Produção de Texto Individual da Rotina à Flexibilidade: Análise das carcterísticas do fordismo

[pic 1][pic 2]

[pic 3]

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

ÉRIKA CICILIA DA COSTA CHAVES

produção de texto individual

da rotina à flexibilidade: análise das carcterísticas do fordismo fora da indústria

[pic 4]

Tabuleiro do Norte, Ce

2015

ÉRIKA CICILIA DA COSTA CHAVES

produção de texto individual

da rotina à flexibilidade: análise das carcterísticas do fordismo fora da indústria

Trabalho apresentado ao Curso  Bacharelado em administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Fundamentos e Teoria Organizacional

Prof. José Flaudio de Sousa

Tabuleiro do Norte, Ce

2015

1. INTRODUÇÃO

O referido trabalho trata do período de transição do "fordismo" ao "pós-fordismo”, apontando um período da história de produção em massa para a produção flexível, e das mudanças no mundo do trabalho, ocorridas devido a.

Destacando as transformações causadas por esse período podemos citar o aumento do desemprego e do trabalho informal, bem como a expansão do emprego no setor de serviços.

Esse trabalho é de suma relevância para aprofundamento dos temas estudados no segundo semestre e para a interação entre os mesmos.

Ao concluir esse trabalho espera-se analisar as características do fordismo e apontar as mesma no mercado de trabalho da atualidade, tanto no que diz respeito ao setor de serviços, bem como no setor de serviço do setor informal da economia da atualidade.

Destaco aqui ainda a importância do movimento fordismo para a economia, e que muitas das caraterísticas de nossa economia vem do mesmo. O fordismo gerou uma verdadeira revolução no mercado de trabalho que são vistas até hoje em nossa sociedade.

Apesar do Fordismo ser a base de grande parte das teorias de administração de empresas modernas, o Fordismo em sua forma original já não é aplicado nas empresas dos dias de hoje.

Com o enfraquecimento do modelo fordista de trabalho, entrou em cena a flexibilidade com o sistema produtivo flexível, que tem como exemplo Donald’s no setor de serviços e a venda de balas e confeitos no sinal de transito no trabalho informal, dentre outros. Nesse novo modelo de trabalho os trabalhadores devem ser flexíveis anovas mudanças no seu ambiente de trabalho, devem aprenderam diversas tarefas, ao contrário do fordismo que o trabalho se especializava em apenas uma e esta seria sua profissão para o restante de sua vida. No modelo fordista de produção o trabalho servia de rótulo para os trabalhadores.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL

O fordismo foi um sistema de produção criado por Henry Ford, daí a denominação fordismo e tem como principal característica a produção em massa, ou seja, o fordismo era um modelo de gestão empresarial baseado numa linha de montagem, onde cada empresa deveria especializar-se apenas na produção de um tipo de bem, ou seja, cada empresa deveria dedicar-se a apenas um tipo de serviço.

O fordismo é retratado no filme tempos modernos, onde Charles Chaplin atua como operário Carlitos, destacando as condições sub humanas de trabalho da época bem como a produção em massa a qualquer custo. Transformando os operários em verdadeiras máquinas, característica predominante da fábrica fordista.

O objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de produção, uma esteira rolante conduzia a produto, no caso da Ford os automóveis, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção.

Os movimentos fordista e taylorista foram os norteadores da indústria até meados da segunda metade do século passado. O modelo que teve início nos Estados Unidos, na indústria automobilística FORD, logo se espalhou por demais países, chegando inclusive no Brasil. O fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies. 

O método de produção fordista baseava em três princípios. Abaixo irei discorrer sobre os mesmos:

O primeiro deles é chamado de princípio da intensificação. Tal princípio consiste em reduzir o tempo de produção com o emprego imediato dos equipamentos e matérias-primas e a rápida colocação do produto no mercado.

Nesse princípio fica evidente na leitura do texto da rotina a flexibilidade: analise das características do fordismo fora da indústria.

 “O interessante é a busca a todo custo da eficiência. Da mesma forma que no fordismo havia um controle rígido do que estava sendo produzido em relação ao tempo gasto, no fordismo informal, há uma busca de atender ao maior número de carros no menor tempo possível (FRAGA, 2005, p.6)”

Nessa citação o autor deixa bem claro uma adas principais características do fordismo a relação custo benefício e tempo, acreditava-se que o tempo era crucial e que este deveria ser bem aproveitado de forma a gastar-se menos tempo para a produção.

O segundo princípio é o da economicidade que consiste em reduzir ao mínimo o estoque da matéria-prima em transformação, de tal forma que uma determinada quantidade de automóveis (a maior possível), por exemplo, já estivesse sendo vendida no mercado antes do pagamento das matérias-primas consumidas e dos salários dos empregados.