PIM I GESTÃO AMBIENTAL
Por: Dali2015 • 1/12/2015 • Trabalho acadêmico • 2.796 Palavras (12 Páginas) • 660 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
UNIP INTERATIVA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I – PIM I
Título: ADMINISTRAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA: O EXEMPLO DA DEFESA CIVIL DE ATIBAIA NA GESTÃO DE RISCOS E GERENCIAMENTO DE DESASTRES
Grupo: XXXXXXX
RA: XXXXXXX
XXXXXXXX
RA: XXXXXXX
Curso: SUPERIOR TÉCNICO EM GESTÃO AMBIENTAL
Semestre: 01/2015
Polo: ATIBAIA
Local: ATIBAIA
Ano: 2015
ÍNDICE
RESUMO 4
RESUMO
Apresentar o trabalho da Defesa Civil, no contexto da Gestão de Riscos e Gerenciamento de Desastres, destacando a importância dos Fundamentos da Administração, Comunicação Empresarial e Técnicas de Informática para o sucesso deste trabalho.
Palavras-chave: Desastres, Defesa Civil, Gestão de Riscos, Gerenciamento de Desastres,
INTRODUÇÃO
Este Trabalho tem o objetivo de apresentar a Defesa Civil de Atibaia como um exemplo de organização que tem como meta a Gestão de Riscos e o Gerenciamento de Desastres em seu Município. Para que esta meta seja atingida, é imprescindível que este órgão esteja estruturado minimamente, contemplando as áreas de administração, comunicação e tecnologia da informação, entre outros.
O trabalho está dividido em quatro capítulos:
O primeiro capítulo apresenta o contexto atual dos desastres no Brasil, definição de Defesa Civil e sua atuação frente aos desastres; o segundo capítulo apresenta a organização da Defesa Civil, destacando a importância de sua estruturação estar fundamentada nos princípios da administração para que a Gestão de Riscos e o Gerenciamento de Desastres tenha sucesso; o terceiro capítulo apresenta a importância da Comunicação Empresarial nas atividades cotidianas da Defesa Civil, inclusive na Gestão de Riscos e Gerenciamento de Desastres; o quarto capítulo aponta as contribuições da Tecnologia da Informação no desenvolvimento e execução nos trabalhos da Defesa Civil.
As considerações finais encerram o trabalho apresentando as conclusões acerca dos temas apresentados.
CAPÍTULO 1 – CONTEXTUALIZAÇÃO
A preocupação com os desastres e suas consequências cresce cada vez mais entre os cientistas, profissionais que atuam nesta área, organismos internacionais, governo e a sociedade civil.
Conforme o Manual do Participante do Curso de Atualização em Gestão de Risco de Desastres (2013):
“O Brasil possui um nível importante de risco de desastres, tendo em conta a crescente combinação de ameaças (especialmente seca, inundações e deslizamento de terras). O país sofreu mais de 30 mil desastres nos últimos 22 anos e a ocorrência de desastres vem se intensificando na última década”.
De acordo com a Instrução Normativa n. 1 de 24 de agosto de 2012, do Ministério da Integração Nacional, desastre é:
[...] resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um cenário vulnerável, causando grave perturbação ao funcionamento de uma comunidade ou sociedade, envolvendo extensivas perdas e danos humanos, materiais, econômicos ou ambientais, que excede a sua capacidade de lidar com o problema usando meios próprios. (INSTRUÇÃO NORMATIVA, 2012, P. 30)
Considerando os profissionais que atuam frente aos desastres, destaca-se a Defesa Civil, que é definida pela Lei n. 12.608, de 10 de abril de 2012 como o conjunto de ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação destinadas à redução dos riscos de desastres com vistas à preservação do moral da população, o restabelecimento da normalidade social e a proteção civil.
Todos os municípios, seja qual for o seu tamanho, devem estar preparados para enfrentar eventos adversos e para que isto ocorra de forma efetiva, é necessário que o órgão de Proteção e Defesa Civil esteja estruturado a fim de coordenar as ações de prevenção, preparação, resposta e reconstrução. Este órgão, deve estar devidamente equipado, sendo composto por profissionais capacitados, com habilidades interpessoais para trabalhar em equipe.
No Município de Atibaia, a Coordenadoria Especial de Defesa Civil, possui uma estrutura organizada, bem equipada, com profissionais treinados e em constante capacitação para atuarem em diversas situações.
A seguir, serão apresentados os princípios da Administração que norteiam a estruturação e o funcionamento da Defesa Civil e no caso específico do Município de Atibaia.
CAPÍTULO 2 – A ADMINISTRAÇÃO/GESTÃO NO AMBIENTE DA DEFESA CIVIL
Considerando que a administração, segundo SANTOS (1997), “consiste em tomar decisões relativas ao estabelecimento de objetivos estratégicos, táticos e operacionais, elaboração de estratégias de curto médio e longo prazos e criação de sinergia entre as partes organizacionais, visando atingir os objetivos organizacionais [...]”; é imprescindível que a Defesa Civil enquanto organização priorize as características administrativas no cerne da sua estrutura.
Sendo assim, alguns aspectos são primordiais aos profissionais da área: identificar oportunidades e prioridades, transformar ideias em ações, saber se comunicar, liderar, trabalhar em equipe, ter responsabilidade, disposição para correr riscos.
A Gestão de Riscos e o Gerenciamento de Desastres, são as ações principais da Defesa Civil e possuem seis etapas: Prevenção, Mitigação, Preparação, Resposta, Recuperação e Reconstrução e para cada uma delas são desenvolvidos objetivos e metas a serem alcançados. Neste contexto, decisões, ações, análises, operacionalizações ocorrerão nos diversos níveis da organização (estratégico, tático e operacional) para que as etapas da gestão da Defesa Civil sejam contempladas de forma satisfatória.
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