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Resenha "O Diabo Veste Prada"

Por:   •  12/3/2019  •  Resenha  •  588 Palavras (3 Páginas)  •  310 Visualizações

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Resumo: “O Diabo Veste Prada”

O filme “O Diabo Veste Prada” nos apresenta diversas situações importantes de lição para a sobrevivência no mundo empresarial. Encontramos nele uma chefe altamente exigente, crítica, mas também competente e capaz de se antecipar a decisões. Por outro lado, encontramos uma recém formada jornalista que está em busca de uma oportunidade na sua área e decide aceitar outra vaga para alavancar seu lado profissional.

Miranda é uma chefe que por determinadas vezes pode ser classificada como quem “abusa do poder”. Em muitas situações não é clara em seus pedidos e necessidades, o que gera em sua equipe confusão e torna o ambiente de trabalho demasiadamente estressante. Dificilmente reconhece o sucesso de um subordinado, o feedback é praticamente inexistente, diante de um erro cometido por ele, a chefe jamais dialoga para leva-los à excelência, pelo contrário, a rotatividade de seus assistentes é frequente, pois Miranda espera sempre a perfeição e não admite ter que treiná-los para apresentar tal resultado. Por diversas vezes a chefe chega a ser desagrável e inoportuna, como ao citar o tamanho da roupa utilizada por sua assistente.  Por outro lado Miranda é atualizada e inteligente como ninguém, o que a fez alcançar a mais alta posição em seu ramo, sendo capaz de intimidar até mesmo os melhores. O resultado de tudo isso foi o máximo reconhecimento em sua vida profissional e uma coleção de fracassos em sua vida pessoal.

Andrea é uma jornalista em busca de uma oportunidade para iniciar sua carreira. Vai em busca de uma vaga diferente da idealizada, para que isso sirva de alavanca em sua vida profissional. Já na entrevista ela demonstra determinada ousadia, e apesar de não se adequar aos padrões da empresa, reconheceu que o mercado é competitivo e a partir de então adaptou-se ao ambiente, o que a fez ganhar confiança em si mesma e despertou novas “rivais”; apesar de não ser bem aceita em seu ambiente de trabalho, ela demonstrou seu alto valor de trabalho em equipe quando prestou assistência a uma delas. Essa personagem buscou ser ética quando foi designada a substituir a colega de trabalho Emily em sua viagem a Paris, apesar de tudo evidenciar que Emily não poderia estar presente devido ao seu acidente, Andrea a informou quanto a decisão de Miranda de escolhê-la para a acompanhar ao evento. Andrea se destacou por fazer sempre além do solicitado, em determinado momento da estória conseguiu algo inédito até então – surpreendeu a chefe se antecipando ao seu pedido, entregando para suas filhas as cópias dos livros quase impossíveis que ela havia solicitado – e isso a tornou digna de confiança. Desde quando foi admitida, Andy - como era chamada em sua vida pessoal - passou a viver para o trabalho, o que afetou profundamente seus relacionamentos.

A personagem diabólica conseguiu se antecipar à sua demissão, mas para o mercado (que não poupa ninguém), ela já estava dentro do “prazo de validade”. O filme também retrata em determinado momento a diferença entre homens e mulheres perante o mundo empresarial, quando cita que “se Miranda fosse um homem, ninguém jamais a criticaria...”. Andy estava se comportando como Miranda, colocando tudo em risco para alcançar seu objetivo profissional; se esqueceu de seus próprios valores pessoais, mas em determinado momento viu que nem sempre faz sentido. Andrea teve um comportamento diferente de todas as assistentes anteriores, mesmo assim se destacou. Quando analisamos as lições que podemos retirar desse filme, concluímos que deve existir equilíbrio na vida pessoal e profissional. O ser humano não é uma máquina.

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