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Resenha - O Diabo Veste Prada

Por:   •  17/1/2024  •  Resenha  •  676 Palavras (3 Páginas)  •  60 Visualizações

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Resenha – O Diabo veste Prada

De início, somos introduzidos ao filme com a personagem principal ‘’Andrea Sachs’’, uma jovem mulher, recém formada em Jornalismo e que está buscando espaço no competitivo mercado de trabalho atual. Ela recebe uma indicação para uma entrevista de emprego em uma conceituada revista de moda de Nova York.

Muito entusiasmada e pouco conhecedora sobre o universo da moda contemporânea, a moça é submetida à uma entrevista com a temida Miranda Priestly, editora-chefe de tal revista e muito respeitada por todos os seus funcionários.

Pode-se notar uma leve arrogância por parte de alguns funcionários e também da própria Miranda Priestly, em relação à personagem principal. O filme ressalta isso com o uso de olhares discretos, comentários e pré-julgamentos sobre o comportamento e aparência da jovem Andrea Sachs. O que qualificaria como uma certa falta de ética, em meio profissional, não respeitando a cultura da mesma. Eles tratam o processo de se adequar as vestimentas da organização como se fosse um rito de iniciação.

Ela finalmente é aceita para trabalhar como assistente pessoal de Miranda, e logo começa a perceber que aquele não seria um serviço fácil, pelo contrário, seria algo que lhe exigiria muita responsabilidade, força de vontade e dedicação. Características essas que são demonstradas ao longo do filme, comprovando que Andrea, de fato, é uma ótima profissional.

Porém, em certa parte do filme, ela começa a se auto questionar se aquilo tudo era o que realmente queria, e se estaria disposta em abrir mão de boa parte de sua vida pessoal, em troca de um trabalho muito desejado. Pois, em diversos trechos do longa-metragem, ela sempre é lembrada pelos demais funcionários de que ‘’Muitas mulheres se matariam para estar no seu lugar’’.

Ao adquirir reconhecimento e admiração de sua chefe, pelo serviço prestado, ela é convidada por Miranda para uma viagem à Paris, sendo responsável por acompanhá-la em um grande evento de moda. Nesse ponto, Andrea repensa bastante sobre suas escolhas, pois sua vida pessoal com seus amigos e com seu namorado, estava se deteriorando aos poucos.

Além disso, vários fatores a levaram a uma grande pressão psicológica na tomada de decisões, quando se “colocava na balança” a sua vida pessoal de um lado, e o prestigiado emprego de outro. Como as exigências impostas por sua chefe, a cobrança por serviços complexos em curto espaço de tempo, chegando quase ao “impossível” de se realizar.

Sobrecarregada em todos os aspectos, Andrea percebe que aquele trabalho é realmente para quem ama, e que esse não era o seu caso e nem a sua essência. Pois no momento atual de sua vida, não estava disposta a sacrificar o que mais amava, seus amigos, seu querido namorado, além da sua verdadeira personalidade e cultura, para viver em um mundo de glamour e luxo.

Apesar do filme se chamar “O Diabo veste Prada”, e o leve intuito do filme de se colocar a editora-chefe como uma “vilã” da história, esse não foi o meu entendimento. Creio que as duas estavam desempenhando o seu papel na empresa, Andrea como assistente e Miranda como sua chefe, por mais exigente que esta aparenta ser.

De modo geral, é inegável o fato de que Miranda é uma ótima líder e desempenha um excelente papel, com muita competência na empresa. Ela possui basicamente todas as características que um verdadeiro líder precisa ter: respeito, moral e liderança na tomada de decisões. Qualidades essas que a tornam uma profissional indispensável no local de trabalho, o que fica bem claro na parte final do filme, ao afirmar que a empresa não seria a mesma sem ela no comando.

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