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Republica - Divisão

Por:   •  22/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  523 Palavras (3 Páginas)  •  241 Visualizações

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Universidade Paulista

Instituto de Ciências Humanas

Paulista

Ciências Econômicas – 2º semestre

Economia e Ética

Ana Maria Belavenuto

A República - Platão

Claudia Cristina Kawamura Malke T28456-2 CE2P04

Erico Máximo Gomes Galvalisi B992CJ-9 CE1P04

Leanderson Souza Luz C378DI-1 CE1P04

Tamires Ferreira da Silva C353GH-2 CE1P04

Setembro/2014

Explique porque Platão afirma que a liberdade redunda em anarquia?

De acordo com a obra “A República de Platão” dentro da descrição de democracia, ele cita que é um sistema de governo agradável, a não ser que fosse dotado de excelente caráter, ninguém poderia se tornar homem de bem, se não tivesse cultivado a virtude e o belo desde cedo, pois neste sistema conta-se com a liberdade, onde as descobertas de tudo que é prazeroso, com um Estado e a criação falha, todas as advertências e reprimendas despertarão revolta, a oposição e a guerra interna. Tendo por base a alma vazia de ciência, de hábitos nobres e de princípios verdadeiros que são guardiões e protetores da razão nos humanos, opiniões falsas e presunçosas tomaram posse de seu lugar. O jovem que têm em seu poder a insolência, a liberdade à anarquia, magnificência ao deboche, coragem à imprudência, é o jovem que mergulha nos prazeres vulgares e esquece a sua pátria. Não dispensa dinheiro, esforços e tempo para prazeres supérfluos do que para os necessários, estabelece uma espécie de igualdade entre os prazeres, não menospreza nenhum, mas os iguala. Seus familiares o instruindo, o jovem se demonstra incrédulo e defende que todos são de mesma natureza e deve-se igualmente estimá-los. Em sua vida esse jovem não conhece ordem, necessidade ou disciplina, mas considera sua vida agradável, livre, feliz e se mantém fiel a ela, desprendendo-se de qualquer autoridade que o discipline.

A liberdade apenas redundará em anarquia quando a criação e o Estado gerarem cidadãos democráticos de forma permissiva; para que o Estado democrático não acabe em anarquia, é necessário um Estado com regras claras que auxiliem em uma criação cidadãos que desfrutem do livre-arbítrio de forma a não prejudicar a terceiros, incentivando-os a busca do conhecimento e coibindo a impunidade de forma veemente, para conseguir um Estado justo e com credibilidade perante a população.

A anarquia consiste em ausência ou desrespeito ao governo, se instaurado e ainda às classes sociais; inclusive as diferenças criadas pela natureza são esquecidas, a liberdade torna-se o bem supremo, o que adiante levaria à destruição, pois o anseio cada vez maior à desobediência às regras e as leis do governo, tornam-se todos os cidadãos escravos deste exagero, que resulta em servidão tanto para o Estado quanto para o individuo, ignoram qualquer lei que ameace sua liberdade. Surge então a Tirania, o governo de um, do cumulo da liberdade, o tirano por sua vez, a fim de organizar a total anarquia que reinou, impõe força sobre todos, gerando injustiça, numa sede de poder, ignora seus semelhantes, colocará os pobres contra os ricos, mostra-se amigo do povo, dando privilégios, guerras para que sempre tenham a necessidade de liderança, acontecendo até de se tirar o dinheiro do seu povo pra se manter, a liberdade acaba morrendo em quem mais possuía.

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