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OTIMIZAR PROCESSOS COM PARTICIPAÇÃO

Por:   •  28/6/2021  •  Resenha  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  77 Visualizações

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OTIMIZAR PROCESSOS COM PARTICIPAÇÃO

O texto de Clemente Nobrega inicia mencionado o livro “The one best way: Frederick Winslow Taylor and the Enigma of Efficiency” do autor Robert Kanigel que trata da bibliografia de Frederick Taylor, um revolucionário de seu tempo que modificou a maneira de encarar a produção nas organizações com foco na eficiência. De fato, a ideia de maximizar recursos e garantir um menor tempo atraiu olhares das hoje grandes potências. Com a ciência da administração e com o conhecimento do “chão de fábrica” ele conceituou em unir a administração com o processo, minimizou as ideias marxistas e criou a metodologia onde a força bruta não seria a melhor maneira de atingir a máxima eficiência.  Ele também colocava em lados opostos o gerente e o trabalhador, dividiu o trabalho físico do tático e estratégico, o trabalhador deve ser passivo ao sistema e deve apenas se submeter a ele, assim colocando o capital e trabalhador andando juntos e em harmonia, subordinados não deveriam se preocupar com alternativas de execução, apenas executar. Este pensamento com certeza não iria tratar de suas individualidades e tão pouco contribuiria para diminuir a desigualdade e ações desumanas.  O retrato dos diversos modos de administrar que foram surgindo pós taylorismo, com empresas multifuncionais, com trabalhadores participativos nas decisões não explicam os resultados que grande parte delas não entregam quando convergem com barreiras do mercado, logo, voltam ao alinhamento com método de Taylor, onde a inteligência se priva somente a elite da responsabilidade dos executivos. Apesar de enfatizar as polêmicas, o autor recorre as melhorias que houve no setor produtivo, o aumento da produção e da qualidade de vida dos trabalhadores, tratando Taylor como um injustiçado intelectual que na contemporaneidade é reprimido, mas confirma que nenhuma solução apareceu melhor até agora. É evidente que a forma racional de produção e otimização no tempo é a excelência das maiores organizações, mas é preciso ser assertivo ao colocar em lados opostos o executivo e o executado, nem sempre o processo físico é apenas um mandado sem inteligência, a globalização, a troca de informações, os avanços tecnológicos e a mobilidade entre a sociedade transparecem níveis hierárquicos que justificam que este método pode não ser a melhor escolha. Grandes ideias do mercado advêm de trabalhadores do “chão de fábrica” que vivenciam dia a dia e trazem inovações no sistema do processo. O mundo passa por uma nova revolução, a indústria inteligente 4.0 vem mudando o cenário de operação manual, com a tecnologia as maquinas estão ganhando cada vez mais espaço na produtividade e para isso é preciso um compilado maior de ideias onde o intelectual deve abranger uma maior porcentagem de pessoas do que o lado operacional e gradativamente as participações quebraram barreiras com conceitos tayloristas.

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