Processo de Amostragem

Processo de Amostragem

As cinco questoes principais:

1. Deve ser extraída uma amostra?

2. Se sim, qual processo deve ser seguido?

3. Que tipo de amostra deve ser extraído?

4. Que tamanho ela deve ter?

5. O que pode ser feito para ajustar as taxas de incidência?

Amostra vs. Censo

Geralmente, uma amostra é a sempre a primeira escolha quando fala-se de pesquisa de mercado, uma vez que o censo, embora seja mais especifico, possui um custo muito mais caro. E portanto, usa-se de amostras, que são uma parte da população total como objeto de estudo.

Tomar cuidado com erros de amostragem e não amostragem.

Erros de Amostragem: Erros devido a amostra selecionada ser imperfeita ou não representar de forma completa a população, gerando resultados incoerentes.

Erros de não Amostragem: São todos os erros que competem aos pesquisadores, como erro na definição do problema, abordagem, escalas, elaboração do questionário, preparação e análise de dados, etc.

Etapas do processo

Definição da População: Etapa inicial do processo, consiste basicamente em definir quem é o público-alvo de interesse de quem se quer obter os dados. Este deve ser traduzido do problema de pesquisa e transformado em uma afirmação simples e direta.

Determinação da Estrutura de Amostragem: É uma representação dos elementos da população, consiste em uma lista ou conjunto de orientações para identificar essa população. No caso da nossa pesquisa, esse tipo de estrutura só será possível ou então viável de se construir durante a coleta de dados, por meio da coleta de dados demográficos básicos, número de telefone e questões de filtragem, que serão obtidas ao aplicar o questionário.

Técnicas de Amostragem

Existem 2 tipos de técnicas, as probabilísticas e as não probabilísticas.

As não probabilísticas contam com o julgamento pessoal do entrevistador para seleção de elementos da amostra de acordo com a conveniência ou tomada de decisão consciente sobre quais elementos considerar na amostra. Dentro deste grupo, existem ainda 4 tipos diferentes de técnicas que podem ser utilizadas:

1. Por conveniência: As unidades são selecionadas por conveniência, ou seja, porque estavam no local e no tempo preciso que os pesquisadores necessitariam. Exemplos disso são: uso de alunos, grupos de igreja, membros de organizações sociais, etc.

Ela possui a vantagem de ser a mais barata e mais rápida, uma vez que suas unidades são colaborativas, porém, é necessário tomar cuidado, pois este tipo de amostragem sofre de viés de seleção, ou seja, suas características podem ser bem diferentes, diferentes demais para poder classificar uma população como um todo. Por fim, não é o tipo mais indicado para pesquisas descritivas e causais, seu uso é mais significativo em pesquisas exploratórias.

2. Por julgamento: É um tipo de amostragem por conveniência que também conta com o julgamento do pesquisador, onde o mesmo escolhe os elementos da amostra que serão utilizados no estudo acreditando que eles representem a população. Como pontos positivos, é um tipo barato e rápido de realizar a amostragem, mas depende muito do conhecimento e julgamento do entrevistador, portanto, deve-se evitar generalizações.

3. Por cota: A amostragem por cotas também utiliza de outros tipos de amostragem como por conveniência e por julgamento, porém, também utiliza as chamadas cotas, ou seja, características que o pesquisador acredita que refletem a população de maneira geral e que devem ser utilizadas como base para escolha da amostra. Exemplos de cotas são: Gênero, etnia, idade, etc. Seu ponto positivo consiste em garantir que a amostra seja o mais parecido possível com a população, e como ponto negativo, há a chance de que o pesquisador erre ou deixe de fora uma cota importante para assimilação correta da amostra com a população.

4. Bola de neve ou autogerada: consiste na escolha de um primeiro grupo de entrevistados, geralmente de maneira aleatória, e então esse grupo indica outras pessoas que eles acreditem que também são parte da população-alvo