Relatório Julgamento Sob Incerteza: Heurísticas e Vieses.

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Processo Decisório

Docente: André Marques Cavalcanti

Relatório - Julgamento Sob Incerteza:
Heurísticas e Vieses.

Discentes:

Andressa Augustinho de Azevedo Silva

José Henrique Douglas Brandão Chagas

Lucca Oliveira Meireles

RECIFE

2021

Todas as decisões tomadas na vida tem como base referências, probabilidades e crenças de certos eventos acontecerem. Muitas vezes, principalmente nos meios profissionais e organizacionais, essas probabilidades são expressadas numericamente. O artigo nos mostra que nós nos baseamos em heurísticas, que levam a vieses, para facilitar a chegada em um número probabilístico, e assim facilitando a tomada de decisão. Vemos também que tais heurísticas podem acarretar erros graves. Vamos falar principalmente das três heurísticas que usualmente são empregadas na elaboração de julgamentos: heurística da representatividade; heurística da disponibilidade e a ancoragem.

A representatividade no processo da tomada de decisão ocorre quando a decisão se baseia em heurísticas de semelhanças e representações, ou seja, estereotipa o indivíduo. Julgamentos utilizando essas probabilidades levam a erros graves, e consequentemente a alguns vieses:

 A probabilidade a priori tende a ser usada quando nenhuma referência é apresentada, a partir do momento que o indivíduo recebe alguma informação o leva mudar seu julgamento mesmo que aquela descrição seja apenas informativa. Já a insensibilidade ao tamanho amostral e a probabilidade posteriori ocorre quando se tem uma amostra mas ela é deixada de lado quando existe uma referência de representatividade, o mesmo ocorre com as chances posteriori, se um indivíduo retirar de uma caixa 5 objetos vermelhos e 1 verde e o outro tirar 10 objetos vermelhos e 7 verdes, vão associar que existem mais objetos vermelhos do que verdes mesmo existindo uma amostra, ela ignorada pela representatividade e definidas pelas estimativas intuitivas, o julgamento foi denominado pela proporção da primeira amostra 5 para 1 na retirada das cores e não pelo tamanho da amostra que é crucial na determinação das chances a posteriori.

  As concepções errôneas de possibilidade ocorre quando o indivíduo acredita que existe mais possibilidade de jogar uma moeda e ela cair mais vezes de forma aleatória do que cair sequencialmente só cara ou só coroa, ou quando um evento está acontecendo diversas vezes da mesma forma ele acredita que na vez dele o resultado mudará pois ele poderá quebrar a sequência, porém esse viés leva a coletar amostra de tamanho inadequado a uma super interpretação dos dados obtidos.  

A insensibilidade da previsão ocorre quando as previsões são feitas com frequência pela representatividade, por exemplo, se uma pessoa recebe informações sobre determinados produtos, e dizem que um dos produtos é de ótima qualidade e o outro é de péssima faz com a descrição torne um favorável, mas quando a previsibilidade é zero e é ofertado um produto de cada para pessoa por si só equipar os resultados, a previsibilidade é perfeita.

A ilusão de validade é a confiança depositada em uma previsão, suponhamos que uma pessoa que está com farda de policial esteja passando em determinado local, a representatividade da farda faz com que exista limitação no julgamento correto, gerando uma precisão escassa, inconfiável e ou datada e criasse um ciclo de redundância pois as pessoas depositam muita confiança nessas previsões prévias e rasas dos fatos. A repetição desses inputs diminui a exatidão e eleva a confiança, levando as previsões a uma grande probabilidade de erro.

Concepções errôneas de regressão no artigo desenvolve que se uma pessoa errar e foi punida por esse erro ela tende a melhorar e se ela fez algo muito bom e foi elogiada, posteriormente seu resultado não será tão bom, pois a ocorrência da regressão é algo que ainda não é tão claro, então superestimam a punição e subestimam a recompensa, deixando de certa forma no final da conceitualização desse tema uma crítica aos estudiosos acerca da regressão, que é uma condição humana e acontece, porém ela vista como uma fatalidade e sempre buscamos explicar o porque mesmo sendo parte normal do curso da vida.

Heurística da disponibilidade, como seu nome induz, é a tendência para basear os julgamentos e probabilidades em eventos ou informações que estão facilmente disponíveis na memória. As pessoas tendem a recordar com mais facilidade acontecimentos frequentes e recentes ou acontecimentos marcantes do ponto de vista emocional. Assim como a disponibilidade é útil para estimar uma probabilidade, por conta que, geralmente, a frequência de ocorrências são proporcionais às recordações, ela também é afetada negativamente, e leva a alguns vieses previsíveis: