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Organização: Entidade que possui um propósito

Por:   •  18/6/2018  •  Resenha  •  2.654 Palavras (11 Páginas)  •  133 Visualizações

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CAPÍTULO 1

Organização: entidade que possui um propósito.

Administração: processo de coordenação do trabalho dos membros de uma organização para alcançar os objetivos de forma eficaz e eficiente.

Eficácia: alcançar os objetivos, visando os fins.

Eficiente: minimização de custos, visando os meios.

Funções básicas administrativas:

  • Planejamento: definir objetivos e desenvolver estratégias e ações para alcançá-los, minimizando a necessidade de revisões durante a execução; é determinar com antecedência o que será colocado em prática.
  • Organização: distribuir tarefas entre os membros e definir autoridades.
  • Direção: liderar e motivar os membros de uma organização.
  • Controle: monitorar o desempenho para garantir que os objetivos sejam alcançados.

Áreas funcionais da Organização:

  • Produção ou de operações: produção de bens ou prestações de serviços de uma organização.
  • Comercial ou marketing: satisfação do cliente.
  • Financeira: captação externa e aplicação de recursos financeiros.
  • Recursos humanos: gestão de pessoas para garantir alinhamento entre os objetivos individuais e organizacionais.

Os papéis gerenciais do administrador (Mintzberg):

  1. Interpessoais: forma como o administrador interage e influencia os outros, e incluem os papéis de símbolo (representação de uma organização), de líder (direção das atividades dos subordinados – motivação, orientação, persuasão) e de elemento de ligação (manutenção de redes de contatos com o exterior).
  2.  Informacionais: envolve os papéis de monitor (coleta e a análise de informações sobre a organização e seu ambiente), de disseminador (a partilha dessa informação com os membros da organização) e o porta-voz (transmissão para o exterior).
  3. Decisórios: é a essência do administrador, e incluem os papéis de empreendedor (identificação de oportunidades que potenciem o desenvolvimento da organização), de solucionador de conflitos, de administrador de recursos (em função dos objetivos e necessidades) e de negociador.

Habilidades do administrador (Robert Katz):

  1. Habilidades conceituais: são as mais sofisticadas e está relacionada à capacidade de coordenar e integrar os interesses de uma organização, permitindo decisões mais acertadas e inovadoras.
  2. Habilidades humanas: capacidade de se relacionar com outras pessoas – estabelecer relações com grupos de interesse externos da organização e agregar os membros internos em torno de uma visão estratégica.
  3. Habilidades técnicas: evidenciam-se na capacidade de usar ferramentas, procedimentos, técnicas e conhecimentos especializados relativos à sua área de atuação – indústria e mercado.

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O dever de um administrador varia de acordo com o
nível organizacional (estratégico, tático e operacional). Para os administradores de nível estratégico, as habilidades conceituais são mais preponderantes, enquanto as habilidades técnicas são mais requisitadas no nível operacional e as habilidades humanas são igualmente importantes em todos os níveis hierárquicos. [pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11][pic 12]

A administração no Brasil: o sistema de ação cultural brasileiro possui quatro grandes subsistemas: o institucional, o pessoal, o dos líderes e o dos liderados.

Concentração do poder: as decisões são unilaterais e os liderados devem cumprir sem questionar, o que gera dificuldade na inserção de práticas participativas.

Personalismo: tendência para cultivar a proximidade e o afeto nas relações interpessoais.

Postura de espectador: reflete a passividade e a conformação dos liderados perante o líder. Tal postura é um reflexo de protecionismo e da dependência que caracterizam historicamente a sociedade brasileira, evidenciado pela pouca iniciativa, medo de mudança e transferência de responsabilidade.

Aversão ao conflito: fuga à discussão assertiva dos problemas, intermediação e a procura por soluções mediadas.

Formalismo: excessiva dependência de normas e regulamentos que inibem o comportamento dos administradores e diminuem a competitividade das organizações.

Lealdade pessoal: permite que o sistema flua por meio das redes de relacionamento pessoais, evitando a rigidez do formalismo institucional. O principal impacto é a sobrevalorização das necessidades do grupo em relação às da organização.

Paternalismo: líder reproduz o papel de “pai protetor”, atendendo as necessidades de seu grupo, mas mantendo sua postura. A principal consequência desse traço está no preenchimento de cargos por confiança ou relações pessoais, invés do mérito individual.

Flexibilidade: um dos traços mais marcantes é o famoso “jeitinho brasileiro”, que permite a articulação entre as regras inflexíveis e formais e um estilo de relacionamento caracterizado pela informalidade e amizade. Dessa forma, a flexibilidade possibilita decisões rápidas e criativas, adaptadas a um ambiente em mudança.

Impunidade: é a tolerância em relação aos que pertencem ao mesmo gruo social, não punindo os ineficientes e transgressões nem premiando os mais merecedores, o que cria um clima de baixa motivação e permissividade.

Outras características do administrador brasileiro são:

  • Visão imediatista, com priorização de curto prazo.
  • Desvalorização do planejamento.
  • Adoção de estruturas organizacionais piramidais, com elevada distância hierárquica.
  • Sistemas centralizados e autocráticos.

O perfil das empresas brasileiras é caracterizado por um ambiente organizacional de elevada carga tributária, elevados custos de financiamento (a taxa de juros é altíssima), burocracia ineficaz e produtividade reduzida.

Todos esses fatores têm como consequência uma forte diminuição na competitividade das organizações brasileiras e o crescimento da economia informal.

Causas do fechamento das empresas brasileiras:

  • Falhas gerenciais: falta de capital de giro (descontrole de fluxo de caixa), problemas financeiros (situação de alto endividamento) e má localização (falhas no planejamento).
  • Causas econômicas conjunturais: falta de clientes, dívidas de clientes e recessão econômica do país.
  • Políticas públicas e legislação: falta de crédito bancário e problemas de fiscalização.
  • Logística operacional: instalações inadequadas e falta de mão de obra qualificada.

Fatores condicionantes do sucesso:

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