RESPONSABILIDADE SOCIAL COMO FACTOR DE DESENVOLVIMENTO PARA AS ORGANIZAÇÕES

    INTRODUÇÃO

O Presente trabalho tem como unidade temática, “ A Responsabilidade Social como factor de desenvolvimento para as organizações” O mesmo tem com grande foco seleccionar, entre os documentos disponibilizados, informações relativas as políticas de Empresas e a implementação das políticas de responsabilidade social como um meio para a sobrevivência e desenvolvimento das Empresas, onde a sistematização dessas informações nos ajudarão a perceber quais as sensibilidades das Empresas ligadas a Responsabilidade Social empresarial.

A globalização económica introduziu novos parâmetros em relação ao mundo do trabalho e nas relações entre Estado e sociedade trazendo as inovações tecnológicas, o desenvolvimento dos meios de comunicação, bem como a ampliação de novos direitos. Com isto, tentamos mostrar que as políticas de Responsabilidade Social, podem reflectir a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente das Empresas com todo o público com os quais ela se relaciona, e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.

O crescente aumento da complexidade dos negócios, o avanço de novas tecnologias, o incremento da produtividade levou a um aumento significativo da competitividade entre as empresas e, desta forma, elas tendem a investir mais em processos de gestão de forma a obter diferenciais competitivos. Ashley (2002, p.3) afirma que, por outro lado, as crescentes disparidades e desigualdades sociais obrigam a que se repense o desenvolvimento econômico social e ambiental. Assim, para responder a este desafio é necessário buscar novas respostas visando um desenvolvimento econômico sustentável que englobe os aspectos sociais, económicos e ambientais. Para as empresas, a responsabilidade social pode ser vista como uma estratégia a mais para manter ou aumentar sua rentabilidade e potencializar o seu desenvolvimento.

Isto é explicado ao se constatar maior conscientização do consumidor o qual procura por produtos e práticas que gerem melhoria para o meio ambiente e a comunidade. Além disso, o crescimento econômico só será possível se estiver alicerçado em bases sólidas e, portanto deve haver um desenvolvimento de estratégias empresariais competitivas que passem por soluções ambientalmente sustentáveis, socialmente corretas e economicamente viáveis. (Lewis, 2003, p.356).

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

Diante da necessidade natural de os indivíduos se organizarem e desenvolverem como sociedade, foi inevitável a evolução do conceito da responsabilidade, que tem sido ampliado e moldado em razão das exigências dos grupos sociais e a necessidade de buscar a valorização do trabalho, por meio de condutas sociais de amparo à dignidade do indivíduo.

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Em função da identificação do problema, formula se a seguinte pergunta de partida:

Como adopção da Responsabilidade Social contribui para o desenvolvimento das Organizações?

   FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE

De acordo com Lakastos (2006, p.76) hipótese é uma suposta resposta ao problema a ser investigado. Para o nosso trabalho formulamos a seguinte hipótese:

Quando uma empresa atua com a responsabilidade social, aumenta o seu relacionamento com diversos públicos relevantes. Aumenta a exposição positiva em mídia espontânea onde seus produtos, serviços e marca ganham maior visibilidade e possível aceitação.

OBJETIVOS DA PESQUISA

Os objectivos desta pesquisa científica representam, além das intenções propostas, possibilidades de obtenção de resultados mediante o trabalho realizado, sobre a Responsabilidade Social. Sendo assim, a pesquisa visa os seguintes objetivos: Um Geral e três Específicos.

    OBJETIVO GERAL

Analisar como a Responsabilidade Social contribui para o desenvolvimento de uma organização.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Identificar quais os tipos de Responsabilidade Social, e sua real importância para as organizações.
• Analisar quais as principais vantagens que as empresas obtêm, por aderirem a Responsabilidade Social empresarial.
• Analisar quais as perdas empresariais resultantes da falta de Responsabilidades Social.

JUSTIFICATIVA

A Responsabilidade Social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio significado de empresa.

Outra razão que também nos leva à construção deste trabalho, é o facto de que adoptar posturas éticas e compromissos sociais com a comunidade pode ser um diferencial competitivo e um indicador de rentabilidade e sustentabilidade a longo prazo. A ideia é de que os consumidores passam a valorizar comportamentos nesse sentido e a preferir produtos de empresas identificadas como éticas, cidadãs ou solidárias.

Para Idalberto Chiavenato (1999, Pág. 447), entre um Instituto que assume uma postura de integração social e contribuição para a sociedade e outra voltada para si própria e ignorando o resto, a tendência do consumidor é ficar com a primeira. Além disso, argumenta que ao actuar de forma ética e preocupada com seu entorno, o Instituto desenvolve valores e práticas com efeitos positivos sobre sua cadeia produtiva e seus colaboradores, gerando melhores resultados.

Em Angola, especialmente nos últimos cinco anos, a participação de empresas privadas em questões públicas tem sido mais amplamente discutida e várias empresas já começaram a encontrar formas de disseminar a cidadania Institucional, ou seja, a actuação do Instituto com Responsabilidade Social. O tema vem ganhando significativo destaque a nível nacional, assim como proliferam debates, seminários, prémios e publicações.

LIMITAÇÃO E DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

LIMITAÇÃO

Quanto a limitação, o nosso estudo não se transforma num guia único tendo em conta as dificuldades encontradas no que concerne a deslocação, acesso a dados da instituição estudada, limitações em termos de bibliografia, dificuldade financeira, sem descorar o facto de que alguns dos inqueridos mostraram-se indisponíveis a responder as perguntas, alegando falta de tempo e medo de serem mal conotados por algumas respostas negativas que pudessem dar.