. A maneira como era realizado o trabalho mostrava que avia muita diferença tanto nas tarefas, quantos nas ferramentas.
Esse período incluiu os seguintes aspectos:
- Analise do trabalho e do estudo de tempos e movimentos;
- Estudo da fadiga humana;
- Divisão do trabalho e especialização do operário;
- Desenho de cargos e tarefas;
- Incentivos salariais e prêmios de produção;
- Conceito de homo economicus;
- Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto e outras;
- Padronização e métodos e de máquinas;
- Supervisão funcional.
Esse período se sua teoria garantiu a Taylor muito sucesso, de forma que ele levou esses conhecimentos para o nível gerencial, como uma maneira de preparar a organização para uma gerencia científica, em seu segundo período.
Segundo Periodo: Denominado de Administração Científica, esse período é marcado pela publicação de seu segundo livro, The Plinciples Of Management (1911).
É nesse período que Taylor apresenta seus princípios gerenciais, a saber:
- Principio do planejamento;
- Principio do preparo;
- Principio do controle;
- Principio da execução.
Apesar de ter promovido um grande salto na produtividade das indústrias a administração científica revelou alguns pontos fracos, devidamentes criticados, sendo eles:
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