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Objeto de Estudo da Microeconomia

Por:   •  25/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.298 Palavras (10 Páginas)  •  4.087 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

 O resumo e desenvolvimento de questões a respeito do objeto de estudo da Microeconomia tem como objetivo relembrar os alunos os conceitos de Microeconomia que eles estudaram no curso introdutório de Economia: o Capítulo 1 em questão trata do tema geral da economia. Destacando os temas da Microeconomia e conceito de mercado.  Onde o uso de exemplos que discutem os mercados de remédios e açúcares propiciam uma maior compreensão de conceitos econômicos abstratos.

  1. O OBJETO DE ESTUDO DA MICROECONOMIA

A economia divide-se em dois ramos principais: microeconomia e macroeconomia. A microeconomia trata do comportamento econômico individual das unidades, ou seja, dos consumidores, trabalhadores, investidores, proprietários de terra, empresas, enfim qualquer indivíduo que participe do funcionamento da economia. O papel da microeconomia é explicar como e porque essas unidades tomam decisões econômicas e revelar como os setores e mercados operam e se desenvolvem. Além de tratar das quantidades econômicas agregadas que são: a taxa de crescimento e nível do produto nacional, taxa de juros, desemprego e inflação.

  1.  Os temas da microeconomia

A microeconomia trata, em grande parte, de limites –limite de renda que o consumidor pode gastar, ou uma empresa investir, limites de horas de trabalho e lazer de uma pessoa. Assim a microeconomia trata como tirar o máximo proveito desses limites alocando recursos escassos.

  1. Trade-offs

Em economias modernas de mercado, consumidores, trabalhadores e empresas existe maior flexibilidade e poder de escolha na alocação de recursos. Assim a microeconomia descreve como os trade-offs (processos de escolha) podem ser resolvidos da melhor maneira.

Analisando as unidades econômicas é possível ver como cada uma reage diante de um trade-offs. Os consumidores possuem uma renda limitada que pode ser gasta em uma ampla variedade de bens, serviços ou poupada para o futuro. Mas com base em suas preferências os consumidores optam por maximizar o próprio bem-estar.

Enquanto os trabalhadores também enfrentam restrições e fazem escolhas (trade-offs), com outras variáveis como: quando e onde trabalhar, a qualificação necessária, o nível de salário pretendido, condições específicas de trabalho, oportunidade de mercado. Que atendam suas necessidades.

As empresas também encontram limitações referente ao que podem produzir e os recursos que podem empregar para produzir.

  1.  Preços e mercados

Todos os trade-offs se baseiam nos preços que consumidores, trabalhadores e empresas encontram. O consumidor ao comprar ele analisa sua preferência e o preço do produto. O trabalhador opta por vezes trabalhar mais para receber mais abrindo mão de seu lazer. Já as empresas decidem por contratar mais empregados ou comprar máquinas dependendo do preço de mercado ou salário vigente.

A microeconomia explica como os preços são formados. Em uma economia central os preços são fixados pelo governo. Economia de mercado pela interação entre consumidores, trabalhadores e empresas. Tal interação ocorre nos mercados (conjunto de compradores e vendedores que determinam juntos os preços de cada um dos bens).

  1. Teorias e modelos

Como toda ciência a Economia preocupa-se com fenômenos observados e a explicação dos mesmos se baseiam em teorias. As teorias econômicas formam a base para previsões e constroem modelos (representação matemática de uma entidade) para ajudar nessa análise.

 A estatística e a econometria ajudam a avaliar a precisão das previsões. A utilidade e a validade de uma teoria dependem de sua eficácia em explicar e prever o conjunto de fenômenos que tem por objetos. Assim as teorias são sempre testadas através da observação, podendo ser modificas, aprimoradas e até mesmo descartadas. Esse processo é fundamental para o desenvolvimento da economia como ciência.

É importante lembrar que as teorias são imperfeitas e que alguns aspectos comportamentais das entidades não são explicados eficazmente. Entretanto as teorias explicam uma ampla gama de fenômenos sendo uma importante ferramenta para administradores.

  1.  Análise positiva versus análise normativa

A microeconomia trata de questões positivas que se relacionam com explicações e previsões, e as normativas relacionadas com aquilo que se supõe que seja adequado.

A análise positiva descreve as relações de causa e efeito sendo fundamental para a microeconomia.

A análise normativa examina as questões ao que se supõe adequado, e envolve o planejamento das escolhas dentro de um plano de ação específico. Ela é influenciada por juízos de valor que de forma prática é a comparação entre aumento de impostos sobre dois produtos onde um será facilmente administrado, mas causará grande impacto enquanto o outro será o oposto.

Ao fazer um juízo de valor é preciso confrontar a equidade e a eficiência econômica. Quando tais juízos estão envolvidos a microeconomia não pode dizer qual melhor política a ser adotada, mas esclarece as escolhas, elucida as questões e estimula o debate.

  1.  O que é um mercado?

As unidades econômicas individuais são divididas em dois grandes grupos de acordo com sua função – compradores (consumidores e empresas) e vendedores (empresas e proprietários de recursos). É mais prático pensar nelas como compradores quando adquirem algo e vendedores quando estão vendendo algo.

A interação entre compradores e vendedores formam o mercado. Mercado, portanto, é um grupo de compradores e vendedores que, por meio de suas interações efetivas ou potenciais, determinam o preço de um produto ou de um conjunto de produtos.

Os economistas preocupam com a definição do mercado, ou seja, a determinação dos grupos de compradores e vendedores e da amplitude de produtos que devem ser incluídos em mercado particular.

Quando se define o mercado as interações potenciais entre compradores e vendedores podem ser tão importantes quanto as interações reais.

As diferenças significativas de preço de uma mercadoria criam possibilidades para as chamadas operações de arbitragem - prática de comprar a um preço mais baixo em certa localidade para vender a um preço maior em outra.

Os mercados estão no centro da atividade econômica e muitas das questões de economia estão relacionadas com o modo de funcionamento dos mercados, onde há concorrência entre empresas, satisfação dos consumidores, preços de mercado, dentre outros.

  1.  Mercados competitivos versus mercados não competitivos

 Um mercado é perfeitamente competitivo quando possui muitos compradores e vendedores, de tal modo que nenhum comprador e vendedor individual tem impacto significativo no preço, um exemplo desse mercado é o de produtos agrícolas onde nenhum vendedor ou comprador afeta o preço pois este segue um padrão de taxas pré-estabelecidas.

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