PLANO DE NEGOCIO 5 FORÇAS
Por: rosangelaribeiro • 4/5/2018 • Trabalho acadêmico • 4.624 Palavras (19 Páginas) • 244 Visualizações
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 6
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 8
3. DESENVOLVIMENTO 9
3.1 ANÁLISE SWOT 10
3.2 ANÁLISE DE CENÁRIO 12
3.3 MATRIZ BCG 14
3.4 DIAGNÓSTICO 16
3.5 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 17
4. CONCLUSÃO 19
5. REFERÊNCIAS 20
1. INTRODUÇÃO
O estudo tem como objetivo geral desenvolver e verificar a qualidade tecnológica, microbiológica e sensorial de pão isento de glúten elaborado com as farinhas de arroz e de batata-doce.
Atualmente, a adesão a uma dieta isenta de glúten é considerado como a primeira linha de terapia por portadores da celíaca doença, que tem sido comprovada para aliviar os sintomas na maioria dos casos e efetivamente prevenir complicações potenciais
A quantidade de glúten tolerável varia entre as pessoas com doença celíaca. Embora não haja nenhuma evidência para sugerir um único limiar definitivo, a ingestão diária de glúten menor que 10 mg não deve causar alterações histológicas significativas (AKOBENG; THOMAS, 2008). No Brasil para garantir a prática da dieta isenta de glúten foi promulgada a Lei 10.674, de 16 de maio de 2003, a qual determina que todos alimentos industrializados deverão conter em seu rótulo e bula, obrigatoriamente, as inscrições "contém Glúten" ou "não contém Glúten" (BRASIL, 2003). A pesquisa realizada por Araújo e Araújo (2011) mostrou que apenas 4,8% dos entrevistados lêem os rótulos às vezes ou raramente, e 95,2% lêem os rótulos frequentemente. O que mostra a preocupação dos celíacos com a veracidade das informações contidas nos rótulos dos produtos.
Estruturalmente o glúten é uma rede quaternária de proteínas formada pela adição de água e energia mecânica à farinha de trigo. Essa rede proteica tridimensional é quem confere as propriedades tecnológicas de escoamento e elasticidade, ou viscoelasticidade, à massa de pães (ALMEIDA, 2011). O glúten com sua particular reologia tem-se mostrado como um grande desafio aos pesquisadores no desenvolvimento de produtos sem glúten. Esse engloba barreiras tecnológicas não exclusivas ao campo das matérias-primas, mas também no processamento e na vida útil. As expectativas dos consumidores para pão sem glúten são muito influenciados pelos atributos dos pães tradicionais, fazendo com que os pesquisadores e os fabricantes procurem tipos de farinhas alternativas para a farinha de trigo. No entanto, é difícil obter a qualidade desejada sem usar algum aditivo, tal como gomas, emulsificantes, ingredientes lácteos, ou fibra alimentar que tem a capacidade de imitar as propriedades viscoelásticas do glúten (DEMIRKESEN; SUMNU; SAHIN, 2013). Assim, diversos pesquisadores focados no uso destes ingredientes em produtos sem glúten proporcionam possibilidades de produtos melhores no mercado
2. desenvolvimento
2.1 O PÃO
Define-se pão como sendo o produto obtido pela cocção, em condições tecnologicamente adequadas, de uma massa fermentada ou não, preparada com farinha de trigo, e ou outras farinhas que contenham naturalmente proteínas formadoras de glúten ou adicionadas das mesmas e água, podendo conter outros ingredientes. Um pão de boa qualidade, além de se encaixar nas definições acima mencionadas, deve ser sensorialmente adequado ao consumo. Grande parte dos produtos de panificação é composta por ingredientes que desempenham funções específicas no processo de formação da massa, os ingredientes básicos numa formulação de pão são: farinha, fermento biológico, sal e água. A farinha de trigo é o componente estrutural mais importante dos pães, sendo responsável por fornecer as proteínas formadoras de glúten, O glúten com sua reologia ímpar tem-se mostrado como um grande desafio aos pesquisadores de pães sem glúten. Para tanto, vários estudos mostram a aplicação de farinhas sem glúten no desenvolvimento de pães sem glúten.
A batata-doce: é fonte de energia, conforme Tabela 1, minerais e vitaminas, apresenta composição química que varia com a cultivar, condições climáticas, época de colheita, tratos culturais, condições e duração de armazenamento, a produção de farinha de batata-doce é uma importante alternativa para a valorização da cultura, pois se trata de um processo de baixo custo e, que sendo um produto diferenciado, poderá atender a um mercado crescente de produtos naturais e para fins especiais dse acordo com estudos de SAMMY (1970), a incorporação de farinha de batata-doce em pães provocou algumas mudanças na cor das amostras, com escurecimento gradual à medida que se elevou o grau de substituição. A casca do pão e sua parte interna apresentaram aspecto quebradiço, que se acentua com o maior teor de farinha de batata-doce. O volume específico dos pães diminuiu com o nível de substituição, bem como a compressibilidade e a extensibilidade.
3. DESENVOLVIMENTO
A contribuição do agronegócio é decisiva para o PIB, para a geração de empregos e exportações no nosso país. O setor irradia oportunidades e renda para toda a economia e é à base do desenvolvimento brasileiro. O AGRO está presente no dia a dia das pessoas, da alimentação às roupas, passando pelos combustíveis e móveis, chegando a instrumentos musicais e objetos de decoração, entre tantos outros itens. Ele representa mais de 1/5 do PIB brasileiro graças ao crescimento da produção agrícola e a explosão da produtividade nos últimos 50 anos. Nesse período, o Brasil passou de importador a exportador de alimentos, garantindo saldo positivo na balança comercial e divisas para o país. Já é ponto pacífico que o Brasil se destaca no cenário mundial de grãos, carnes e fibras, comprovando todos os dias sua eficiência produtiva no campo. Em Mato Grosso, nos últimos 23 anos, a produção agrícola estadual cresceu 656% e a área, 275%, segundo levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA). Este resultado comprova que a produção mato-grossense está entre uma das mais sustentáveis do mundo, com 62% da área do Estado preservada e 2/3 disto nas mãos dos produtores rurais. Segundo balanço da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) existe no Brasil 25 milhões de produtores e trabalhadores rurais, responsáveis por 70% de tudo o que o mercado interno consome.
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